domingo, 2 de dezembro de 2012

qUARENTA POR CENTO DOS JOVENS NÃO ACREDITAM EM CAMISINHA

VC ACREDITA EM CAMISINHA?
Pesquisa brasileira que ouviu de 1.208 pessoas com idades entre 18 e 29 anos de 15 estados aponta que 40% dos jovens do país acreditam que a camisinha não protege de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), como a Aids, ou de uma possível gravidez.
As informações são parte da pesquisa “Juventude, Comportamento e DST/AIDS” que foi elaborada pela Caixa Seguros, com apoio do Ministério da Saúde e da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas). A divulgação oficial da pesquisa deve ocorrer na próxima semana.
O estudo aponta que 91% dos entrevistados já fizeram sexo alguma vez, 36% não usaram preservativo na última vez que tiveram relações sexuais e apenas 9,4% foram a um centro de saúde nos últimos 12 meses para obter informações ou tratamento para DSTs.
A pesquisa também fornece dados sobre o desconhecimento do brasileiro sobre a Aids e a transmissão do vírus HIV. Um em cada cinco jovens entrevistados acredita ser possível contrair a doença utilizando o mesmo talher ou copo de quem está infectado; já para 15% dos entrevistados, enfermidades como malária, dengue, hanseníase ou tuberculose são DSTs.
Ministério está preocupado com homossexuais mais jovens - Dados divulgados pelo Ministério da Saúde em novembro apontam um crescimento dos casos de Aids entre os jovens, especificamente entre os homossexuais com idade entre 15 e 24 anos.  Em 2002, homoafetivos com essa faixa etária eram pouco menos de 40% dos casos. Atualmente, essa mesma camada da população já ultrapassou os 50% dos casos.
Ainda de acordo com o governo federal, com informações do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre o HIV/Aids (Unaids), o Brasil tem atualmente entre 490 mil e 530 mil soropositivos. Dado anterior, de 2010, utilizado pelo governo até então apontava que o país abrigava 630 mil infectados.
A região com a maior concentração de casos da doença no país é o Sudeste, com 43,8% do total. Porém, na taxa de incidência por habitante, a doença aparece mais nos estados do Sul – o Rio Grande do Sul lidera a lista, com 40,2 casos para 100 mil habitantes, seguido pela Santa Catarina, com 36,4. O vírus é mais comum nas cidades maiores – acima de 500 mil habitantes- , e tem seus menores índices nos municípios com menos de 50 mil pessoas