Foto: Ed Santos/Acorda Cidade
Em assembleia realizada na tarde desta terça-feira (26) vigilantes de Feira de Santana decidiram continuar a greve por tempo indeterminado. O presidente do sindicato da categoria, Wilson Pereira dos Santos, disse que a avaliação do primeiro dia de paralisação é positiva por ser ordeira e pacífica, e que os vigilantes estão buscando seus direitos. Segundo Wilson Pereira, outros estados já estão pagando o percentual de 30%.
O sindicalista explicou que as empresas não querem atender a reivindicação da categoria, que é 30% de reposição salarial alegando que a lei, que garante o novo piso salarial, ainda não foi implantada, mas Wilson Pereira alega que a aplicação desse percentual, independe da lei ser implantada ou não. Ele explicou ainda que para cumprir a lei, basta que as empresas acrescentem mais 12% para fechar os 30%. Além disso, a categoria reivindica o aumento do valor do vale alimentação de oito para 12 reais.
De acordo com Wilson, Feira de Santana e cidades da região, tem aproximadamente 3 mil vigilantes e desse total, 80% estão aderindo a greve. Em Feira de Santana em todos os bancos, os vigilantes deixaram seus postos de trabalho, o que ocorreu também em shoppings, na Universidade Estadual de Feira de Santana, Receita Federal, INSS e em outras instituições.
Funcionamento dos bancos
Devido a greve dos vigilantes, a diretora do Sindicato dos Bancários, Sandra Freitas, mostra-se preocupada com a insegurança para os clientes e para os bancários. Na manhã de hoje, ela estava acompanhada de diretores da entidade percorrendo as agências bancárias, na tentativa de convencer os gerentes a não abrir os estabelecimentos.
Ela informou que as agências do Banco do Brasil, da Caixa Econômica Federal, do Banco do Nordeste e algumas agências do Santander e Itaú não funcionaram, enquanto que o banco Bradesco abriu todas as agências. “Já denunciamos o Bradesco a Polícia Federal devido ao risco que os clientes estão correndo, pela falta dos vigilantes”, afirmou.
