VC ACREDITA EM CAMISINHA? |
As informações são parte da pesquisa “Juventude, Comportamento e
DST/AIDS” que foi elaborada pela Caixa Seguros, com apoio do Ministério
da Saúde e da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas). A divulgação
oficial da pesquisa deve ocorrer na próxima semana.
O estudo aponta que 91% dos entrevistados já fizeram sexo alguma vez,
36% não usaram preservativo na última vez que tiveram relações sexuais e
apenas 9,4% foram a um centro de saúde nos últimos 12 meses para obter
informações ou tratamento para DSTs.
A pesquisa também fornece dados sobre o desconhecimento do brasileiro
sobre a Aids e a transmissão do vírus HIV. Um em cada cinco jovens
entrevistados acredita ser possível contrair a doença utilizando o mesmo
talher ou copo de quem está infectado; já para 15% dos entrevistados,
enfermidades como malária, dengue, hanseníase ou tuberculose são DSTs.
Ministério está preocupado com homossexuais mais jovens - Dados
divulgados pelo Ministério da Saúde em novembro apontam um crescimento
dos casos de Aids entre os jovens, especificamente entre os homossexuais
com idade entre 15 e 24 anos. Em 2002, homoafetivos com essa faixa
etária eram pouco menos de 40% dos casos. Atualmente, essa mesma camada
da população já ultrapassou os 50% dos casos.
Ainda de acordo com o governo federal, com informações do Programa
Conjunto das Nações Unidas sobre o HIV/Aids (Unaids), o Brasil tem
atualmente entre 490 mil e 530 mil soropositivos. Dado anterior, de
2010, utilizado pelo governo até então apontava que o país abrigava 630
mil infectados.
A região com a maior concentração de casos da doença no país é o
Sudeste, com 43,8% do total. Porém, na taxa de incidência por habitante,
a doença aparece mais nos estados do Sul – o Rio Grande do Sul lidera a
lista, com 40,2 casos para 100 mil habitantes, seguido pela Santa
Catarina, com 36,4. O vírus é mais comum nas cidades maiores – acima de
500 mil habitantes- , e tem seus menores índices nos municípios com
menos de 50 mil pessoas