quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Júri condena réu a 23 anos de prisão por morte de ex-namorada engenheira


30/08/2012 00h01 - Atualizado em 30/08/2012 07h34

 

 

Julgamento que durou mais de quinze horas foi realizado nesta quarta-feira.
Engenheira ambiental ficou desaparecida um ano até ossada ser localizada.

Do G1 BA, com informações da TV Bahia
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Suspeito pelo sumiço de engenheira na BA vai ser ouvido nesta sexta (Foto: Reprodução/TVBA)Engenheira Marleide desapareceu em 2010
(Foto: Reprodução/TVBA)
O réu Antônio Luiz Santos de Jesus foi condenado a 23 anos de reclusão em regime fechado por ter matado a ex-namorada, a engenheira ambiental Marleide de Oliveira Junqueira, que à época tinha 36 anos, no dia 21 de agosto de 2010.
A sentença foi determinada em julgamento realizado em mais de 15 horas nesta quarta-feira (29), no 2º Tribunal do Júri, no Fórum Ruy Barbosa, em Salvador. Como o acusado já cumpria dois anos de detenção, a pena será reduzida para 21 anos.
Os ossos da engenheira só foram encontrado um ano após o crime, em agosto de 2011, em terreno na Ilha de Itaparica, região metropolitana de Salvador. Na época, a ossada foi descoberta após uma testemunha avisar à polícia ter visto o então suspeito passando pelo local, que é de mata fechada. Ela foi enterrada na cidade Conceição do Coité, a 210 km da capital.
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No julgamento, foram ouvidas quatro testemunhas de acusação, inclusive o delegado que presidiu as investigações e o irmão da vítima, além de uma testemunha de defesa.
Advogados e os promotores do Ministério Público (MP-BA) Davi Gallo e Jânio Braga sustentaram as teses no tribunal. A sessão foi presidida pelo juiz Vilebaldo José de Freitas Pereira.
Sete jurados (juízes leigos) depositaram os votos, na presença do juiz, em sala secreta, por volta das 23h30. O julgamento foi iniciado às 8h30. O réu foi condenado por homicídio qualificado e ocultação de cadáver. As informações são do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), por meio da assessoria de imprensa.
Uma das quatro testemunhas ouvidas durante a manhã foi o irmão da vítima, que presenciou a ligação do condenado à engenheira. Após o telefonema, ela saiu de casa afirmando ir encontrá-lo, última vez que o irmão a viu com vida. A engenheira se relacionava com o autor do crime há cerca de um ano e m