O  bispo Edir Marcedo Bezerra, líder religioso da Igreja Universal do  Reino de Deus (Iurd), e outros três dirigentes da instituição foram  denunciados pelo Ministério Público Federal por lavagem de dinheiro e  evasão de divisas, formação de quadrilha, falsidade ideológica e  estelionato contra fieis para obtenção de lucros. Além do "papa" da  Iurd, o ex-deputado federal João Batista Ramos da Silva, o bispo Paulo  Roberto Gomes da Conceição, e a diretora financeira Alba Maria Silva da  Costa integram o grupo acusado de irregularidades. Segundo a denúncia do  procurador Sílvio Luís Martins de Oliveira, o dinheiro era obtido por  meio de estelionato contra seguidores da religião, através de  "oferecimento de falsas promessas e ameaças de que o socorro espiritual e  econômico somente alcançaria aqueles que se sacrificassem  economicamente pela igreja". Os quatro foram apontados por supostamente  terem inserido nos contratos sociais da empresa do grupo da Universal  composições societárias diferentes das verdadeiras. O procurador também  enviou cópia da denúncia à àrea Cível da Procuradoria da República de  São Paulo, para análise de cassação da imunidade tributária da Igreja  Universal.