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A bilionária Dirce Camargo em foto de 1997
A companhia foi fundada em 1939 por seu falecido marido, Sebastião Camargo, e atualmente é controlada pelo Morro Vermelho Participações, com divisão igualitária entre as três filhas do casal: Regina, Renata e Rosana. No entanto, elas não estão no comando das empresas, que é feito por administradores profissionais.
A fortuna de Dirce tem crescido desde a morte de Sebastião Camargo, em 1994. Em junho a companhia se envolveu em mais um grande negócio e, em uma transação de € 3 bilhões, adquiriu 95% de participação na empresa portuguesa Cimpor.
Controladora
De acordo com a reportagem, um porta-voz da empresa confirmou que Dirce é a controladora da fortuna da família, que não tem os valores revelados. Contudo, ela não está a frente dos negócios, e somente esteve sentada na cadeira da presidência por um curto período logo após a morte do marido.Após conquistar a medalha de bronze dos bilionários brasileiros, ela fica a frente do banqueiro Joseph Safra, que, segundo o ranking, tem uma fortuna de US$ 10,4 bilhões. A medalha de ouro brasileira segue com Eike Batista, com US$ 21,1 bilhões.
Controlada
O braço de construção civil do grupo, pelo qual ficou conhecido por suas obras – que participou, inclusive, da construção de Brasília, está presente na construção da usina de Belo Monte, no Pará e do Jirau em Rondônia, responsáveis por aproximadamente 30% da receita total do grupo de R$ 17,3 bilhões no ano passado.A família Camargo Corrêa mantém participação de 26% na CPFL Energia, somando o valor de US$ 2,8 bilhões, 17% na concessionária de rodovias CCR avaliada em US$ 2,6 bilhões, além de participação majoritária na Alpargatas, no valor de US 1,1 bilhão.