sábado, 4 de maio de 2013

Após 17 anos, PMs acusados da morte de PC Farias e namorada vão a júri popular em Alagoas





Sangue, corrupção e mentira marcam trajetória de PC Farias33 fotos

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Paulo César Farias era o nome por trás do "Esquema PC", rede de corrupção responsável pelo primeiro impeachment da história do Brasil, o do presidente Fernando Collor em 1992. PC foi tesoureiro da campanha presidencial e depois intermediou interesses privados junto a órgãos federais, além de bancar gastos particulares de Collor. Ele fugiu do país em 1993, mas foi capturado em Bancoc (Tailândia). Em liberdade condicional, PC foi assassinado em 1996 ao lado de sua namorada, Suzana Marcolino Folhapress

Quase 17 anos após as mortes de Paulo César Farias e sua namorada, Suzana Marcolino, os quatro seguranças acusados do crime vão a júri popular a partir da próxima segunda-feira (6), em Maceió, para pôr fim a um dos casos mais misteriosos e emblemáticos da história política do país.
Os policiais militares Adeildo Costa dos Santos, Reinaldo Correia de Lima Filho, Josemar Faustino dos Santos e José Geraldo da Silva vão a julgamento na 8ª Vara Criminal da Capital. O crime, porém, não tem autoria intelectual apontada.
Apesar de não serem apontados como assassinos, os seguranças são responsabilizados diretamente pela morte do casal, na madrugada de 23 de junho de 1996, na casa de veraneio de Farias, na praia de Guaxuma, litoral norte de Maceió. Eles eram responsáveis pela segurança de PC Farias naquele dia.
Segundo a denúncia do MPE (Ministério Público Estadual), os seguranças não afirmaram quem seria a suposta terceira pessoa na casa que teria assassinado o casal e, por isso, foram considerados responsáveis pelo crime.
"No momento em que o juiz pronunciou os réus, entendeu que não houve uma ação dos acusados, mas sim uma omissão. Por serem seguranças e se omitirem voluntariamente, dolosamente, respondem por essa morte. É a mesma pena de homicídio. Essa é a imputação normativa da lei", afirmou o promotor Marcus Mousinho, que fará a acusação no plenário.
Responsável por comandar as investigações, mas que não atuará no julgamento, o promotor Luiz Vasconcelos usa palavras mais simples para explicar a acusação contra os réus. "Se estão quatro pessoas em uma sala e uma é morta, ou é porque foi um deles ou foi porque eles pactuaram", disse.
Se condenados pelo crime, eles podem pegar até 60 anos de prisão. Pela quantidade de testemunhas (27 arroladas) e provas técnicas que devem ser apresentadas aos jurados, a previsão é de que o julgamento dure pelo menos até a sexta-feira (10).

 

 


Demora

Paulo César Farias foi tesoureiro da campanha à presidência de Fernando Collor de Melo, em 1989, e pivô de um escândalo que abalou a República. Ele era apontando como a peça-chave de um esquema de tráfico de influência e extorsão, supostamente comandada de dentro do Palácio do Planalto. Em 1992, as denúncias resultariam num final já bem conhecido: o único impeachment presidencial da história política brasileira.
A morte de PC Farias poderia interessar a muitas pessoas "influentes", que teriam participado do esquema PC. Quatro dias após a morte, o ex-tesoureiro iria depor na CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) das Empreiteiras. A fala de Farias era aguardada com expectativa, o que só aumentou as especulações sobre uma possível "queima de arquivo."

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Por conta dessas nunces, a investigação foi um processo complexo, cercado de pressão política e que levou três anos até chegar à fase final de indiciamentos. Mesmo com o esforço das autoridades que investigaram o caso --que concluíram se tratar de duplo homicídio-- a autoria intelectual nunca foi identificada, e o caso chegou à Justiça incompleto.
A denúncia só foi aceita pela Justiça em março de 2000, quase seis anos após o crime. Segundo o juiz Alberto Jorge Correia, que pronunciou os réus, a demora na Justiça ocorreu por conta dos inúmeros recursos impetrados na defesa, até o STF (Supremo Tribunal Federal).
"Em todo lugar do mundo você tem dois graus de recurso. No Brasil você tem quatro", disse, citando ainda que se passaram cinco anos para que o ministro Joaquim Barbosa negasse o recurso de prolação de denúncia e autorizasse a convocação do júri. "Mas não é culpa dele, que tem 50 mil processos para julgar. É culpa do sistema", disse Correia, que também é professor de direito da Universidade Federal de Alagoas.
Segundo o promotor Marcus Mousinho, em termos técnicos, não há prejuízo pela demora. "Todas as provas produzidas estão nos autos, tecnicamente não faria diferença. Mas numa visão simbólica, prejudica, pois a sociedade tem memória fraca e sempre espera a resposta. Essa demora é como não houvesse Justiça. Além do sistema processual penal brasileiro, houve uma série de perícias, além da própria substância do fato", afirmou.
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Relembre brigas entre os irmãos Collor12 fotos

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15 mar. 1990 - Posse do presidente Fernando Collor de Mello. Ele foi eleito ao vencer Luiz Inácio Lula da Silva, com pouco mais de 50% dos votos Leia mais Jorge Araújo - 15 mar. 1990/Folhapress

Reviravolta

O caso PC é um dos mais polêmicos do país por guardar, em seu histórico, mudanças de rumo e trocas de acusações entre peritos. Inicialmente, as investigações apontaram para um crime passional --com o assassinato do ex-tesoureiro por sua namorada, seguido do suicídio de Suzana. Quase dois anos depois, a versão oficial foi mudada para duplo assassinato, resultando na denúncia dos acusados que vão sentar no banco dos réus.
O pivô da mudança foi o professor de medicina legal e então coronel da Polícia Militar de Alagoas, George Sanguinetti. Ele questionou a versão de crime passional e, a pedido do MPE, após dar uma série de entrevistas sobre o caso, produziu um laudo técnico contestando a então perícia oficial, que foi apresentado pelo legista Fortunato Badan Palhares.
"O Estado teve interesse que o caso fosse arquivado como passional. As autoridades alagoanas trabalharam para tornar o caso um crime passional, mas não foi. Ele morreu porque era um arquivo vivo. A morte de PC foi um crime político-financeiro. O caminho percorrido pelos que tramaram está nos autos. Não precisa ir longe. Suzana foi uma coadjuvante, estava no lugar errado, na hora errada", disse.
O UOL procurou Badan Palhares, mas ele não se pronunciou sobre o caso. Palhares é uma das testemunhas arroladas pela defesa e pela acusação.

Defesa contesta

Para a defesa, a versão de duplo assassinato não tem fundamento. No júri que começa na próxima segunda-feira, o advogado dos réus, José Fragoso, vai defender a tese de que, naquela noite, os militares acreditavam que PC e Suzana estavam dormindo normalmente e não houve qualquer invasão de terceiros ao imóvel. "Essa denúncia é absurda, sem fundamento. Suzana matou PC e depois de se matou", disse. 
Para Fragoso, o que teria motivado o crime seria a iminente separação de PC Farias. Aí entra em cena outro nome da trama: Cláudia Dantas, suposta última paixão do ex-tesoureiro. Cláudia é filha do ex-prefeito de Batalha (179 km de Maceió), José Dantas Rodrigues, e que foi assassinado em 1999. Segundo relatos que estariam contidos nos autos, PC teria dito que iria acabar o namoro com Suzana, o que teria provocado fúria da então namorada.
"No dia 10 de maio, PC disse a Cláudia Dantas que iria romper com Suzana, mas que queria um tempo. No dia 22 junho, às 17h, ele ligou para o pai de Dantas, dizendo que ia romper o relacionamento naquele dia. Ela estava sentindo o abandono, tinha perfil de alto risco para o suicídio. Naquela madrugada ela tinha bebido e tinha visto que todo aquele castelo estava ruindo. Se alguém tinha interesse em calar Paulo César, Suzana chegou antes e o fez", disse o advogado, afirmando ainda que Suzana teria interesses financeiros no namoro com PC Farias.
"Suzana era um pessoa que, havia muito tempo, estava atrás de um companheiro rico, que a sustentasse bem. Isso é a verdade. Ela foi apresentada à Paulo César pela Carlota, que se tratava de uma cafetina. Mas Paulo César não a tratou como prostituta, tratou-a como a namorada, e ela se vangloriava disso, dizia a todo mundo. Ocorre que em um ano três meses de namoro, muitas coisas aconteceram, como brigas e duas tentativas de suicídio", garantiu, explicando os motivos da separação.


Maduro usa Roberto Carlos na TV e assessoria do cantor diz que processará seu governo

 
 

 

 


Em busca de uma conexão emocional com os venezuelanos, saudosos do magnetismo pop de Hugo Chávez, o presidente Nicolás Maduro resolveu apelar para o romantismo de Roberto Carlos.
São as notas ao teclado de "Detalhes", em sua versão em castelhano cantada pelo próprio Rei, que introduzem uma propaganda de Maduro.
"Detalles tan pequeños de los dos/son cosas muy grandes para olvidar", canta Roberto. Então, surge o narrador: "Detalhes - Histórias reais vividas na rota do ônibus da revolução", uma referência ao passado do chavista como motorista de ônibus.
A produção de pouco mais de dois minutos conta a visita de Maduro em abril passado a eleitores do oponente Henrique Capriles no Estado de Amazonas, com boa parte da população indígena.
"Você é igual a mim. Eu sou igual a você. Sou operário como você", diz Maduro, de cocar, a duas eleitoras. "Não importa a raiva que vocês tenham do governo. Estamos aqui para proteger vocês."
Uma delas rebate: "[Raiva] de Chávez não, ouviu?", numa demonstração de um problema para o herdeiro na campanha e no governo: os chavistas repetem que apoiavam o presidente morto em março, mas não parecem tão dispostos a perdoar as falhas do governo chavista.
O vídeo termina com a decisão do presidente venezuelano de entregar uma nova casa às mulheres.
A propaganda foi exibida no canal estatal VTV há duas semanas, já depois da apertada vitória sobre Capriles por 1,49% dos votos. Está disponível no canal oficial da Presidência da Venezuela no YouTube, que se refere à produção como parte de uma série de vídeos.
Além da voz de Roberto, o canal celebra outra participação brasileira, a do escritor Paulo Coelho, que enviou um conjunto de livros a Maduro, um seguidor do guru indiano Sai Baba, em abril.
"A lealdade é uma pérola entre os grãos de areia que só os que realmente entendem o seu significado podem ver", lê Maduro, citando Coelho, nas imagens.
SEM AUTORIZAÇÃO
Questionada, a assessoria jurídica do cantor Roberto Carlos informou à Folha que a utilização de "Detalles" "não foi autorizada".
"Fizemos a notificação jurídica a ser enviada via escritório da Venezuela, à qual se seguirão as medidas indenizatórias pelo uso indevido da obra", afirmou o advogado Marco Campos.
Segundo ele, o cantor brasileiro não costuma autorizar a utilização de músicas suas para fins políticos.
Não é a primeira vez, no entanto, que a TV estatal usa uma canção de Roberto.
Em fevereiro, peça embalada com "Amigo" falava da amizade dos "irmãos de luta" Evo Morales, presidente da Bolívia, e o então convalescente Chávez.
A assessoria da Presidência da Venezuela não havia respondido aos pedidos de informação sobre o tema até o encerramento desta edição.
A empresa Pólis, de João Santana, informou que o marqueteiro brasileiro não tem vinculação com "Detalles". Santana não trabalhou na campanha de Maduro, mas dirigiu o depoimento de Luiz Inácio Lula da Silva em apoio ao chavista e autorizou o uso de peças produzidas por ele para Chávez em 2012.

Semana Social atrai pessoas da Bahia e Sergipe para Feira

 

 

04/05/2013 06:16

A Arquidiocese de Feira de Santana deu início no Centro Arquidiocesano do Papagaio a 5ª Semana Social Regional Nordeste 3, que este ano traz a temática "Estado para que e para quem?". A abertura oficial do encontro aconteceu na noite da última sexta-feira (3), com a presença de várias autoridades religiosas e militantes nos movimentos sociais dos estados de Bahia e Sergipe.
Um dos objetivos da Semana Social é refletir sobre o papel do Estado na vida dos brasileiros em uma perspectiva crítica e prepositiva. “Participar do encontro implica em ter consciência das dificuldades e erros, mas também na ousadia de propor outros caminhos”, comenta o arcebispo Dom Itamar Vian.
Outra proposta do encontro é elaborar um documento e enviar para as autoridades competentes. “Neste documento deverá conter aquilo que estamos necessitando para melhorar a nossa sociedade, e para isso, o que for elaborado será entregue ao governador do estado, deputados representantes e demais autoridades”, pontuou Dom José Geraldo, vice-presidente da CNBB (Confederação Nacional dos Bispos), no Regional Nordeste 3.
O encerramento do encontro está previsto para este domingo (5), com a celebração da missa presidida pelo arcebispo metropolitano Dom Itamar Vian.
Redação Bom Dia Feira

V SEMANA SOCIAL DA BAHIA


D.Itamar  junto ajrnalista Clecia Rocha
No último dia 2  de maio foi aberta a V semana socialda Bahia, no  Centro Diocesano do Papagaio em Feira de Santana. O eventou contou com a participaçaõ de  alguns Bispos da Arquidiocese e mais de 100 liderança de todo o Estado.
A presença de D.Itamar em todo o evento, discutindo os problemas e colocando  a Igreja muito mais perto  das pessoas faz com que  a Semana Social  tenha uma grande importância no Estado.. É a Igreja discutindo nos seus problemas e  juntos buscando as soluções.

sexta-feira, 3 de maio de 2013

Feliciano defende no Twitter projeto que autoriza ‘cura gay’



Feliciano defende no Twitter projeto que autoriza ‘cura gay’
Foto: Reprodução da internet

Feliciano defende no Twitter projeto que autoriza ‘cura gay’ Reprodução da internet
RIO - O deputado Marco Feliciano, presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, defendeu pelo Twitter a votação do projeto de decreto legislativo que derruba determinação do Conselho Federal de Psicologia (CFP) contra tratamentos de “cura da homossexualidade”, em pauta na próxima sessão do colegiado.
“A maioria dos projetos são polêmicos pois tratam de diversidade sexual, liberdade de expressão, entre outros. E não podemos nos esquivar”, escreveu no microblog.


Segundo o pastor, “a mídia divulga um projeto como "cura gay", quando na verdade ele não trata sobre isso, até porque homossexualidade não é doença. Esse projeto protege o profissional de psicologia quando procurado por alguém com angústia sobre sua sexualidade”, argumenta Feliciano.
O deputado ainda aproveita para convidar os deputados petistas que saíram da comissão a participar da discussão:
“Embora o PT tenha jogado pra plateia que seus deputados "saíram" da CDHM, não o fizeram formalmente, então, aproveitando que tecnicamente estão ainda na CDHM, aproveito para convidá-los a estarem presentes na sessão da próxima quarta feira para fazerem o contraditório.”
Na reunião, a comissão vai decidir se exclui dois artigos instituídos pelo Conselho Federal de Psicologia. Um deles, impede a atuação dos profissionais para tratar homossexuais e qualquer ação coercitiva em favor de orientações não solicitadas pelo paciente. O outro determina que psicólogos não se pronunciem de modo a reforçar preconceitos em relação a homossexuais. Na prática, se esses dois artigos forem retirados, psicólogos poderiam atuar em busca da suposta “cura gay”.
Caso seja aprovado, o projeto ainda deverá ser analisado pelas comissões de Seguridade Social e Família e de Constituição e Justiça até chegar ao plenário da Câmara.
Feliciano pôs em pauta ainda a apreciação de projeto que penaliza a discriminação contra heterossexuais e de outro que especifica atos considerados crimes de discriminação e preconceito, indo além da lei do racismo em vigor.


Brasil é 3º país do mundo em número de jornalistas mortos em 2013

O Brasil é o terceiro país com o maior número de jornalistas assassinados no exercício da profissão este ano, de acordo com a Press Emblem Campaign. Foram registradas quatro mortes em 2013. Com sede em Genebra, a entidade defende a criação de regras internacionais para proteger profissionais de imprensa em zonas de guerra. A liderança no ranking é do Paquistão: nove profissionais foram mortos em 2013 no país.




Pedreiro é preso acusado de estuprar criança de 2 anos em Feira de Santana

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A vítima foi socorrida para a policlínica do bairro Rua Nova e posteriormente foi transferida para o Hospital Estadual da Criança.
Aldo Matos/Acorda Cidade

Foto: Aldo Matos/

 

  
O pedreiro Claudionor Alves dos Santos, 58 anos,  foi preso na tarde de ontem (2), acusado de estuprar uma criança de 2 anos, no bairro Mangabeira, em Feira de Santana.
 
De acordo com a delegada Patrícia Brito, titular da Delegacia para o Adolescente Infrator  (DAI), o acusado contou que estava bebendo quando a mãe da criança a deixou na casa dele.
 
A sós, ele passou a mão nas pernas da criança e introduziu um dos dedos na vagina dela, segundo a polícia.  A vítima foi socorrida para a policlínica do bairro Rua Nova e posteriormente foi transferida para o Hospital Estadual da Criança.
 
O pedreiro foi detido por popularespreso, por volta das 12h30, por policiais militares da equipe Lobo 01 da 66ª CIPM (Companhia Independente da Polícia Militar) e autuado em flagrante por estupro, pela delegada  Patrícia Brito
 
O acusado reside em um acampamento de obras na localidade Agrovila, no bairro Mangabeira. A polícia foi acionada pela mãe da vítima.

Professores terão de melhorar alunos para ganhar diploma

 

 

Uma das ações será a oferta de pós-graduação em universidades federais e privadas a professores que lecionam as disciplinas nas escolas públicas de ensino médio.
02/05/2013 07:23
 
 
Reprodução | Ilustrativa

Foto: Reprodução | Ilustrativa

  
 
O Ministério da Educação lançará nas próximas semanas um programa para tentar melhorar o desempenho de alunos e professores em matemática, física, química e biologia, tanto no ensino médio quanto no superior.
 
As quatro matérias são as que mais possuem problemas de qualidade, de acordo com o próprio governo federal.
 
Uma das ações será a oferta de pós-graduação em universidades federais e privadas a professores que lecionam as disciplinas nas escolas públicas de ensino médio.
 
O certificado garantirá aumento salarial ao docente (progressão na carreira), mas será concedido se houver a comprovação de que seus estudantes melhoraram --exigência inédita em programas federais de educação.
 
"Hoje gasta-se muito com formação dos professores, mas a melhoria não chega aos alunos", disse Mozart Neves, que coordenará o programa do Ministério da Educação.
 
A forma de avaliar a evolução dos estudantes não está definida. O docente reprovado poderá refazer o curso.
 
O número de professores participantes do programa dependerá da adesão dos Estados, que são os responsáveis pelos docentes.
 
O país tem cerca de 250 mil docentes de ensino médio em matemática, física, química e biologia, segundo os últimos dados do governo. Mas boa parte não tem formação na área --em física, são 90%.
 

 
 
"Temos um número insuficiente de professores nessas áreas. E a procura pelas licenciaturas é insuficiente", disse o ministro da Educação, Aloizio Mercadante. Para tentar reverter o quadro, o programa terá outras duas frentes.
 
Em uma delas, o governo tentará incentivar alunos do ensino médio a escolherem o magistério nessas áreas.
Para isso, estudantes com interesse nessas matérias passarão a ter aulas de reforço e ganharão ajuda mensal de R$ 150 (paga pela União).
 
Eles participarão também de atividades nas universidades em grupos que reunirão docentes universitários, alunos de licenciaturas e professores das escolas básicas. A meta é recrutar 100 mil estudantes do ensino médio.
 
Em outra frente, os estudantes que estão nas licenciaturas poderão fazer aulas de reforço nos conteúdos básicos, numa tentativa de diminuir a evasão nos cursos.
 
Ex-diretor da Unesco no Brasil (braço da ONU para educação), Jorge Werthein diz que o programa é interessante. Ele faz, porém, ressalva sobre a vinculação do certificado de pós-graduação ao professor à melhoria dos alunos.
 
"Ainda não se encontrou uma boa forma de avaliar o trabalho do professor. Pode haver injustiças." As informações são do Folha.

Insatisfeitos com reajuste, policiais civis decidem fazer duas paralisações





 

Os policiais civis decidiram em assembleia nesta quinta-feira (2) fazer duas paralisações na semana que vem em protesto por reinvidicações pautadas pela campanha salarial de 2013. A primeira paralisação acontece na segunda-feira (6) e a outra será na sexta-feira (10). A categoria não descarta a possibilidade de entrar em greve.
As principais reivindicações são aumento salarial de 5,84%, para acompanhar o crescimento da inflação em 2012, contra 2,5% oferecido pelo governo do estado; as promoções para quem é da Classe 1, que segundo o Sindicato dos Policiais Civis do Estado da Bahia (Sindpoc) deveria ter ido em abril para a classe especial; e a data-base, que seria para janeiro deste ano e ainda não foi cumprida. 
"A promoção faz parte do acordo de 2013, deveria sair no mês de abril. Estamos preocupados, já que o governo reduziu o percentual de aumento, então nessa preocupação a gente já tá colocando a categoria em alerta", diz o secretário-geral do Sindpoc Bernardino Gayoso.
Gayoso diz que a categoria está em negociação com o governo, mas mesmo assim entra em estado de greve no dia 7. "Definimos da seguinte forma: se o conjunto dos servidores públicos da saúda, da PM, da Justiça, enfim, de todos outros segmentos, decidirem por greve, nós podemores participar", diz Gayoso.
Os policiais pretendem fazer uma avaliação das negociações depois da primeira paralisação, no dia 6, para decidir os próximos passos. "Depois (da primeira paralisação" podemos avaliar o avanço, se houve avanço", explica Gayoso.

quinta-feira, 2 de maio de 2013

Secretria deixa em segundo Plano Funcionária competente

O vereador Erivelton disse em seu discursona sessão da Câmara de Vereadores que não entende como uma secretaria abre mão de uma funcionária com pós graduação, uma mão de obrta qualificada.
Segundo o vereador  esta funcionária  implantou   o serviço social no Hospital´ João Borges e hoje  se encontra  jogada a segundo plano em uma secretaria.
O vereador espera que o governo verifique  esta situação, porque não se pode abdicar  do trabalho de uma pessoa competente.

Bahia de Feira é contra a criação de 'Supercampeonato Baiano'

 

 

Torcedores do Fluminense e do Atlético de Alagoinhas estariam articulando uma ação na Justiça por conta do regulamento estabelecido para o Campeonato Baiano deste ano.
 
 
Ed Santos

Foto: Ed Santos

  

Nos últimos dias, diversas especulações -  oriundas dos bastidores- dão conta que em 2014 pode acontecer uma “virada de mesa” no futebol baiano e então ser criado um “Supercampeonato Baiano” com a participação de Fluminense e Atlético, que foram rebaixados para a 2ª divisão este ano, e mais as presenças dos dois primeiros colocados que estão disputando a competição este ano
 
Outras informações dão conta inclusive de que torcedores do Fluminense e do Atlético de Alagoinhas estariam articulando uma ação na Justiça por conta do regulamento estabelecido para o Campeonato Baiano deste ano, que beneficiou diretamente Bahia, Vitória e Feirense, os livrando do rebaixamento por estarem participando da Copa Nordeste. Com isso, por exemplo, o Feirense fez apenas três pontos e se manteve nadivisão, enquanto o Fluminenseque fez oito pontos, e o Atléticoque fez cincoforam rebaixados.
 
O Bahia de Feira se mostra totalmente contra esta situação, caso seja concretizada. “É engraçado, como as pessoas gostam de se iludir porque este tipo de situação nem deve vir à tona, que temos leis que regem o esporte e precisam ser cumpridas. Nós temos a Lei Pelé, o CNE e o Estatuto do Torcedor e todas são claras de que o critério técnico deve prevalecer sob qualquer situação de acesso ou descenso de um clube numa competição. Isto não existe, pois ‘virar a mesa” é uma imoralidade e um desrespeito ao próprio torcedor”, enfatiza Jodilton Souza, presidente do Conselho Deliberativo do Bahia de Feira
 
Quanto à questão do regulamento, Souza lembra que fez duras críticas, mas o que foi estabelecido deve ser cumprido. “Não vou aqui repetir tudo o que disse antes, mas se os clubes comungaram com a idéia, eles deveriam estar preparados também para assumir as consequências ruins disso. Mas se existe um regulamento, ele deve ser cumprido até o fim. Não é fácil um clube cair para depois voltar, porém se isso acontece, as pessoas devem buscar ideiasformas de gestão, que façam o clube voltar com dignidade respeitando a tudo e todos”, declarou
 
IRRESPONSABILIDADE 
 
Jodilton Souza não sabe de onde estão partindo as especulações, mas classifica como irresponsabilidade a ênfase que se a este tipo de situação. “Quem enfatiza, quem enaltece este tipo de situação ou é alienadoou irresponsável, pois é pegar e ler estas leis e entender que este tipo de especulação nem poderia vir à tona. Se tem uma coisa que acabou no futebol brasileiro foi esta questão de ‘virada de mesa’. Grandes clubes do Brasil caíram e estão , não morreram. Ao que parece aqui na Bahia, para muita gente a queda significa  a morte”, comenta. As informações são do repórter Ed Santos

Santo Estevão: Mais de 3 mil pessoas vão ás ruas pedindo paz





 

 





INSTANTE DE fÉ NA SAIDA D A CAMINHADA DA PAZ
Na noite de ontem (01), aproximadamente três mil pessoas pertencentes a comunidade santoestevenses foram as ruas do município pedindo paz, uma vez que a região tem passado por graves problemas de violência e criminalidade, sobretudo envolvendo crianças e adolescentes.
Participaram do evento  várias autoridades, dentre elas membros do Poder Executivo, na pessoa do prefeito Orlando Santiago, integrantes do Poder Legislativo, que estava representado pelo presidente da Câmara, o vereador Wilson Gomes e o edil Cristiano Pereira, religiosos e pessoas de diversos credos, além da Polícia Militar que contribui na organização do trânsito durante o evento.
De acordo com o aspirante da Polícia Militar, o soldado Geilson Carneiro, não existe caminho para a paz. “ A paz já é o próprio caminho”, lembrou uma frase de Gandhi.



Organização do evento
A organização do evento, que foi promovido pela Paróquia de Santo Estevão, teve como um dos idealizadores o sacristão Genildo Lima (Galêgo), segundo ele, pensar em um evento que promova a paz é algo desafiador, uma vez que a violência em Santo Estevão tem preocupado a sociedade como um todo. “Ser um dos organizadores desta caminhada foi muito prazeroso, isso porque lutar e promover a paz não é tarefa fácil, precisamos nos unir como fizemos para realizar este evento de hoje”, relatou o idealizador da caminhada.
O pároco Aristóteles da Silva, disse que o motivo de abraçar a causa da Caminhada da Paz foi em decorrência dos índices de violência que tem se elevado consideravelmente. “Promovemos a caminhada e o evento não foi específico da Igreja Católica, pois convidamos todos os credos da nossa cidade e seguimentos”, disse o pároco Aristóteles.
Clécia Rocha
Jornalista em formação