domingo, 11 de fevereiro de 2018

carnaval Bahiano com sotaque carioca

Amiga de Sofia, a também estudante Bruna Lima, de 14 anos, faz coro. "Não conheço muito de axé e gosto da Anitta. Além dela, vou querer ver a Pablo Vittar na terça-feira. Já disse à minha mãe que estou colada na Pablo, e ela prometeu me levar." Alok, Anitta, Jojô Todynho e Pablo Vittar estão entre as atrações mais aguardadas dos jovens soteropolitanos.
O certo é que sem o carisma de Ivete Sangalo, que deu à luz duas meninas ontem, a nova geração opta por funk, rap, pop e música eletrônica. Até a geração dos que tem mais de 30 anos preferiu shows de camarotes com atrações de fora. "Gosto de pagode, rap, pop e musica eletrônica, mas já não tenho mais vontade de correr atrás de um trio. É cansativo. Prefiro a comodidade dos camarotes", diz o engenheiro químico André Vitória.
Na ausência de Ivete, o destaque fica para Anitta, que levou seu Bloco das Poderosas para o terceiro ano consecutivo no Barra-Ondina. E continua a reunir multidões sem cordas ou venda de abadás. Ela representa uma nova corrente em um carnaval que não é mais aquele, como diziam anos atrás, que não tem dia nem hora para terminar. Poucos blocos foram às ruas na quinta - e poucos são esperados na terça.
E até o fim haverá espaço para forasteiros. O goiano Alok, eleito o 19.° melhor DJ do mundo pela revista DJ MAG em 2017, fechará o espetáculo em seu próprio trio, o Pipoca do Alok, no dia 13, a partir das 16h30, no Farol da Barra