sábado, 20 de junho de 2015

Em tempos de crise, casais de Brasília ‘transformam’ estacionamento em motel ao ar livre




Ao invés de pagar para ir a um motel, pessoas ‘improvisaram’ um local para fazer sexo num estacionamento ao livre na Asa Norte, região central de Brasília. Chegaram até a pendurar numa árvore a placa “Motel 707”, em referência ao número da quadra. Trata-se de uma área comercial e residencial, na qual moradores e comerciantes já denunciavam a presença de prostitutas, traficantes e usuários de drogas durante a noite. Agora eles reclamam também que, a partir das 21h, pessoas iniciam o movimento no ‘Motel 707’, algo que já denunciaram ao presidente do Conselho Comunitário de Segurança de Brasília, Alcino Marçal. — Já soube da situação há bastante tempo. Esse fato vem sendo discutido nas reuniões do conselho, assim como outras casas de prostituição aqui na região. Temos um estudo para poder intervir na situação, pois atentado ao pudor é crime. O mecânico Ricardo Alexandre tem uma oficina na 707 norte. Ele reclama que o motel ao ar livre espanta os clientes, pois durante as manhãs, sobram os preservativos usados jogados no chão. — A gente chega aqui encontra até 60 camisinhas no chão. A gente usa o local como estacionamento, mas quando está muito sujo a gente varre pra não espantar os fregueses. Nas segundas a situação fica pior. Em nota, a PMDF afirma que já nesta área em especifico, principalmente na prevenção e repressão de crimes como roubo e furto. No entanto, eles alegam não ter conhecimento sobre as denúncias a respeito do motel, mas prometem atenção especial ao problema a partir desta sexta-feira (19). A lei diz que ao ser flagrado pela polícia no cometimento de ato obsceno, o casal em questão é levado para registro caso esteja cometendo em local público. Na ação penal, tanto a pública quanto privada, em regra geral, depende de queixa do ofendido, ou seja, a pessoa que presenciar o fato precisa se deslocar para registrar ocorrência em uma delegacia