A programação também inclui homenagem às sacerdotisas do culto afro brasileiro e aos templos de candomblé da Bahia. A comitiva será recebida pelo prefeito da cidade de Porto Novo, capital do Benim, e por diversos ministros de Estado e autoridades da embaixada brasileira. O convite às religiosas foi feito pelo rei Guezo IV, tataraneto de Nã Agotiné, fundadora do primeiro terreiro da nação Jêje no Brasil.
A ida da comitiva à África faz parte do projeto “A Ponte: Diálogo entre dois mundos”, com o objetivo de preservar a cultura dos povos tradicionais, sobretudo as características do culto do vodun na Bahia. O governo estadual e o Ministério da Cultura estão entre os apoiadores. A secretária de Políticas para as Mulheres, Lúcia Barbosa, saudou o grupo durante o embarque no Aeroporto Internacional de Salvador. Entre os integrantes da comitiva estão as yalorixás Jaciara Ribeiro (Terreiro Axé Abassá de Ogun), Mameto Zulmira (Terreiro Unzó Tumbeci), Gaiaku Regina (Terreiro Hunkpame Ayonô Huntolojí), e Mãe Índia (Terreiro Zoogodô Bogum Malê).
Fonte: Governo do Estado da Bahia