A comerciante Albina Pereira da Silva, 51
anos, está em estado grave, após ter tido o corpo todo queimado com
ácido pela ex- nora, Ísis Janaína de Jesus, que não teve a idade
informada. O ataque ocorreu na manhã do último sábado (17), por volta
das 9h50, na loja da vítima, a Albatan Eletrônica e Informática, na Rua
Muniz Ferreira, em Nova Brasília de Valéria.
Durante o ataque, a agressora acabou se queimando
também e precisou ser hospitalizada. A vítima foi socorrida por
comerciantes vizinhos para o Hospital do Subúrbio e, de lá, transferida
para o Hospital Geral do Estado (HGE). A agressora também foi levada
para a unidade.
Segundo informações do posto policial do HGE, o
ataque foi a forma que Ísis encontrou de vingança porque o filho de
Albina terminou o relacionamento com ela. Ainda de acordo com
informações do posto policial, a agressora ligou antes de atacar a
vítima com ácido para informar que estava indo ao local se vingar.
Comerciantes vizinhos do estabelecimento da vítima
contaram que a agressora aparenta ter entre 20 e 22 anos, que ela não
era muito conhecida na área e que só ia ao local com o namorado.
Testemunhas contaram ainda que ela chegou a comércio da vítima de carro
e cumprimentou os lojistas do lado. Eles informaram ainda que a ação
toda durou cerca de cinco minutos.
Funcionária da loja Moda, que fica do lado do
comércio da vítima, Santos Siqueira, 51 anos, conta que, na saída, Ísis
ainda bateu com o carro em mais três veículos e quase atropelou algumas
pessoas. "Quando saí da loja achei que tivesse sido um tiro, uma
facada, ou algo do tipo. Ajudei a socorrer e levar ela até o banheiro de
Val", disse.
Ao ouvir os gritos de dona Albina, os comerciantes
correram para ver o que tinha acontecido e a encontraram agonizando, com
a roupa derretendo. Foi então que a levaram para o Bar e Lanchonete do
Val, que fica próximo, e a colocaram embaixo do chuveiro para tirar a
substância do corpo dela. Em seguida, a levaram para o Hospital do
Subúrbio.
"Escutei os gritos de dentro da lanchonete e fui
correndo ver o que era. Quando cheguei lá, vi a roupa dela rasgada e o
corpo ferido. Levei ela para o banheiro da minha lanchonete e dei um
banho. Depois pedi que os comerciantes do lado arranjassem um carro para
levá-la a um hospital", contou o proprietário da Lanchonete do Val,
Edval Santos, 53 anos