Empenhada em mostrar que mulher tem, sim, espaço nesse setor, ela criou em abril uma confraria feminina que tem como objetivo discutir a igualdade de gênero no mundo da cervejaria. O grupo foi batizado de Goose Island Sisterhood, e conta com quase dez integrantes. A arquiteta paulista Stephanie Ribeiro, 24, um nome conhecido entre os movimentos feminista e negro também participa do grupo. “Desmitificar a ideia de que só o homem pode entender de cerveja é um passo para menos machismo no mundo”, acredita ela.
A confraria também produz cervejas e a meta do grupo é criar quatro chopes sazonais por ano, cada um em homenagem a mulheres de destaque e com o lucro das vendas revertidos para instituições que batalham pelos direitos femininos. Sobre a criação de um dos chopes, chamado Carolina em homenagem a Carolina Maria de Jesus, uma escritora mineira, Beatriz comenta: “Tive medo de deixar o sabor doce e dar margem para alguém falar que era bebida de mocinha. Ainda vou provar que o paladar masculino é igual ao feminino”. Ela criou a receita junto à mestre-cervejeira Marina Pascholati, mais um nome da confraria.
De acordo com o site da revista Estilo, as bebidas podem ser encontradas somente no Goose Island Brewhouse, bar da capital paulista que também é a sede de encontro das amantes de cerveja.