sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Lei de diretrizes Orçamentárias sofre alteração e vereadores ‘ganham’ mais pode





EMENDA DIMINUI MOBILIDADE ORÇAMENTÁRIA DO GOVENO MUNICIPAL 
Lei de diretrizes Orçamentárias sofre alteração e vereadores ‘ganham’ mais poder 

Em sessão tumultuada na noite desta quinta-feira (11), para apreciação e votação do PL 22/2014 que trata da LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias), foi aprovada uma emenda para orçamento do município previsto para 2015, cerca de R$ 84 MILHÕES. O texto original apontava 100% de mobilidade orçamentária, sendo assim, o prefeito poderia anular ou modificar a aplicação dos recursos à revelia da Câmara de Vereadores. De acordo com a emenda do vereador Cristiano Rodrigues, aprovada por seis votos contra quatro, somente 25% do orçamento poderá sofrer alteração ou nulidade, enquanto que em 75%, caso o município decida aplicar recursos de forma diferente, precisará da aprovação dos vereadores.

Na prática, isso significa que, em 2015 o governo será obrigado a consultar os vereadores para qualquer mudança nos gastos públicos que não estiverem previstos no orçamento.

Os vereadores de situação criticam a alteração e temem a inviabilização da administração. Já os vereadores de oposição acreditam que a casa legislativa não vai dificultar a execução  do orçamento proposto, que foi aprovado por unanimidade; porém, as mudanças orçamentárias não poderão ser feitas sem apreciação e aprovação dos parlamentares. O autor da proposta, Cristiano Rodrigues, acredita que a novidade gera mais responsabilidade administrativa e maior controle sobre os gastos públicos pelo legislativo. Em sessão tumultuada na noite desta quinta-feira (11), para apreciação e votação do PL 22/2014 que trata da LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias), foi aprovada uma emenda para orçamento do município previsto para 2015, cerca de R$ 84 MILHÕES. O texto original apontava 100% de mobilidade orçamentária, sendo assim, o prefeito poderia anular ou modificar a aplicação dos recursos à revelia da Câmara de Vereadores. De acordo com a emenda do vereador Cristiano Rodrigues, aprovada por seis votos contra quatro, somente 25% do orçamento poderá sofrer alteração ou nulidade, enquanto que em 75%, caso o município decida aplicar recursos de forma diferente, precisará da aprovação dos vereadores.
Na prática, isso significa que, em 2015 o governo será obrigado a consultar os vereadores para qualquer mudança nos gastos públicos que não estiverem previstos no orçamento.
Os vereadores de situação criticam a alteração e temem a inviabilização da administração. Já os vereadores de oposição acreditam que a casa legislativa não vai dificultar a execução do orçamento proposto, que foi aprovado por unanimidade; porém, as mudanças orçamentárias não poderão ser feitas sem apreciação e aprovação dos parlamentares. O autor da proposta, Cristiano Rodrigues, acredita que a novidade gera mais responsabilidade administrativa e maior controle sobre os gastos públicos pelo legislativo.

Leo Moura