Trocar uma legenda maior por outra menor tem sido um bom negócio entre políticos.
Compra-se partido político com fundo
partidário e prestação de contas à Justiça Eleitoral em dia, representação na
Câmara dos Deputados; e com tempo razoável no rádio e na TV para viabilizar
candidatura a cargo majoritário. Aceitamos vereadores, deputados ou senadores
sem envolvimento em escândalos de corrupção. Paga-se bem. Tratar c/ Juliana
Paes, no Bar da Boa".
O anúncio fictício bem que poderia ilustrar um caderno de classificados da atual classe política. Na corrida eleitoral rumo a 2010, o bom é ser "dono de partido". Duas legendas estão ganhando novos líderes estaduais: Carlos Eduardo comandará o PDT e Rogério Marinho assumirá a liderança do PSDB.
Coincidentemente, tanto Carlos Eduardo como Rogério Marinho estão deixando o PSB da governadora Wilma de Faria. O primeiro, apesar de presidente do diretório do PSB na capital, não tem a menor condição de convivência com vereadores da legenda, que o hostilizam e querem vê-lo pelas costas. O segundo, Rogério, foi abandonado por Wilma na eleição de Natal, perdeu os cargos que tinha no governo e pediu "justa causa" ao TSE, uma espécie de "alforria" nesses tempos de fidelidade partidária.
Para escapar do wilmismo e ter maior liberdade para costurar sua candidatura ao Governo do Estado, Carlos Eduardo Alves aceitou o convite do deputado estadual Álvaro Dias (PDT), que não apenas abriu-lhe as portas, entregou-lhe o comando da legenda. "Eu sou livre e independente. O maior valor absoluto é a liberdade", declarou o ex-prefeito.
Ao assumir o comando do PDT, Carlos Eduardo queima a língua do pai, Agnelo Alves (sem partido). O ex-prefeito de Parnamirim, de uns anos para cá, vinha criticando os políticos que passaram a dirigir legendas com o objetivo de viabilizar projetos eleitorais. Agora, é a vez do filho de Agnelo virar "dono" do PDT.
O anúncio fictício bem que poderia ilustrar um caderno de classificados da atual classe política. Na corrida eleitoral rumo a 2010, o bom é ser "dono de partido". Duas legendas estão ganhando novos líderes estaduais: Carlos Eduardo comandará o PDT e Rogério Marinho assumirá a liderança do PSDB.
Coincidentemente, tanto Carlos Eduardo como Rogério Marinho estão deixando o PSB da governadora Wilma de Faria. O primeiro, apesar de presidente do diretório do PSB na capital, não tem a menor condição de convivência com vereadores da legenda, que o hostilizam e querem vê-lo pelas costas. O segundo, Rogério, foi abandonado por Wilma na eleição de Natal, perdeu os cargos que tinha no governo e pediu "justa causa" ao TSE, uma espécie de "alforria" nesses tempos de fidelidade partidária.
Para escapar do wilmismo e ter maior liberdade para costurar sua candidatura ao Governo do Estado, Carlos Eduardo Alves aceitou o convite do deputado estadual Álvaro Dias (PDT), que não apenas abriu-lhe as portas, entregou-lhe o comando da legenda. "Eu sou livre e independente. O maior valor absoluto é a liberdade", declarou o ex-prefeito.
Ao assumir o comando do PDT, Carlos Eduardo queima a língua do pai, Agnelo Alves (sem partido). O ex-prefeito de Parnamirim, de uns anos para cá, vinha criticando os políticos que passaram a dirigir legendas com o objetivo de viabilizar projetos eleitorais. Agora, é a vez do filho de Agnelo virar "dono" do PDT.