Marcelino Galo: ‘A estratégia certa é Lula, Lula e Lula’
Marcelino Galo: ‘A estratégia certa é Lula, Lula e Lula’
Marcelino Galo: ‘A estratégia certa é Lula, Lula e Lula’
Marcelino Galo: ‘A estratégia certa é Lula, Lula e Lula’
Marcelino Galo: ‘A estratégia certa é Lula, Lula e Lula’
Quem mais perdeu com o furdunço jurídico do caso de Lula foi o Judiciário. Perdeu pela insegurança jurídica que o episódio sugere com direito a dúvida estabelecida: se com Lula, uma personalidade pública, foi assim, o que será que não acontece por este Brasil afora com condenados que não têm lá tanta notoriedade?
Até parece surreal: um desembargador de plantão, o Rogério Favreto, que tem todo um histórico ligado ao PT, decide soltar Lula, passando por cima de uma decisão colegiada. O juiz Sérgio Moro, o da Lava Jato, que é de primeira instância, mesmo de férias, se insurgiu contra a decisão, que é de instância superior, até o presidente do TRF-4, Thompson Flores, decidir pela manutenção da prisão.
Fala Marcelino — Óbvio que o desembargador Favreto, para além da discussão sobre sua competência ou não para tomar a decisão, deveria julgar-se impedido, até pelo passado petista.
Mas politicamente o PT só ganhou. Sérgio Moro, dizem os juristas, deu munição para eles pedirem a suspeição. E no seio do partido, deputados como Marcelino Galo, da esquerda petista, dizem que o episódio mostra que a estratégia petista de manter Lula candidato estava corretíssima:
– Rasgaram as fantasias. Pegar um juiz de férias para resolver isso é sintomático. Só a queda da Bastilha para resolver. A estratégia correta é essa: é Lula, Lula e é Lula.
Ou seja, vitaminou o PT.
O plano B de Carlos Geílson Tucano, mas amigo pessoal de Zé Ronaldo (DEM), o deputado Carlos Geílson dizia ontem na Assembleia que, se Irmão Lázaro (PSC) não for candidato ao Senado, ele já sabe o que fazer:
– Vou votar em Jutahy e em Ângelo Coronel.
Jutahy é de Ronaldo, e Coronel, de Rui Costa.
O deputado Sidelvan Nóbrega, que trocou o PRB pelo PSC, o partido de Lázaro, ouviu a conversa e completou:
– Eu também.
E PSC resolve esperar mais
Aliás, o PSC, que sábado realizou convenção empossando o deputado Heber Santana na presidência, tinha dado o ultimato sobre a definição para a candidatura de Lázaro (se não for com Zé Ronaldo, vai só), parece que resolveu esperar mais para ver no que dá.
Pergunta ao deputado Hildécio Meirelles, que era do MDB e agora é do PSC:
– E o ultimato sobre Lázaro, em que ficou?
– Desultimatou!
Chineses vão olhar baixo sul
Técnicos do governo vão sobrevoar amanhã de helicóptero, acompanhados de empresários chineses, toda a parte do litoral baiano entre a Ilha de Itaparica e a Baía de Camamu, passando pelo arquipélago de Cairu.
Os chineses prospectam áreas com a intenção de construir no Brasil uma cidade ecológica, como existe na China, com energia eólica e tudo como almejam os ambientalistas. A Bahia está no roteiro.
Dinheiro pouco, a queixa dos deputados estaduais
Às vésperas do início da campanha 2018, deputados estaduais baianos (de todos os lados) têm queixas em comum:
1 – O dinheiro do Fundo Partidário (R$ 1,7 bilhão para ratear com 35 agremiações) que vai bancar a campanha já é curto, e ainda por cima os partidos vão privilegiar os deputados federais, que é o que conta em Brasília.
2 – As lideranças do interior parecem não ter se dado conta e atacam como sempre, pedindo dinheiro para ‘bancar os custos’.
Ao ver o burburinho sobre isso ontem no cafezinho da Assembleia, o deputado Adolfo Menezes (PSD) saiu-se com essa:
– Até parece que a Lava Jato é em Marte. Aqui ninguém está vendo nada.