sábado, 1 de fevereiro de 2014

Fifa inicia campanha contra o preconceito sexual no futebo

Depois do combate à discriminação racial, a Fifa inicia campanha contra o preconceito sexual no futebol. O tema ainda é o principal tabu do esporte, com pouquíssimos casos de atletas assumindo publicamente ser homossexual. O recente anúncio de Thomas Hitzlsperger, 31, um ex-jogador alemão que participou da Copa do Mundo de 2006, admitindo ser gay rendeu apoio público da Fifa e a promessa de rigor na punição se casos de preconceito forem identificados.
Na festa que elegeu os melhores do futebol em 2013, na metade deste mês, em Zurique, o presidente da Fifa, Joseph Blatter, fez um discurso apenas para os convidados e para os jornalistas presentes, antes do início da transmissão do evento para o mundo. E, desta vez, junto com a preocupação a ofensas raciais e religiosas nos estádios, que já rendem multas e suspensões a clubes, jogadores e torcedores, Blatter citou também que é necessário atenção com o preconceito à opção sexual dos atletas. “Não importa a cor, não importa quem é a escolha para ser seu parceiro [em um relacionamento]. O que importa no futebol, o que tem de importar no futebol realmente, é como o jogador se comporta dentro de campo”, disse o dirigente.
A Fifa deve eleger Hitzlsperger, que jogou por Lazio (ITA) e Aston Villa (ING), entre outros times, como porta-voz contra a discriminação à orientação sexual dos jogadores de futebol