Foto: Tiago Melo / Bahia Notícias
Marco
Prisco Caldas Machado (PSDB) chegará à Câmara Municipal de Salvador, em
janeiro de 2013, com a chancela dos votos de 14.820 eleitores que lhe
tornaram o quarto vereador mais votado da capital baiana. Após ganhar
visibilidade como uma das principais lideranças da greve da Polícia
Militar em 2012 - Prisco se tornou um dos nomes mais citados na
cobertura da imprensa ao movimento paredista que durou 12 dias -, ele
voltou a lutar pela sua reintegração aos quadros da PM, corporação da
qual foi demitido em 2002 em um processo administrativo cuja
legitimidade é questionada por ele. “Eu era acusado de panfletagem e fui
demitido por ser acusado de ter participado da greve. É como ser
acusado de extorsão e ser demitido por assalto. Foi um processo todo
aberrante, tanto sim que na primeira auditoria militar, o juiz
considerou a minha demissão um ato fraudulento, ele mesmo escreveu com
as palavras dele. Dormi policial na sexta e na segunda, que fui levar as
testemunhas para serem ouvidas, fiquei sabendo que fui demitido”,
afirma. Na entrevista ao Bahia Notícias, o vereador eleito diz que o
governo descumpre várias ordens judiciais de reintegrá-lo à corporação
por "vaidade", afirma que houve "montagem" nas gravações exibidas pela
Rede Globo em fevereiro deste ano, durante a greve da PM, e anuncia: no
próximo dia 1º de janeiro vai encaminhar ofício para o governador Jaques
Wagner para solicitar uma audiência com o chefe do Executivo estadual. O
detalhe é que, dessa vez, o fará na condição de legislador. "Espero
que, agora como parlamentar, ele me receba". Prisco relata ainda as
acusações que pesaram sobre ele nas duas greves da PM, em 2001 e 2012, e
conta que tem processado a Rede Globo e o jornal Correio. Clique aqui e confira a entrevista na íntegra.