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Eles chegam neste sábado, às 10 horas, em Salvador, por determinação da presidente Dilma Roussef.
Logo mais às 20 horas, o governador Jaques Wagner fará um pronunciamento em cadeia de rádio e tevê sobre o assunto.
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O governador Jaques Wagner já solicitou a intervenção do Exército Brasileiro e da Força Nacional de Segurança Nacional na Bahia, devido à greve dos policiais militares, deflagrada terça-feira (31). A medida foi anunciada agora há pouco em entrevista coletiva pelo secretário estadual da Segurança Pública, Maurício Barbosa. "Vamos empregar todas as forças para garantir a tranquilidade", assegurou o secretário Maurício Barbosa durante a coletiva. Ainda não há informações sobre quando a Força Nacional chegará ao Estado, mas há expectativa de que em 48 horas a situação esteja normalizada. A iniciativa segue a mesma posição do prefeito Tarcízio Pimenta, que no início da tarde enviou ofício às autoridades civis e militares do Estado, informando a situação de insegurança em Feira de Santana, solicitando a ação do Exército. Além disso, foi criado um Gabinete de Gerenciamento de Crise, para acompanhar todos os acontecimentos. No documento, o prefeito justifica a solicitação da presença do Exército em Feira de Santana pelo “estado anormal dos serviços de segurança pública, em decorrência da crise institucional entre a Polícia Militar da Bahia e o Governo do Estado”. A greve dos policiais militares, diz o ofício, “coloca a população da Bahia à mercê da sua própria sorte”. O prefeito informa ainda a ocorrência de “arrastões” e homicídios, provocando pânico generalizado e o fechamento do comércio e de todo o segmento da economia local e cita o artigo 144 da Constituição Federal de 1988, segundo o qual “a segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio”. Gabinete para gerenciar crise da segurança Governo pede providências a autoridades civis e militares O prefeito Tarcízio Pimenta determinou a criação de um Gabinete de Gerenciamento de Crise, para acompanhar todos os acontecimentos em torno da crise provocada pela greve dos policiais militares, junto a autoridades civis e militares. O objetivo é tranquilizar a população, que está em pânico desde o início da tarde desta quarta-feira (2), por conta da falta de segurança nas ruas. O gabinete será presidido pelo próprio prefeito e integrado pelos secretários de Prevenção à Violência e Promoção dos Direitos Humanos (Seprev), Mizael Freitas, de Transportes e Trânsito, Flailton Frankles, e de Comunicação Social, Fabrício Almeida. A primeira ação do grupo foi manter contato com a Casa Civil da Presidência da República, Ministério da Justiça, 6ª Região Militar, Secretaria de Segurança Pública da Bahia e Comando Geral da Polícia Militar. De acordo com o prefeito, o objetivo é manter as autoridades informadas sobre os últimos acontecimentos na cidade e, ao mesmo tempo, buscar medidas para garantir a segurança e a tranquilidade da população. A cidade está em estado de alerta a partir da noite de quarta-feira, quando os militares paralisaram as atividades. Com as notícias de assaltos e arrastões que estariam ocorrendo, todo o comércio foi fechado e o centro esvaziado. Como medida preventiva, várias unidades de saúde também suspenderam o atendimento nesta tarde, principalmente nos bairros da periferia, para garantir a segurança dos pacientes, funcionários e do próprio equipamento público. Enquanto isso, a Guarda Civil Municipal foi acionada para reforçar a segurança do patrimônio público e a Central de Videomonitoramento continua funcionando 24 horas. Informações por SECOM |