sábado, 18 de fevereiro de 2017

No Carnaval, cuidado com a ‘doença do beijo’


O Carnaval já chegou e junto com a folia vêm as marchinhas, os blocos, as fantasias, as paqueras. O beijo é capaz de diminuir o estresse, ajuda a exercitar os músculos faciais e até acelera o metabolismo, contribuindo até para o emagrecimento. Mas é preciso ter cuidado, pois também é por meio do beijo que é possível contrair um problema chamado mononucleose.



Muito comum no Carnaval, a doença do beijo ou febre glandular é transmitida pelo vírus Epstein-Barr (EBV) – da família do herpes – e acomete, principalmente, pessoas entre 15 e 25 anos.



Segundo Glaydson Ponte, infectologista do Hapvida Saúde, além do beijo, a contaminação pode acontecer por meio da tosse, espirro e saliva presente em objetos como xícaras, copos e talheres. É preciso ficar atento, pois nem sempre os sintomas se manifestam ou podem ser confundidos com gripe e resfriado.




“Muitas pessoas podem ter poucos ou nenhum sintoma, mas quando eles ocorrem, geralmente se manifestam com febre alta, dor na garganta, secreção nas amígdalas, tosse, fadiga, dor nas articulações e surgimento de gânglios no pescoço, podendo progredir para outras áreas do corpo. Pode ocorrer ainda dor abdominal com aumento de baço e fígado”, alerta o especialista.