Na igreja dedicada ao santo, no bairro do Santo Antônio Além do Carmo (Centro Histórico), ocorreu uma alvorada às 6h e missas às 7h. Terão ainda celebrações às 9h30, às 11h (com oração por cura e libertação) e 16h. A partir das 17h30, os católicos sairão em procissão, seguindo pelas principais ruas do bairro, até o Barbalho, e retornando para a matriz.
Às 19h, o bispo auxiliar da Arquidiocese de Salvador, dom Estevam dos Santos Silva Filho, presidirá a missa campal, no mesmo local, para encerrar os festejos, que teve como tema, este ano, “Santo Antônio: missão e misericórdia”.
Além das comemorações na igreja do Carmo, serão realizadas ainda missas festivas nas paróquias da Fazenda Coutos, Santo Antônio da Barra (Ladeira da Barra), Cosme de Farias, Portão e no Santuário da Bem-
-Aventurada Dulce dos Pobres (Cidade Baixa).
Mesmo após o fim da trezena, o santo ainda será lembrado na capital. No dia 18, o Oratório de Santo Antônio, projeto idealizado pelo maestro Keiler Rego, vai se apresentar, pelo projeto Pelourinho Dia e Noite, com canções em louvor ao santo português. O repertório do grupo se baseia nos cânticos da trezena e celebra a memória da tradição popular.
Milagreiro
O pároco do Santo Antônio Além do Carmo, frei Ronaldo Marques, destaca que o envolvimento dos soteropolitanos com o santo vai muito além da fama de ser casamenteiro. “Quando conversamos com os devotos e descobrimos que ele também é o santo dos milagres, como saúde e conquistas como casa ou carro. Nesse tempo de crise, os fiéis estão confiantes na conquista do emprego para eles e também para os familiares”, diz o religioso.
Ele ressalta ainda que o final da trezena refere-se ao dia de morte do santo, que foi em 13 de junho. “Os devotos têm um apego enorme e alguns rezam até em casa antes de ir assistir às missas”, completa.