terça-feira, 28 de julho de 2015

Todo mundo em crise, avalia Quitéria com redução de recurso a municípios baianos




As consequências da redução da meta do superávit primário para este ano, a partir do Produto Interno Bruto, recaiu diretamente nos municípios. Na Bahia, o acordado de 0,5% não passou de 0,25%. De acordo com a presidente da União dos Municípios da Bahia (UPB), prefeita de Cardeal da Silva, Maria Quitéria, a redução do recurso prejudicou muito os municípios baianos. Na próxima semana, prefeitos irão a Brasília em uma mobilização para o recebimento do valor acordado.
“Está todo mundo em crise. Ontem fui a Brasília cobrar o recurso. Só recebemos 0,25% do valor e já tínhamos feito nossa programação em cima do valor acordado. Estamos no desespero”, apontou a presidente.
No início de julho, a Secretaria do Tesouro Nacional (STN) informou o valor a ser repassado às prefeituras em torno de R$ 946 milhões. O movimento municipalista esperava que a arrecadação de 0,5% aprovada no ano passado e oficializada através da emenda constitucional 084, levasse em conta a arrecadação de um ano (a contar de julho de 2014) e não dos seis meses de 2015. O que daria pouco mais de R$ 1,9 bilhão. Para muitos alcaides, o acordo pode ter se tornado ruim ao invés de melhorar a situação.