sábado, 4 de fevereiro de 2012

Espere o tempo...


Para curar as feridas, Viver um novo amor, Dar-se uma nova chance.
O sorriso e otimismo da jornalista e amiga Cida Machado


Espere o tempo... Para perdoar erros imperdoáveisEscrever suaprópria históriaRever erros do passadoEscrever cartas de amor.Espere o tempo... Para fazer faxina na alma, Jogar foraressentimentosLembrar somente do que foi bomEspere o tempo... Para viver os amores impossíveis, Como disse Chico Chavier"Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo,qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim". O tempo é osenhor de todas as coisasdeixe que tudo aconteça na hora certa,porque nada acontece por acaso... Nas horas de angústiasquandotudo lhe parecer perdido, pare se aquiete e deixe o universo semanifestarVocê vai perceber que existe um Deus, que cuida de tienquanto dormeTudo que acontece em nossa volta tem uma razão, mas somente o tempo lhe dará todas as respostas... Espere o tempo! 


Cida Maxado, Barretos-SP

Governador, Ministro da Justiça, autoridades civis e militares se reúnem na Base Aérea

O governador Jaques Wagner está na Base Aérea de Salvador nesta manhã de sábado, onde desembarcou o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. Os dois se reúnem com o chefe do Estado Maior Conjunto das Forças Armadas, general José Carlos Nardi, a secretária nacional de Segurança Pública Regina Miki, o secretário estadual da Segurança Pública, Maurício Barbosa, o comandante geral da Polícia Militar (PM), coronel Alfredo Castro, e outras autoridades civis e militares. As Forças Armadas (Exército, Marinha e Aeronáutica) e a Força Nacional de Segurança, vinculada ao Ministério da Justiça, disponibilizaram quase três mil militares no apoio às ações de segurança pública em Salvador e algumas cidades do interior da Bahia. Hoje já estão no estado 2.350 homens e, neste sábado, desembarcam outros 600 militares federais que vão se somar a esse contingente. As forças federais foram solicitadas à presidente Dilma Rousseff pelo governador para reforçar a segurança pública no estado, colaborando com o trabalho das polícias Civil e Militar. A iniciativa visa conter os atos de vandalismo que se espalharam pelo estado, a partir da ação de uma associação não reconhecida de policiais militares.


http://www.tribunadabahia.com.br/news.php?idAtual=105323

QUEM TEM OLHO TEM MEDO


Quem marcou um grande ponto com a população feirense foi a Guarda Municipal, recém criada pela prefeitura. Eram os mais vistos na cidade e deram demonstração de eficiência com intervenções importantes em defesa dos munícipes.
A Polícia Civil timidamente fez algumas incursões, mas estava com medo, tanto quanto a população, pois chegou a trancar as grades do complexo policial, enquanto que no seu interior, cerca de 25 policiais civis confabulavam para saber como agir.
Se a Polícia tinha lá seus “medos”, imaginem a população?
 
Diz um velho ditado que: “quem tem olho tem medo”.

Joel Santa se despede do Bahia e confirm com o Flamengo


Não demorou muito para o Flamengo achar seu novo treinador. Um dia após a oficialização da demissão de Vanderlei Luxemburgo, o clube anunciou Joel Santana como o substituto. O técnico que se desligou do Bahia também na tarde desta quinta-feira foi ao CT do Tricolor se despedir dos jogadores e confirmou o acerto com o Rubro-negro.
"Ainda não sei quando assumo lá (no Flamengo), precisamos ver. Não estou me despedindo do Bahia, é apenas um até logo. É a quinta vez que estou voltando ao Flamengo. E lá eles têm o mesmo carinho por mim", declarou Joel, que carregava uma bandeira do Bahia nas mãos.
Será a quinta passagem do treinador pelo Flamengo. Na mais recente, entre 2007 e 2008, Joel conquistou um Campeonato Carioca e deixou a equipe para treinar a seleção da África do Sul. Em seu retorno ao Brasil, passou por Botafogo e Cruzeiro antes de assumir o Bahia em setembro.
Conseguiu que o Tricolor escapasse do rebaixamento no Brasileirão, mas iniciou 2012 já um pouco contestado pelo fraco desempenho no Baiano. O técnico não descarta, no entanto, voltar a treinar o clube no futuro.
"Isso é do futebol. Estou indo, mas posso voltar. Nada vai separar a paixão que nós temos. Nada vai acabar com o meu carinho pelo Bahia. O mundo do futebol muda a todo momento. Estou indo lá para uma missão. Mas se não der certo, quem sabe, o Bahia quiser, e eu estiver disponível, eu volto", garantiu.
A última partida de Joel Santana à frente do Bahia foi nesta quarta-feira, na vitória de virada sobre o Feirense. Na ocasião, informações já davam conta de que o treinador substituiria Luxemburgo no Flamengo, mas ele garantiu após o jogo que não havia conversa nenhuma com o Rubro-negro. Apesar de a troca vir a se confirmar dois dias depois, Joel mantém o discurso de antes.
"Eu só conversei com as pessoas do Flamengo quando o Luxemburgo não estava mais no cargo. Conheço o Luxemburgo desde a Arábia. Ele não era nem treinador. O Melo, preparador do Luxemburgo, é como um irmão pra mim. O que aconteceu foi ontem. Me ligaram e pediram, e eu aceitei", esclareceu.
Joel Santana não revelou o tempo de contrato com o Flamengo e só deve ser apresentado pelos cariocas na segunda-feira.

O medo em lugar da alegria

 

por Samuel Celestino
 “Sorria, você está na Bahia”. Em lugar do desaparecido sorriso, o medo; em lugar da alegria, o temor de ver a cidade e seus encantos cantados em prosa e verso em outros tempos. O Carnaval, com pretensão de ser “a maior festa do mundo”, será de tristeza. Espera-se que não. A Bahia é notícia internacional. Está na primeira página do jornal “El País”, o principal da Espanha, que fala da greve do setor da segurança, do Carnaval e da violência. Está nos principais jornais do Brasil. O Globo e a Folha de S.Paulo contam a greve pelos mortos, pelo número de vítimas, pelos saques. Ambos falam em 29 homicídios. Já A Tarde se fixa em 34 homicídios desde que o movimento grevista começou, estabelecendo na cidade que já pediu sorriso, um regime de terror. Salvador é cidade de um turno só, o da manhã porque tudo fecha a partir do meio dia com as primeiras informações sobre ações dos bandidos e dos policiais aquartelados. O prejuízo é imenso: nas festas canceladas, no comércio, restaurantes fechados e nas avenidas fantasmas. Já houve duas greves anteriores: a de 1991, no governo ACM, e a de 2001, no de César Borges. Nenhuma com o impacto e a violência que se observa neste movimento de agora. Pela primeira vez, as forças nacionais de segurança chegam a Salvador. Quem não chorou, na ditadura militar, tropas do Exército (e da PM) reprimindo manifestações, observa-as agora, com a conotação democrática, no entanto. Quem as viu a as enfrentou, lembra, incontinenti, do passado, dos tempos de trevas e o medo é maior. Mesmo sabendo que as de hoje são para assegurar a paz perdida de há muito pelos baianos no processo de violência que transforma a cidade e o Estado em territórios sem lei. Não dá, simplesmente não dá, para entender como trabalha o setor de inteligência do aparelho policial, civil e militar, baianos. Não se detectou o movimento (que deve ter sido aberto) nas tropas da PM? Se isso não aconteceu, ou não há inteligência ou existe incompetência. Se houve a percepção, por que não alertar ao governador Jaques Wagner, de modo a alertá-lo que seria inoportuno e temerário deixar o governo para acompanhar a presidente a Cuba e ao Haiti que, aliás, como disse em outro texto, é aqui. Mera lembrança da música de Caetano e Gil. O governo recebeu um impacto traumático. A violência alerta o comando e o PT que o céu que imaginam só está no imaginário de quem não quer ver. Estaria em dificuldades em ano eleitoral se houvesse candidato competitivo da oposição à Prefeitura. O que está a acontecer, de outro modo, atinge todas as camadas sociais: Dos desempregados, da baixa rende às classes de maior poder aquisitivo. A revolta é geral diante do terror implantado a partir de uma greve que acabou por entregar Salvador e as principais cidades do Estado aos criminosos para saquearem o que bem entenderem. Para cometerem homicídios. Enfim e de resto todo o tipo de crime. Vale pedir paciência à população? Não pretendo ser irônico.Lamenta-se o que acontece, mas não consigo afastar do pensamento o slogan que martela: “Sorria, você está na Bahia

Governador da Bahia condena greve de PMs e cita mandados de prisões

 
03/02/2012 20h49 - Atualizado em 03/02/2012 22h01

Governador diz que grupo tem usado 'métodos condenáveis' na mobilização.
Primeiro discurso de Jaques Wagner foi realizado na noite desta sexta.

Do G1 BA
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O governador da Bahia, Jaques Wagner, tentou tranquilizar a população do estado em cerca de três minutos de pronunciamento oficial, transmitido pelas emissoras de rádio e TV por volta das 20h15 desta sexta-feira (3). “A democracia é o império da lei. Não podemos conviver com esse movimento já considerado ilegal pela Justiça baiana, além dos 12 mandados de prisão que já foram emitidos”, diz. "Não aceito que um pequeno grupo, de forma irresponsável, cometa atos de desordem para assustar a nossa população", relata.
greve pm; bahia; exercito (Foto: Carla Ornelas/Secom)2° frota do Exército chegou a Salvador no fim
da tarde (Foto: Carla Ornelas/Secom)
Ele reafirmou a “intranquilidade” vivida nos últimos quatro dias, que tem resultado no fechamento antecipado do comércio, violência na rotina do trânsito e contra a população. “Estamos tomando providências para conter ações de um grupo de polícia usando métodos condenáveis e difundindo o medo na população, causando desordem”, afirma.

Em seguida, Jaques Wagner citou a presença dos soldados das Força Nacional e do Exército para reforço de segurança estadual. Ao todo, já estão presentes 2.350 soldados do Exército, Marinha e Aeronáutica e, no sábado (4), mais 600 devem ser acrescentados ao efetivo. O governador também ressalvou que pratica o diálogo constante para melhorias das condições de trabalho das polícias e agredeceu a presidente Dilma Rousseff por apoiar o deslocamento do contingente militar.

"O governo está sempre aberto à negociação. Foi com democracia que garantimos conquistas importantes como o aumento do salário, a compra de três mil viaturas e a incorporação de mais nove mil homens ao efetivo da Polícia Militar. Apesar de tudo, sei que não estamos na situação ideal e vou continuar trabalhando para melhorias das condições de trabalho das polícias da Bahia".

Confira a íntegra do discurso

"Boa noite baianas e baianos.

Temos vivido nos últimos dias momentos de intranquilidade na capital e em algumas cidades do interior. quero tranquilizar você e sua família. Estamos tomando todas as providências para garantir a segurança dos nossos cidadãos. Agimos imediatamente, e com todo rigor, para conter as ações de um grupo de policiais que, usando métodos condenáveis e difundindo o medo na população, chegou a causar desordem em alguns pontos do nosso estado.

Ontem mesmo, a partir de um pedido direto a presidenta Dilma Rousseff, desembarcaram na Bahia os primeiros contingentes da força nacional de segurança que, juntamente com as forças armadas, já estão nas ruas para garantir a paz.
Hoje estão presentes, reforçando o policiamento, 2350 militares do exército, marinha e aeronáutica. Amanhã se somarão a este contingente mais 600 homens. não esperava outra atitude da nossa presidenta Dilma, defensora da democracia como eu. e sabedora de que a democracia é o território do império da lei. e portanto não podemos conviver com o movimento decretado ilegal pela justiça baiana, além disso, 12 mandados de prisão foram emitidos. Portanto conclamo a todos os profissionais da policia militar a retomarem a normalidade dos seus trabalhos.
O governo sempre esteve aberto para a negociação. Foi com democracia que garantimos conquistas importantes, como o aumento real do salário, investimos na compra de quase três mil viaturas e mais de 9 mil homens foram incorporados ao efetivo policial.
Apesar de todos esses esforços sei que ainda não estamos numa situação ideal e vamos seguir trabalhando firmemente para melhorar as condições de trabalho das polícias.

Estamos abertos ao diálogo. Mas o que não aceito é que um pequeno grupo, de forma irresponsável, cometa atos de desordem para assustar a população. continuarei firme contra este tipo de atitude.
A PM do estado da Bahia, centenária milícia de bravos e defensora da paz, não pode se transformar num instrumento de intimidação e desordem. Vamos seguir em frente trabalhando com muita determinação para garantir a segurança pública e a tranquilidade do povo baiano.
Contem com o seu governador. Boa noite e muito obrigado".

30 mil acessos

Estamos chegando  a 30 mil acessos. Muito obrigado pela confianca Gostamos de comunicar.
estamos no ar a um ano e meio,neste periodo, participamos de todos os eventos que envolveram santo Estev'ao. Estivemos sempre ao lado do Toque de Aolher, participamos diretamente de todas as sessoes da camara dse vereadores, estivemos na posse dos padres Luciano e Aristoteles, cobrimos todo o campeonato municipal.Estivemos em todos os lugares.
Queremos melhorar, aceitamos sugestoes. Estamos ai....
Muito obrigado e que Deus os abencoe.




























Saiba quem é Marco Prisco, o principal líder da greve da PM na Bahia


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Expulso da corporação em 2002, Soldado Prisco lidera o movimento de policias na Bahia

03.02.2012 | Atualizado em 03.02.2012 - 17:53

Foto: Edivaldo Fogaça
Marco Prisco, o líder da greve de PM's
Da Redação
Desde a última quarta-feira (01), o nome de Marco Prisco Caldas Nascimento, o Soldado Prisco, circula por todo estado da Bahia como o principal líder do movimento grevista de parte da Polícia Militar. Coordenador da Associação dos Policiais e Bombeiros do Estado da Bahia (Aspra-BA),  ele virou uma das peças chaves na negociação entre o grupo da corporação e o governo estadual. A vida de servidor público, entretanto, começou no ano de 1999, quando ingressou na Polícia.  

Dois anos depois de atuação na PM, Prisco foi um dos protagonistas da greve de 2001, ocasião em que a Polícia Militar suspendeu completamente as atividades reivindicando melhores condições de trabalho e melhores salários e causou pânico total em toda a capital baiana. Por conta da repercussão ocasionadas pelo episódio e pela tentativa de aquartelamento na sede do 8º BPM/São Joaquim, ele foi demitido em nove de janeiro de 2002 e, com a exoneração, iniciou uma campanha junto a outro membros da categoria para a readmissão.

"Fui anistiado pela lei federal em janeiro de 2010, mas não fui reintegrado ainda. Que nesse ano com a graça do Senhor, o meu advogado maior, a vitoria vai chegar", escreveu no começo do ano na página pessoal do Facebook, comentando os dez anos de afastamento.

Aproveitando a visibilidade que conquistou, foi candidato a deputado estadual pelo Partido Trabalhista Cristão (PTC), em 2010. Com discurso pró-melhorias da polícia militar, mas sem votação expressiva, ele foi derrotado nas urnas. Apesar disso, deu continuidade a carreira política através do Movimento Polícia Legal (MPL) e assumiu, mesmo estando afastado do quadro da PM, a presidência da Aspra-Ba.

Além da atuação na Aspra, Prisco se envolveu em movimentos grevistas em outros estados da federação. Em Roraima, chegou a participar da ocupação do prédio do Comando de Policiamento da Capital. No relatório enviado pela PM da Bahia para a PM de Roraima, Prisco é tratado como um indisciplinado, ressaltando "que seus interesses são de cunho inteiramente pessoais e que o modus operandi é exatamente igual àquele que empregou quando de sua participação na greve promovida na Polícia Militar da Bahia".

Ainda naquele estado, foi acusado de cometer crime de falsidade ideológica por ter se apresentado publicamente e diante das autoridades políticas como "deputado estadual baiano". Durante a greve em Roraima, chamou o chefe do executivo de "governador bundão" e de "incompetente". Também foi responsável por participar de articular as mobilizações políticas da greve da Polícia Militar no Maranhão.
AcusaçõesDurante o desenrolar das mobilizações que culminaram na paralisação parcial das atividades, Prisco disparou acusações contra o governador Jacques Wagner e o Partido dos Trabalhadores. Segundo ele, tanto Wagner quanto a cúpula do PT foram os responsáveis por patrocinarem a greve de polícia em 2001. Teria ocorrido uma doação ao movimento grevista de mais de R$3 mil, além da colocação de veículos à disposição dos policiais.

“Todos eles estiveram lá, Pelegrino inclusive, e nos apoiaram. Eu fiz até campanha para o governador na primeira eleição. Como ele pode ser considerado um democrata? Ele bancou naquele período a greve e agora sequer faz cumprir a lei. É um traidor", declarou no encontro com o presidente da Assembleia Legislativa da Bahia, Marcelo Nilo.Concentrados na Assembleia Legislativa, Prisco e os demais policiais não atenderem a ordem judicial para que a greve seja suspensa imediatamente, sob pena de multa de R$ 80 mil, por cada dia de paralisação.

Com a tensão instaurada na ruas de Salvador e de cidades do interior, como Feira de Santana e Camaçari, a Força Nacional e o Exército começaram a desembarcar na capital baiana. Mesmo assim, foram registrados saques e denúncias de arrastões em alguns pontos da capital e do interior.

Exército nas ruas de Feira



O prefeito de Feira de Santana, Tarcízio Pimenta anunciou pouco pelo twitter que ‘até o início da tarde, forças auxiliares do Exército irão reforçar a segurança na cidade’.
Tarcízio solicitou a intervenção do Exército ainda ontem, no auge da crise de pânico provocada no centro da cidade e que se espalhou por todos os bairros.
O Governo do Estado foi lento e vacilou em tomar medidas tranqüilizadoras à população de Feira de Santana.
Na mesma hora em que foi divulgada ilegalidade da greve da Polícia Militar, por volta do meio dia,  o ‘terror’ começou no centro de Feira em uma ação claramente organizada.
Enquanto homens armados atemorizavam lojas no centro, motoqueiros – em motocicletas com placas cobertas - se espalhavam pelas transversais da avenida Getúlio Vargas anunciando ‘lá vem o arrastão’.
O terror implantou-se e o tumulto foi generalizado.
Em Salvador, o núcleo do governo do Estado aguardava uma decisão de Jaques Wagner. O governo do Estado vacilou e certamente vai pagar por isso um preço político muito caro.