domingo, 24 de abril de 2016

Mulher com câncer em estado avançado se casa na capela de hospital

Mulher com câncer em estado avançado se casa na capela de hospital
A ex-fotógrafa, Lidiane Regina Viana dos Santos, é paciente em estado terminal de câncer, mas nem por isso deixou de realizar o seu sonho do casamento. Ela realizou o antigo desejo de oficializar sua união com o namorado, Edgard Bezerra, na última sexta-feira (22), na capela do Hospital Universitário de Brasília (HUB).
Com 18 anos de relacionamento, o casal tem uma filha de 4 anos. A cerimônia foi possível graças ao auxílio de uma associação de voluntárias, que conseguiu a doação do vestido da noiva, além do bolo, do buquê e das fotos do casamento. A celebração foi rápida, durando alguns minutos. As informações são do G1.
“Planejávamos nosso casamento no civil em um cartório de Sobradinho, mas, por consequências do destino, tivemos de fazer no hospital. Gostei muito da parceria com o pessoal do HUB. Como a Lidiane não tinha condições de sair, a equipe médica que a está atendendo não deixou ela desanimar nem desistir do sonho dela", afirmou Edgard.
 


    Sendo réu, Cunha poderia assumir Presidência?

    • comentários

    Agencia BrasilImage copyrightAgencia Brasil
    Image captionSe Temer assumir o comando do país, Cunha pode ocupar cargo inteirinamente
    Conforme se torna cada vez mais iminente a possibilidade de o vice Michel Temer assumir a Presidência da República no lugar de Dilma Rousseff, cresce a discussão em torno do segundo nome da linha sucessória, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, que desde março é réu em uma ação penal.
    Se Temer assumir o comando do país, a Constituição prevê que o chefe da Câmara passará a ocupar interinamente seu cargo nos momentos em que o presidente estiver fora do país, em compromissos internacionais.
    Outro artigo da Constituição, no entanto, pode servir para barrar essa possibilidade, acreditam alguns juristas. Se Dilma for afastada, a questão provavelmente será levada ao Supremo Tribunal Federal (STF), que terá que decidir se Cunha pode ou não assumir a Presidência em caso de ausência de Temer.
    O artigo 86 da Carta Magna estabelece que, "admitida a acusação contra o Presidente da República, por dois terços da Câmara dos Deputados, será ele submetido a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal, nas infrações penais comuns, ou perante o Senado Federal, nos crimes de responsabilidade".
    Já o parágrafo primeiro desse mesmo artigo acrescenta que o "Presidente ficará suspenso de suas funções nas infrações penais comuns, se recebida a denúncia ou queixa-crime pelo Supremo Tribunal Federal".
    Em outras palavras, o presidente eleito fica afastado do cargo ao virar réu em ação criminal. O raciocínio seria o seguinte: se o presidente é afastado caso o STF o torne réu, como Cunha, que já está nessa posição, poderia assumir a Presidência do país?
    "É o tipo do caso que a judicialização é benéfica. O Supremo teria que ser consultado para esclarecer quem ficaria no lugar do presidente em caso de viagem. Teria que decidir se a posição processual que ele (Cunha) tiver no momento da viagem o impede de assumir a Presidência", afirma José Gregori, ex-ministro da Justiça do governo Fernando Henrique Cardoso.
    O próprio ministro do STF Gilmar Mendes aventou a possibilidade dessa discussão, ao ser questionado por jornalistas.
    "O que eu disse foi questão da possibilidade de assumir ou não em substituição (a Temer). O que eu disse é que tinha que reparar como seria interpretado o artigo 86 (da Constituição) que diz que, no caso de presidente da República, recebida a denúncia é afastada, depois da licença da Câmara. Teria que saber se isso seria aplicado e como seria", disse, segundo reportagem do jornal Folha de S.Paulo.
    Image copyrightAgencia Brasil
    Image captionSe Senado referendar decisão de iniciar processo de impeachment contra Dilma, ela será afastada e seu vice, Temer, assume Presidência
    O constitucionalista Ives Gandra, por sua vez, acredita que os casos são totalmente diferentes e que o artigo 86 não se aplicaria ao presidente da Câmara. Isso porque, no caso de Cunha, a denúncia que foi aceita pelo STF não foi autorizada por dois terços da Câmara antes – e nem isso seria possível, pois o artigo refere-se ao presidente da República.
    "Essa hipótese do parágrafo primeiro é vinculada ao caput (o texto inicial) do artigo. Então a origem dessa possibilidade é a admissão da acusação pela Câmara por dois terços. Essa tese (de que Cunha não poderia assumir a Presidência por ser réu) não passaria no Supremo", disse.
    "O Cunha está sendo denunciado no STF. Mas enquanto ele não perdeu o mandato, ele exerce todas as suas funções em plenitude, inclusive aquela de poder substituir interinamente o presidente nas viagens que ele fizer", acrescentou.
    Para Gregori, Temer, caso assuma "numa situação como essa", deve evitar deixar o país, a não ser que haja uma "necessidade imperativa".
    Cunha foi tornado réu em uma ação que o acusa de corrupção passiva e lavagem de dinheiro em uma operação irregular de venda de sondas para a Petrobras. Ele também foi denunciado pelo fato de ter ocultado milhões de dólares em contas na Suíça, mas o Supremo ainda não decidiu se também abrirá esse processo.
    Independentemente de uma nova consulta ser realizada ao STF sobre a possibilidade de Cunha ser presidente interino do país, a Procuradoria-Geral da República (PGR) já apresentou ao Supremo em dezembro um pedido de afastamento de Cunha do cargo de presidente da Câmara e de seu mandato de deputado. O argumento é que ele usa o cargo para atrapalhar investigações contra si na Justiça e no Conselho de Ética da Câmara.
    Até agora, no entanto, o Supremo não tomou uma decisão. O relator do caso, ministro Teori Zavascki, disse na terça-feira a jornalistas que ainda não há previsão de quando levará a questão para análise dos colegas. "Estou examinando", afirmou.
    Já o ministro Gilmar Mendes indicou, ao falar com a imprensa, que a demora poderia ter relação com falta de elementos suficientes para afastar Cunha no pedido apresentado pela PGR. "Teori até hoje não trouxe porque não vislumbrou os pressupostos para isso", disse.
    Para o professor da faculdade de Direito da FGV-Rio Ivar Hartmann, já há motivos suficientes para o STF afastar Cunha da Presidência da Câmara. Ele critica o fato de até hoje a Corte não ter tomado uma decisão.



    quinta-feira, 21 de abril de 2016

    Suspeito de homicídio é preso em Santo Estevão

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    Suspeito de homicídio é preso em Santo Estevão
    Foto: Polícia Civil



    Suspeito de envolvimento em homicídios ocorridos em Santo Estevão, cidade distante 148 quilômetros de Salvador, o vigilante Valnei Bispo Carvalho, o Nei, de 35 anos, foi preso, na terça-feira (19), com um revólver calibre 38, municiado, por uma equipe do Departamento de Polícia do Interior (Depin), num posto de combustíveis, na BR-116.

    Uma equipe de investigadores da Coordenação de Apoio Técnico a Investigação (CATI), do Depin, recebeu informações sobre um veículo com características semelhantes ao mesmo utilizado num homicídio ocorrido, recentemente, em Santo Estevão, que trafegava na altura do município de Antônio Cardoso, na BR-116, e o interceptaram. No volante do carro quem dirigia era Nei, o qual acabou flagrado com a arma e munições.
    Conduzido à DT/Santo Estevão, ele foi autuado em flagrante pela delegada Milena Calmon e ficou custodiado na carceragem da unidade policial à disposição da Justiça. A arma e o veículo apreendido já foram encaminhados para perícia.

    terça-feira, 19 de abril de 2016

    Falta de crédito dos politicos pode levar o país as eleições ja

    Ao ouvirmos os  noticiários do m Brasil, ouvimos o quanto é grande a quantidade de pessoas  envolvida m escândalos, em  especial os políticos.
    As pessoas perderam a fé no mundo político.
    Diante de tamanha situação, políticos sugerem  eleições gerais para  este ano ainda. Sabe-se  que  alguns partidos  devem não concordar. Mas, a força do povo pode levar  estes políticos  a reverem seus pensamentos
    Seria esta a solução para alguns  sim em virtude do momento político  que estamos vivendo.

    Temer é citado por delatores como beneficiário de propina


     

     

    • Vice-presidente nega envolvimento em esquema de propina da Lava Jato - Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom l Agência Brasil
      Vice-presidente nega envolvimento em esquema de propina da Lava Jato
    O vice-presidente Michel Temer (PMDB) pode assumir o comando do país, caso o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) seja confirmado no Senado. Aliados dizem que ele é uma opção de mudança para o país e fortalecimento do combate à corrupção. Contudo, o nome peemedebista aparece na investigação da Operação Lava Jato, que apura esquema de corrupção envolvendo a Petrobras.
    Ele foi citado por dois delatores. O empresário Julio Camargo, que confessou ter pago propina a integrantes do PMDB, disse que soube que Temer era um dos beneficiados do suborno, o que é negado pelo vice-presidente. Policiais federais também acharam uma mensagem no celular de um dos sócios da OAS, Léo Pinheiro, que cita um pagamento de R$ 5 milhões ao peemedebista. Temer alega que o valor foi repassado por meio de doação legal.
    Já o senador Delcídio do Amaral diz que Temer indicou o diretor da BR Distribuidora, João Augusto Henriques, que ocupou o cargo entre 1997 e 2000 no governo de Fernando Henrique Cardoso. Henriques é apontado como responsável por realizar negócios ilícitos com etanol. Ele está preso sob a acusação de intermediar propina em contratos da Petrobras

    'Estão vendendo terreno na Lua', afirmou Dilma sobre planos de Temer


     

     

    A presidente Dilma Rousseff ironizou ao falar dos planos do vice-presidente, Michel Temer, de manter os programas sociais e às articulações de um possível novo governo. Segundo Dilma, Temer está vendendo terrenos na Lua.
    "As pessoas podem até dizer: 'Se eu governar, vou manter os programas sociais'. Nós fizemos um ajuste muito forte, mas não fizemos ajuste para cortar programa social. Fizemos para preservar. Não posso querer atender apenas a um lado do país. E eu acredito que os que estão golpeando atendem a apenas um lado do país e estão vendendo terreno na Lua", disse em entrevista nesta terça-feira (19).
    (Foto: EBC)
    Ela ressaltou ainda que irá resistir até o fim do processo com honra e dignidade. E voltou a criticar o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). "Ele [Cunha] tem um antecedente que não o abona como juiz de nada, mas como réu", disse.
    Injustiçada
    Em pronunciamento feito na segunda-feira (18), a presidente disse que se sentiu injustiçada com a votação na Câmara. "É muito interessante porque não há contra mim acusação de desvio de dinheiro público. Não há acusação de ter dinheiro no exterior. Por isso me sinto injustiçada. Aqueles que têm contas no exterior presidem sessão com uma questão tão grave que é o impedimento de um presidente", afirmo

    política como a arte de conciliar


    Carlos Laceda fala ao microfoneEm seu livro sobre JK, o jornalista Cláudio Bojunga torna públicas algumas confissões do ex-presidente. Uma delas – a primeira pessoa em quem JK pensava ao acordar era Carlos Lacerda – dá bem a medida da preocupação que então lhe provocava o político que é hoje o seu contraponto na memória política nacional. Simbolizando um tipo de oposição marcada pela virulência dos ataques, verdadeira metralhadora giratória que mudava de alvo sem parar de atirar, Lacerda conserva até hoje o epíteto de "demolidor de presidentes" e continua a ser uma poderosa referência para políticos influentes no cenário nacional. JK também ocupa um lugar de destaque nesse seleto clube de políticos do passado que servem de modelo e inspiração para o presente. Só que, ao contrário de Lacerda, figura na galeria dos "conciliadores", daqueles que entendem a política como a arte de negociar.

    No imaginário político brasileiro, essa dicotomia – o demolidor x o conciliador – aparece intimamente relacionada a certas caraterísticas particulares que marcariam os políticos das várias regiões brasileiras. Carlos Lacerda, o "tribuno da capital", sempre teve como palco de atuação a cidade do Rio de Janeiro – antigo Distrito Federal, depois estado da Guanabara –, cujo campo político era marcado pela nacionalização, a polarização e a radicalização do debate político. Daí adviriam sua retórica inflamada e implacável, temida pelos rivais e admirada pelos seguidores. Já JK representaria a essência do "político mineiro", habilidoso, conciliador, articulador capaz de aparar arestas e conviver com adversários que via como potenciais aliados. Não resta dúvida de que a construção da mineiridade revelou-se eficaz ao projetar o mineiro como elemento indispensável no concerto político nacional.

    A tensa conjuntura política da época seria um teste particularmente difícil para o exercício das "qualidades do político mineiro" na presidência da República. Seriam elas reforçadas ou abandonadas? Como desconhecer o fato de que a eleição de JK havia sido contestada e sua posse se teria devido sobretudo à decisiva atuação do ministro da Guerra, general Lott? Como enfrentar, logo no primeiro mês de governo – fevereiro de 1956 –, um levante de oficiais da Aeronáutica no Norte do país? Como pôr em prática um ambicioso projeto econômico – o Plano de Metas – sem uma sólida base político-parlamentar e com a oposição feroz da "Banda de Música" da UDN, com Lacerda à frente?



    Roberto Carlos

    Roberto Carlos em Ritmo de Aventura
    Informação geral
    Nome completo Roberto Carlos Braga
    Também conhecido(a) como Rei, Rei da Juventude, Rei da MPB, Rei do Pop Brasileiro, Rei da Música Latina, Zunga
    Nascimento 19 de abril de 1941 (75 anos)
    Origem Cachoeiro de Itapemirim,  Espírito Santo
    País  Brasil
    Gênero(s) Rock n' roll, rockabilly, MPB, pop, romântico, soul, bossa nova
    Instrumento(s) Vocal, violão, piano, guitarra
    Período em atividade 1959 - 2016
    Gravadora(s) Polydor (1959) CBS Records/Sony Music
    Afiliação(ões) Erasmo Carlos, Tim Maia, The Sputniks, The Snakes, Wanderléa, Seu Jorge
    Página oficial Roberto Carlos
    Roberto Carlos Braga, OMC (Cachoeiro de Itapemirim, 19 de abril de 1941) é um cantor e compositor brasileiro.
    Embora tivesse iniciado a carreira sob influência do samba-canção e da bossa nova, no início da década de 1960, Roberto mudou seu repertório para o rock. Com composições próprias, geralmente feitas em parceria com o amigo Erasmo Carlos, e versões de sucessos do então recente gênero musical, fundando as bases para o primeiro movimento de rock feito no Brasil. Com a fama, estrelou ao lado de Erasmo Carlos e Wanderléa um programa na TV Record chamado Jovem Guarda, que daria nome ao primeiro movimento musical do rock brasileiro. Além da carreira musical, estrelou filmes inspirados na fórmula lançada pelos Beatles - como "Roberto Carlos em Ritmo de Aventura", "Roberto Carlos e o Diamante Cor-de-rosa" e "Roberto Carlos a 300 Quilômetros por Hora".
    Na virada para década de 1970, reformulou seu repertório rock'n'roll e se tornou um cantor e compositor basicamente romântico, que não modificou desde então. Logo também mudava seu público-alvo, que deixou de ser o jovem e passou a ser o adulto. Atualmente continua se apresentando com frequência e produz anualmente um especial que vai ao ar na semana do Natal pela Rede Globo, mesma época em que costumavam ser lançados seus discos anuais. Entre 1961 e 1998, Roberto lançou um disco inédito por ano. Dezenas de artistas já fizeram regravações de suas músicas, entre os quais Caetano Veloso, Gal Costa e Maria Bethânia.

    Segundo a ABPD, Roberto Carlos é o artista solo com mais álbuns vendidos na história da música popular brasileira.[1] Seus discos já venderam mais de 120 milhões de cópias e bateram recordes de vendagem - em 1994 chegou a marca de 70 milhões de discos vendidos - incluindo gravações em espanhol, inglês, italiano e francês, em diversos países. Tendo realizado milhares de shows em centenas de cidades no Brasil e no exterior, sua popularidade o tornou conhecido no Brasil e na América Latina como Rei, contando com um dos maiores fã-clubes do mundo


     

    Após votar contra impeachment, deputado baiano tem recurso de R$ 19 mi liberado



     
     
    Um dia após deputados do PR terem votado contra o impeachment, o Palácio do Planalto mandou liberar recursos do Ministério da Integração Nacional para pagar R$ 50,5 milhões de emendas parlamentares de representantes do partido. Dos 40 parlamentares da legenda, 26 votaram a favor da saída de Dilma, dez votaram contra, três se abstiveram e uma faltou. O único senador do PR que se declara contra o impeachment até o momento, Vicentinho Alves (TO), também tem emendas contempladas com R$ 5,3 milhões, o que eleva o montante oferecido para R$ 55,8 milhões.
     
    De acordo com planilha obtida pelo Estado, seis dos dez deputados favoráveis ao governo foram beneficiados. O documento indica que R$ 10,5 milhões já foram empenhados. A relação chegou ao ministério na última sexta-feira, 15, e os empenhos foram feitos na manhã de segunda-feira (19), um dia após a votação. O deputado José Rocha (BA) foi o que recebeu promessa de maior liberação de recursos – R$ 19 milhões. A quantia de R$ 6 milhões também será liberada para João Carlos Bacelar (PR-BA). Outros quatro deputados votaram contra o impeachment, mas não aparecem na lista de deputados do partido que tiveram emendas contempladas: Brunny (MG), José Carlos Araújo (BA), Lúcio Vale (PA) e Zenaide Maia (RN

    segunda-feira, 18 de abril de 2016

    Próximos capítulos de 'Velho Chico' vai mostrar romance entre irmãos

    18/04/2016 14h09
    Maria Tereza, aliás, fica transtornada quando descobre o paixão entre os dois
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    Próximos capítulos de 'Velho Chico' vai mostrar romance entre irmãos
    Foto: Divulgação
    iBahia.com
    Os personagens Miguel (Gabriel Leone) e Olívia (Giullia Buscacio) vão se apaixonar à primeira vista, sem saber que são irmãos, na novela 'Velho Chico.
    De acordo com informações da revista 'Minha Novela', Olívia é filha de Santo (Domingos Montagner) e Luzia (Lucy Alves), e Miguel acha que seu pais são Carlos Eduardo (Marcelo Serrado) e Maria Tereza (Camila Pitanga). Maria Tereza, aliás, fica transtornada quando descobre o paixão entre os dois e acaba contando à Santo a história que poucos sabem. Algo que impedirá o namoro do casal.

    Em pronunciamento, Dilma diz se sentir injustiçada e afirma que vai 'continuar lutando'


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    A presidente Dilma Rousseff fez um pronunciamento nesta segunda-feira (18) falando sobre o processo de impeachment, que teve prosseguimento aprovado ontem à noite pela Câmara de Deputados. Ela afirmou que se sente injustiçada pela votação e que a oposição ao seu governo usou a estratégia do "quanto pior melhor".
    (Foto: Reprodução)
    Dilma reclamou de ter passado os últimos 15 meses sem poder governar com tranquilidade. "É muito interessante porque não há contra mim acusação de desvio de dinheiro público. Não há acusação de ter dinheiro no exterior. Por isso me sinto injustiçada. Aqueles que têm contas no exterior presidem sessão com uma questão tão grave que é o impedimento de um presidente", afirmou.
    A presidente afirmou ter a "consciência tranquila" de que os atos que praticou, as chamadas pedaladas fiscais, não foram feitos ilegalmente, e sim baseados em pareceres técnicos, sendo que ela não se beneficiou de maneira pessoal com a situação. "Saio de consciência tranquila, porque eu pratiquei esses atos, são praticados por todo presidente em seu cargo." Para Dilma, "a mim se reserva um tratamento que não se reservou a ninguém".
    Ela afirmou que o processo de impeachment contra ela é um atentado à democracia. "Eu recebi 54 milhões de votos, e me sinto indignada com a decisão que recepcionou a questão da apreciação da admissibilidade do meu impeachment." Para ela, inclusive, nem se pode considerar o que acontece um impeachment. "É uma tentativa de eleição indireta", criticou. "Enfrentei por convicção a ditadura, e agora enfrento um golpe de Estado, que não é tradicional da minha juventude, mas infelizmente é o golpe tradicional da minha maturidade."
    Apesar do sentimento de "tristeza", Dilma diz que não irá ficar parada. "Eu não vou me abater, não vou me deixar paralisar por isso, vou continuar lutando, e vou lutar como fiz toda a minha vida", afirma. "Sei que a democracia é sempre o lado certo da história".

    Cardozo diz que Dilma não vai renunciar


    Escalado para ser o porta-voz do governo após a aprovação do impeachment pela Câmara, o advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, afirmou, já na madrugada desta segunda-feira, 18, que a presidente Dilma Rousseff não irá renunciar ao cargo e que o governo vai continuar lutando para derrotar o processo no Senado.
    "A decisão não abaterá a presidente. Ela vai continuar lutando. Se alguém imagina que ela se curvará com o resultado de hoje (ontem), se engana. Ela não se acovardou", afirmou.
    Cardozo disse ainda que Dilma vai fazer um pronunciamento nesta segunda-feira e que, apesar do resultado negativo, a presidente estava "serena", pois é uma mulher "muito forte", "que sabe lutar a boa luta".
    O advogado-geral da União repetiu diversas vezes que o impeachment foi um processo político e que a aprovação da admissibilidade na Câmara foi recebida pelo governo com "tristeza e indignação". Para ele, se o Senado também optar por afastar a presidente, haverá uma "ruptura com a Constituição" e estará instaurado o "golpe de abril de 2016".
    Cardozo também voltou a afirmar que não há base legal para o afastamento e que o governo deve recorrer novamente ao Supremo Tribunal Federal (STF), "no momento oportuno". Segundo ele, apesar de não ser possível discutir o mérito da questão na Corte, o Planalto poderá questionar "a falta de justa causa para o pedido". "Aqueles que acompanharam, sabem que o pedido não tem procedência", disse.
    Seguindo a linha de Dilma nas últimas semanas, Cardozo também fez duras criticas ao presidente da Câmara (PMDB-RJ), Eduardo Cunha, citando-o nominalmente, e ao vice-presidente Michel Temer (PMDB), mas sem falar seu nome. Sobre o vice, Cardozo disse que a presidente vai lutar não só pelo seu mandato, mas para "derrotar aqueles que querem construir um governo sem legitimidade, governo que não vem das urnas". Para o ministro, "nenhum governo que nasce por ruptura institucional tem legitimidade" e "nenhum governo conseguirá pacificar o País dentro destas condições".
    Ao se referir a Cunha, o ministro lembrou que ele "é réu denunciado pelo Supremo Tribunal Federal", "acusado de graves delitos" e que apressou o impeachment de Dilma por puro "ato de vingança". Denunciou ainda que Cunha está "usando seu poder de presidente da Câmara para não ser cassado" e a prova disso é que o seu processo na Casa "se arrasta" e encontra barreiras "intransponíveis". Ele disse ainda que Dilma é "uma vítima" hoje de uma "ação orquestrada" em que Cunha teve "papel preponderante".

    Lídice e Pinheiro a favor de eleições antecipadas para presidente



     

    Os senadores baianos  Lídice da Mata (PSB-BA) e Walter Pinheiro (ex-PT, agora sem partido), juntamente com os senadores Randolfe Rodrigues (Rede), João Capiberibe (PSB-AP), Paulo Paim (PT-RS) e Cristovam Buarque (PPS-DF) vão propor hoje (18) eleições antecipadas para presidente e vice-presidente do Brasil. A ideia é aprovar uma proposta de emenda à Constituição (PEC) no Congresso para que a escolha ocorra em outubro, juntamente com o pleito para definir os novos prefeitos e vereadores. No grupo, o consenso é de que qualquer desfecho do processo não resolverá a crise, tornando-a mais grave e aprofundando a divisão da sociedade.
    Setores do PT agora também se dizem favoráveis à ideia. Cristovam Buarque afirma que a solução não envolve somente a aprovação de uma PEC, mas a concordância de Dilma e do vice Michel Temer para evitar que a questão vire um impasse no Judiciário. "Mesmo que tenhamos dois terços da Câmara e dois terços do Senado (placar necessário para mudanças na Constituição), se eles entrarem no Supremo, pode ser que a corte considere que ferimos uma cláusula pétrea", explica. "Por isso, reconheço que a nossa proposta tem muit...

    Câmara aprova processo de impeachment. Quais serão os passos no Senado?

    • Ruy Baron - 2.fev.2016/Folhapress
      Após ter perdido a batalha na Câmara, Dilma agora enfrenta o escrutínio do Senado
      Após ter perdido a batalha na Câmara, Dilma agora enfrenta o escrutínio do Senado
    O pedido de abertura do processo de impeachment contra Dilma Rousseff foi aprovado pelo plenário da Câmara neste domingo (17). Mas, para que a ação tenha seguimento, ela ainda precisa ser referendada pelos senadores.
    De acordo com cálculos preliminares feitos pela Secretaria-Geral da Mesa do Senado, a admissibilidade da ação deve ser votada em plenário no dia 10 ou 11 de maio se forem seguidos os prazos do rito -- já descontando-se os feriados (Tiradentes e Dia do Trabalho) e finais de semana. 
    O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), afirmou que vai cumprir os prazos previstos no Regimento Interno. No entanto, o entendimento do Senado sobre o rito do impeachment ainda pode ser alterado e os prazos mudados.
    Em setembro de 1992, Fernando Collor de Mello foi afastado da Presidência da República apenas três dias depois de o pedido de abertura do processo de impeachment ter sido aprovado pelo plenário da Câmara.
    Em um dia, o Senado fez a leitura do parecer no pleno e elegeu uma comissão especial, que designou como relator Antônio Mariz. O senador divulgou horas depois seu parecer a favor do impedimento de Collor.
    Um dia depois, o relatório foi colocado em votação e aprovado pelos parlamentares, tendo tido apenas um voto contrário, do senador Odacir Soares. No dia seguinte, Collor deixava o cargo, assumindo em seu lugar o vice, Itamar Franco. O ex-presidente acabou renunciando à presidência, antes da votação decisiva no Senado.
    Em dezembro de 2015, o STF (Supremo Tribunal Federal) mudou o entendimento em relação ao rito do impeachment que tinha sido adotado em 1992. O tribunal recomendou que o Senado faça uma análise inicial semelhante à feita pela Câmara, alongando assim os prazos.
    O rito do afastamento de Dilma Rousseff que será adotado pelo Senado é um esboço, esclarece a Secretaria-Geral da Mesa. Os detalhes ainda serão definidos pelo presidente da Casa, assim que o parecer chegar ao Senado. Saiba o que está previsto para ocorrer a partir de agora:
     

    Leitura em plenário e formação de comissão

    Após aprovação na Câmara, o parecer favorável ao afastamento de Dilma precisa ser enviado para o Senado. Se o documento for recebido nesta segunda-feira (18), ele será lido em plenário, antes da ordem do dia, no dia seguinte, ou seja, na terça (19). Se só chegar na terça, a leitura será feita na quarta-feira (14) e assim por diante. No mesmo dia da leitura, o plenário deverá eleger uma comissão especial, formada por 21 membros titulares e 21 membros suplentes, que irão analisar o pedido e deliberar sobre o assunto.

    Comissão especial

    Após a eleição dos integrantes da comissão especial, os senadores terão um prazo máximo de 48 horas para se reunir e escolher quem será o presidente do comitê. Caberá a ele indicar o relator, que será responsável por elaborar um parecer favorável ou contrário ao processo de impedimento. A comissão terá um prazo de dez dias úteis para discutir e aprovar o documento. Feriados e fins de semana não são considerados na contabilidade desse prazo. Ainda não foi definido se defesa e acusação poderão se manifestar na comissão, como ocorreu na Câmara.

    Plenário

    Depois de votado pelos membros da comissão especial, o parecer deverá ser apreciado pelo plenário da Casa, composto por 81 senadores, em um prazo de 48 horas. O presidente do Senado ainda não definiu como será essa fase. Para ser aprovado, o relatório precisa ser aprovado pela maioria simples (metade mais um) dos senadores. No plenário da Câmara, foram necessários os votos favoráveis de pelo menos dois terços dos deputados (342).

    Afastamento

    Se a maioria dos senadores opinar pela abertura da ação de impeachment, Dilma Rousseff será afastada da Presidência da República por até 180 dias até que o processo seja analisado e julgado em definitivo pelo Senado. Caso contrário, o processo é arquivado, e a presidente continua no cargo. 

    IMPEACHMENT PASSO A PASSO: O QUE ACONTECEU E O QUE PODE ACONTECER

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