Cientistas da Universidade de Brescia (Itália) desenvolveram um novo método não invasivo para distinguir a doença de Alzheimer da demência frontotemporal (DFT), dois tipos de demência que têm sintomas que podem ser confundidos, mas cujos tratamentos são diferentes. A descoberta foi publicada nesta quarta-feira (26), na Neurology, revista científica da Academia Americana de Neurologia. De acordo com a pesquisadora que liderou o estudo, Barbara Borroni, no passado acreditava-se que a DFT era uma doença rara, mas estudos mais recentes mostram que ela corresponde a até 15% dos casos de demência. "O problema é que, por causa de sua vasta gama de sintomas, a DFT é frequentemente diagnosticada de forma errada como um problema psiquiátrico, Alzheimer ou Parkinson", disse Barbara. A doença em geral afeta mulheres a partir dos 50 anos e é caracterizada por uma mudança radical de comportamento e problemas de linguagem.