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por Juliana Almirante / Rodrigo Aguiar
Os votos recebidos por três candidatos a prefeito da cidade de
Camamu no domingo (7) foram computados como nulos devido à impugnação de
suas candidaturas, que seguem à espera de julgamento de recursos na
Justiça Eleitoral. O alto porcentual de votos inválidos (60,22%) deverá
anular a eleição para o Executivo municipal, segundo o juiz da 78ª Zona
Eleitoral, no município, João Paulo Guimarães Neto. “As candidaturas
seguem com recursos. Caso sejam julgados improcedentes e, mantendo isso,
passando de 50% os votos nulos, haverá novas eleições”, previu. Entre
os postulantes barrados, está a ex-prefeita Ioná Queiroz (PT),
inelegível por abuso de poder econômico e político; o sucessor da
petista no cargo, Américo José da Silva (PSD), na lista de ficha suja do
Tribunal de Contas da União (TCU); Idalina Rocha de Miranda (DEM),
impugnada por não apresentar as contas eleitorais de 2008, ano em que
também entrou na disputa. Os únicos que estavam aptos para o pleito
foram Francisco Vasconcelos, do PMDB, e Emiliana de Zequinha da Mata
(PP), indicada na eleição pelo ex-prefeito José Raimundo Assunção Santos
(PP), o Zequinha da Mata, que chegou a concorrer no início, mas foi proibido de disputar o pleito devido
à falta de quitação eleitoral e à rejeição de contas dos anos de 2000 e
2001. A pepista conseguiu a maior porcentagem dos votos válidos, 86,8%,
seguida do peemedebista, que recebeu 13,2%.