segunda-feira, 22 de outubro de 2012

14.820 eleitores leva Prisco a Câmara de vereadores em Salvador

Prisco diz que imagens da Globo sobre greve da PM são 'montagens' e revela que tentará audiência com Wagner
Foto: Tiago Melo / Bahia Notícias
Marco Prisco Caldas Machado (PSDB) chegará à Câmara Municipal de Salvador, em janeiro de 2013, com a chancela dos votos de 14.820 eleitores que lhe tornaram o quarto vereador mais votado da capital baiana. Após ganhar visibilidade como uma das principais lideranças da greve da Polícia Militar em 2012 - Prisco se tornou um dos nomes mais citados na cobertura da imprensa ao movimento paredista que durou 12 dias -, ele voltou a lutar pela sua reintegração aos quadros da PM, corporação da qual foi demitido em 2002 em um processo administrativo cuja legitimidade é questionada por ele. “Eu era acusado de panfletagem e fui demitido por ser acusado de ter participado da greve. É como ser acusado de extorsão e ser demitido por assalto. Foi um processo todo aberrante, tanto sim que na primeira auditoria militar, o juiz considerou a minha demissão um ato fraudulento, ele mesmo escreveu com as palavras dele. Dormi policial na sexta e na segunda, que fui levar as testemunhas para serem ouvidas, fiquei sabendo que fui demitido”, afirma. Na entrevista ao Bahia Notícias, o vereador eleito diz que o governo descumpre várias ordens judiciais de reintegrá-lo à corporação por "vaidade", afirma que houve "montagem" nas gravações exibidas pela Rede Globo em fevereiro deste ano, durante a greve da PM, e anuncia: no próximo dia 1º de janeiro vai encaminhar ofício para o governador Jaques Wagner para solicitar uma audiência com o chefe do Executivo estadual. O detalhe é que, dessa vez, o fará na condição de legislador. "Espero que, agora como parlamentar, ele me receba". Prisco relata ainda as acusações que pesaram sobre ele nas duas greves da PM, em 2001 e 2012, e conta que tem processado a Rede Globo e o jornal Correio. Clique aqui e confira a entrevista na íntegra.