quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Violência de Feira assusta e deputado pede união da sociedade

 
 
A violência na Bahia, e em especial, em Feira de Santana foi pauta do pronunciamento do deputado estadual Carlos Geilson (PTN) nesta quarta-feira (14). Hoje, um policial militar foi morto em Feira, no final da manhã, quando ia buscar seu filho na escola. Na semana passada, dois policiais militares também foram assassinados na Princesa do Sertão e um sargento da PM da reserva foi morto após um assalto em Conceição do Jacuípe, que fica na Região Metropolitana de feira de Santana.
O parlamentar ainda comentou sobre o assalto, seguido de sequestro relâmpago, sofrido por sua esposa, Ana Santana, ontem à noite, quando a mesma ia para uma igreja. “A minha esposa ontem foi sequestrada, passou uma hora nas mãos dos assaltantes, com um revólver na cabeça, sofrendo os piores tipos de torturas psicológicas. Aonde nós vamos parar com essa violência? Que sociedade que nós queremos? Precisamos nos unir para buscarmos soluções. Porém, é necessário antes de mais nada, que o governo esteja aparelhado para combater o crime organizado. Esse é um problema que já vem se arrastando ao longo dos governos e a sociedade se mostra incapaz e ineficaz para enfrentar essa situação”, avaliou Geilson.
O deputado ainda criticou o “empobrecimento” do aparelhamento policial. De acordo com ele, após os policiais resgatarem sua esposa, do matagal onde foi deixada pelos assaltantes, ela foi levada para o Complexo Policial, quando deveria prestar queixa. No entanto, não prestou queixa na hora, pois a Polícia Civil exigiu que ela estivesse com o DUT do veículos em mãos.
O policial alegou que era um determinação da Secretaria de Segurança Pública. Eu chego a questionar se realmente tem essa ordem do secretário ou era má vontade do policial. Imaginemos você estar em Salvador, vindo de Aracaju, é assaltado e para prestar uma queixa ter que ir em Aracaju buscar o DUT (Documento Único de Transferência) para fazer isso. Quando, nessa situação, abalada psicologicamente, o Estado deveria ser o primeiro a dar apoio. Então, nós como sociedade temos que discutir o nosso papel, o do governo, dos setores empresariais, das Ongs, etc para buscar a melhor forma de enfrentar essa dura realidade”, indagou Carlos Geilson. Assessoria do Deputado