quinta-feira, 27 de julho de 2017

Cientistas desenvolvem método para diferenciar Alzheimer de outra demência

Cientistas desenvolvem método para diferenciar Alzheimer de outra demênciaCientistas da Universidade de Brescia (Itália) desenvolveram um novo método não invasivo para distinguir a doença de Alzheimer da demência frontotemporal (DFT), dois tipos de demência que têm sintomas que podem ser confundidos, mas cujos tratamentos são diferentes. A descoberta foi publicada nesta quarta-feira (26), na Neurology, revista científica da Academia Americana de Neurologia. De acordo com a pesquisadora que liderou o estudo, Barbara Borroni, no passado acreditava-se que a DFT era uma doença rara, mas estudos mais recentes mostram que ela corresponde a até 15% dos casos de demência. "O problema é que, por causa de sua vasta gama de sintomas, a DFT é frequentemente diagnosticada de forma errada como um problema psiquiátrico, Alzheimer ou Parkinson", disse Barbara. A doença em geral afeta mulheres a partir dos 50 anos e é caracterizada por uma mudança radical de comportamento e problemas de linguagem.