Foto: Efrém Ribeiro
A
Polícia Civil do Piauí investiga a veracidade do depoimento de uma
testemunha de que o ex-vigilante de condomínio Luís Pereira dos Santos,
de 43 anos, conhecido como “Profeta”, usava sangue de ratos envenenados
para fazer uma substância usada para curar doenças das pessoas que
faziam parte da sua seita. Ele pregava que o apocalipse aconteceria às
16h da última sexta-feira (12) e foi preso dez minutos antes do horário
previsto por ele para o fim do mundo. Segundo o chefe de Investigação da
Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente do estado, Joattan
Gonçalves, que está no caso porque menores faziam parte da seita, o
depoimento foi dado pelo marido de uma mulher que aderiu ao grupo de
Profeta. Segundo ele, duas pessoas morreram após terem consumido a
substância. Ao depor na Central de Flagrantes, o líder do grupo
religioso disse que foi castigado por Deus. “Deus me castigou porque não
acabou o mundo, como tinha me anunciado há anos”, declarou. Uma das
seguidoras de Luís Pereira dos Santos, Maria das Graças Silva, disse não
estar arrependida de ter acreditado no fim do mundo. “Vamos continuar
seguindo ele, porque ele só faz coisas de Deus. Ele curou pessoas que
estavam nas ruas viciadas em drogas, que só faziam coisas erradas, ele
nunca incentivou o consumo de drogas e álcool e nem a prostituição, ele
tirou as pessoas que faziam isso na rua e levou para o caminho de Deus”,
considerou. Informações de O Globo.