A Justiça do Rio de Janeiro negou o pedido de tratamento psicológico particular para a família de Marcos Vinicius, de 14 anos, morto no mês passado durante uma operação policial no complexo da Maré. O advogado João Tancredo pedia o benefício para a família de Vinicius, como pais, irmã e avós. A ação pedia o pagamento de seis salários mínimos para pagar duas sessões de terapia semanais para família, tratamento psiquiátrico e medicamentos. Para a juíza Mônica Teixeira, da 1ª Vara da Fazenda Pública, que negou o pedido, o tratamento deve ser realizado diretamente pelo Estado. O advogado, segundo a coluna de Mônica Bergamo, diz que a decisão é cruel, pois, em um estado quebrado, o serviço, na prática, não será prestado. “Caso contrário, não haveria recurso à Justiça. Bastaria ir ao posto de saúde”, afirma.