terça-feira, 20 de outubro de 2015

Negócios: Bahia acima da média em tentativas de fraude


Às vésperas da Black Friday - maior promoção do comércio eletrônico brasileiro que movimentou cerca de R$ 500 milhões em 2014 e ocorre no final de novembro –,  estudo da ClearSale, empresa especializada em soluções antifraude para transações comerciais, mostra que as tentativas de fraude em compras a partir da internet feitas na Bahia superam as médias nordestina e nacional. De acordo com o Mapa da Fraude no Brasil, o índice de tentativas de fraudes na Bahia é de 6,1% , contra 5,9% da região Nordeste e 4,1% do país. Isso significa que a cada R$ 100 gastos no e-commerce baiano, R$ 6,10 são uma tentativa de fraude. Na primeira edição da pesquisa, o índice da Bahia era de 7,2%. Os segmentos mais procurados pelos fraudadores no Nordeste no Mapa deste ano permaneceu igual nas duas primeiras posições. Telefonia celular na primeira, com 13,9%, seguido de aparelhos e jogos de videogame, 13%, e produtos de beleza, 10,7%. Máquinas e filmadoras (10,6%) e eletrônicos (8,7%) completam a lista nas quarta e quinta posições.
Como se defender
Especialistas em segurança eletrônica dão algumas dicas de proteção. A principal delas é o uso atualizado de sistemas antivírus. Esse tipo de programa também está disponível para smartphones, plataforma que registra forte crescimento de uso em transações comerciais. Outras dicas importantes para o consumidor proteger seus dados - especialmente os de cartões  - são comprar apenas em lojas confiáveis e com sistema de criptografia e evitar fazer compras em redes públicas de acesso à internet. No caso do evento promocional, é interessante atentar também se a loja possui o selo Black Friday Legal 2015, concedido pela Câmara Brasileira de Comércio eletrônico, que identifica as empresas que aderiram ao Código de Ética da iniciativa, comprometendo-se com as boas práticas do e-commerce, incluindo a questão da segurança de dados.

Zap zap também exige  cuidado
Aliás, a atenção à segurança de dados deve ser permanente, tanto por parte do consumidor quanto do comércio. São inúmeros golpes, o mais atual e dos mais sofisticados é o golpe do boleto. Um sistema gera um código de barras nos boletos de pagamento que faz com que o depósito caia em uma conta e não conste como pagamento realizado.  Outro cuidado novo: a popularização do WhatsApp transformou o aplicativo em uma nova e poderosa plataforma para golpes. Um deles usa nome de lojas e promete prêmios para quem acessar determinado link e preencher uma ficha de inscrição em que consta, claro, dados de cartões de crédito do consumidor feito de vítima.