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Após o reimplante de fragmentos do tecido do órgão, as mulheres foram submetidas a uma terapia hormonal. Depois desse tratamento, os folículos residuais começaram a se desenvolver em 8 das 27 mulheres. Seus óvulos foram colhidos para a reprodução in vitro. Até o momento, um dos casais submetidos ao processo conseguiu ter um bebê, e outra das mulheres está grávida. "(A técnica) tem de ser aprimorada para que possamos achar a melhor forma de usá-la, mas estimamos que ela possa ajudar de 25% a 30% das mulheres (afetadas)", afirma Aaron Hsueh, professor da Universidade de Stanford. A equipe acredita ainda que o tratamento pode pode ajudar em outros dois casos: o de sobreviventes de câncer que passam por quimioterapia e radioterapia que, se tiverem folículos restantes, podem ser auxiliadas; e o de mulheres entre 40 e 45 anos com ciclo menstrual irregular
Primeiro bebê nascido com reativação de ovário
Uma nova técnica de "revitalização" de ovários pode ser a oportunidade
de mulheres com menopausa precoce engravidarem. Médicos dos Estados
Unidos e do Japão desenvolveram um método que consiste na remoção dos
ovários, sua "ativação" em laboratório e um reimplante de fragmentos do
tecido do órgão. A técnica, divulgada pela publicação científica
"Proceedings of the National Academy of Sciences", já resultou no
nascimento de um bebê e outro está em gestação. Apesar de descritas como
iniciais, as pesquisas têm grande potencial, segundo especialistas.
Nessa primeira fase, foram selecionadas 27 mulheres, as quais haviam se tornado inférteis ao redor dos 30 anos de idade, diagnosticadas com insuficiência ovariana primária. A condição afeta uma em cada 100 mulheres que, em resumo, deixam de produzir óvulos, levando a uma menopausa precoce.
Nessa primeira fase, foram selecionadas 27 mulheres, as quais haviam se tornado inférteis ao redor dos 30 anos de idade, diagnosticadas com insuficiência ovariana primária. A condição afeta uma em cada 100 mulheres que, em resumo, deixam de produzir óvulos, levando a uma menopausa precoce.
Após o reimplante de fragmentos do tecido do órgão, as mulheres foram submetidas a uma terapia hormonal. Depois desse tratamento, os folículos residuais começaram a se desenvolver em 8 das 27 mulheres. Seus óvulos foram colhidos para a reprodução in vitro. Até o momento, um dos casais submetidos ao processo conseguiu ter um bebê, e outra das mulheres está grávida. "(A técnica) tem de ser aprimorada para que possamos achar a melhor forma de usá-la, mas estimamos que ela possa ajudar de 25% a 30% das mulheres (afetadas)", afirma Aaron Hsueh, professor da Universidade de Stanford. A equipe acredita ainda que o tratamento pode pode ajudar em outros dois casos: o de sobreviventes de câncer que passam por quimioterapia e radioterapia que, se tiverem folículos restantes, podem ser auxiliadas; e o de mulheres entre 40 e 45 anos com ciclo menstrual irregular
