A QUEM SERVIMOS?
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Administrador Geral On segunda-feira, abril 11, 2011 01:17 PM. Under
Colunistas,
Destaques,
Marconi Ferreira

Às
vezes me pergunto, quando vejo pessoas com suas mil tarefas “em nome de
Deus”, cheias de coisas para resolver e decidir, quando vejo
coordenadores chegarem a exaustão para manter um retiro ou evento
agendado e programado, me pergunto: A quem servimos?
Certa vez perguntei a um grupo de pós TLC: “Qual a peça mais
importante do Treinamento de Liderança Cristã?” A maioria dos presentes
fez aquela clássica expressão de nada com coisa nenhuma. Alguns
arriscaram uns chutes, até que afirmei: “As pessoas!” Para que corremos
atrás de pregadores, ministérios e preparamos momentos especiais? Para
as pessoas terem uma experiência com Deus! Para que fazemos inúmeras
reuniões, bolamos projetos e “n” modos de evangelizar? Para que as
pessoas encontrem caminhos que as levem a Deus! Para que fazemos
retiros, nos formamos e empenhamos?
Para que as pessoas se encontrem… Se encontrem consigo mesmas, com o outro e com Deus!
No entanto, não são poucos os que se esqueceram disso.
Falta humanidade, contato, olhar, sorriso em nosso servir.
Criamos relações superficiais ou nos distanciamos do outro porque
precisamos fazer isto, resolver aquilo e terminar aquilo outro. E as
pessoas? E aqueles pelos quais Deus nos chamou? Não são os projetos que
precisam de atenção, são as pessoas, não são as reuniões que precisam de
amor, é o próximo. Não são os eventos que precisam de cuidado, é o
outro! Não é o computador que precisa do nosso trabalho, dos contatos
via orkut, facebook ou twitter, é o irmão!
Muitas vezes o outro se tornou o pretexto para se construir relações não com pessoas, mas com coisas,
como um carro, um PC ou outra máquina qualquer. Onde está o “bom dia”
de verdade? O “tudo bem?” que de fato se importa com o bem estar do
irmão e que se dispõe a ouvir e a se demorar na resposta?
Somos como Marta. Nos preocupamos em arrumar as coisas e esquecemos
de dar atenção a quem nos espera. Jesus só queria ser ouvido e foi o que
Maria fez, ficando com o “mais importante”, ficando com o humano e não
com as coisas. O Senhor nos disse que “todas as vezes que fizeste isto a
um destes meus irmãos pequeninos, foi a mim mesmo que o fizestes” (Mt.
25,40). Quantas vezes o outro, e nele o próprio Jesus, só quis que o
olhássemos nos olhos, que nosso bom dia não fosse apressado e nosso
sorriso não fosse automático?
Se há um lugar onde isso se evidência é na Santa Missa. Já reparou
que no momento da paz sempre olhamos para a pessoa que vamos
cumprimentar e não para a pessoa que estamos cumprimentando naquele
instante? Vamos fazendo assim até este momento acabar. Apertamos a mão
de um e olhamos para outro. Por vezes servimos assim: tocando o outro em
seu corpo sem olhar para seu coração.
Tenho convicção de que o desejo de Jesus de ser ouvido por Marta
longe estava de ser uma carência. Então o que digo não é uma apologia a
alimentar a carência alheia, antes, é apenas um pedido para que não
tratemos as pessoas como coisas e as coisas como pessoas, pois como já
foi dito, não são os projetos, reuniões e retiros que precisam de
atenção, amor e cuidado, nem o computador à nossa frente que precisa do
nosso trabalho… São as pessoas.
Reconhecendo que a graça de Deus nos basta,
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Administrador Geral On segunda-feira, abril 11, 2011 01:17 PM. Under
Colunistas,
Destaques,
Marconi Ferreira

Às
vezes me pergunto, quando vejo pessoas com suas mil tarefas “em nome de
Deus”, cheias de coisas para resolver e decidir, quando vejo
coordenadores chegarem a exaustão para manter um retiro ou evento
agendado e programado, me pergunto: A quem servimos?
Certa vez perguntei a um grupo de pós TLC: “Qual a peça mais
importante do Treinamento de Liderança Cristã?” A maioria dos presentes
fez aquela clássica expressão de nada com coisa nenhuma. Alguns
arriscaram uns chutes, até que afirmei: “As pessoas!” Para que corremos
atrás de pregadores, ministérios e preparamos momentos especiais? Para
as pessoas terem uma experiência com Deus! Para que fazemos inúmeras
reuniões, bolamos projetos e “n” modos de evangelizar? Para que as
pessoas encontrem caminhos que as levem a Deus! Para que fazemos
retiros, nos formamos e empenhamos?
Para que as pessoas se encontrem… Se encontrem consigo mesmas, com o outro e com Deus!
No entanto, não são poucos os que se esqueceram disso.
Falta humanidade, contato, olhar, sorriso em nosso servir.
Criamos relações superficiais ou nos distanciamos do outro porque
precisamos fazer isto, resolver aquilo e terminar aquilo outro. E as
pessoas? E aqueles pelos quais Deus nos chamou? Não são os projetos que
precisam de atenção, são as pessoas, não são as reuniões que precisam de
amor, é o próximo. Não são os eventos que precisam de cuidado, é o
outro! Não é o computador que precisa do nosso trabalho, dos contatos
via orkut, facebook ou twitter, é o irmão!
Muitas vezes o outro se tornou o pretexto para se construir relações não com pessoas, mas com coisas,
como um carro, um PC ou outra máquina qualquer. Onde está o “bom dia”
de verdade? O “tudo bem?” que de fato se importa com o bem estar do
irmão e que se dispõe a ouvir e a se demorar na resposta?
Somos como Marta. Nos preocupamos em arrumar as coisas e esquecemos
de dar atenção a quem nos espera. Jesus só queria ser ouvido e foi o que
Maria fez, ficando com o “mais importante”, ficando com o humano e não
com as coisas. O Senhor nos disse que “todas as vezes que fizeste isto a
um destes meus irmãos pequeninos, foi a mim mesmo que o fizestes” (Mt.
25,40). Quantas vezes o outro, e nele o próprio Jesus, só quis que o
olhássemos nos olhos, que nosso bom dia não fosse apressado e nosso
sorriso não fosse automático?
Se há um lugar onde isso se evidência é na Santa Missa. Já reparou
que no momento da paz sempre olhamos para a pessoa que vamos
cumprimentar e não para a pessoa que estamos cumprimentando naquele
instante? Vamos fazendo assim até este momento acabar. Apertamos a mão
de um e olhamos para outro. Por vezes servimos assim: tocando o outro em
seu corpo sem olhar para seu coração.
Tenho convicção de que o desejo de Jesus de ser ouvido por Marta
longe estava de ser uma carência. Então o que digo não é uma apologia a
alimentar a carência alheia, antes, é apenas um pedido para que não
tratemos as pessoas como coisas e as coisas como pessoas, pois como já
foi dito, não são os projetos, reuniões e retiros que precisam de
atenção, amor e cuidado, nem o computador à nossa frente que precisa do
nosso trabalho… São as pessoas.
Reconhecendo que a graça de Deus nos basta,