Policias da Grã-Bretanha e da França procuram adolescente e professor, vistos cruzando o Canal da Mancha na sexta-feira.
230 comentários
A estudante Megan Stammers (Foto: BBC)
As polícias britânica e francesa montaram uma operação de buscas para
tentar localizar uma adolescente de 15 anos declarada desaparecida na
sexta-feira e que teria fugido para a França com um professor casado de 30 anos.
A estudante Megan Stammers foi dada como desaparecida após faltar à aula na sexta-feira.
Segundo a polícia do condado britânico de Sussex, ela teria sido vista
cruzando o Canal da Mancha em uma balsa com o professor Jeremy Forrest,
que leciona matemática na escola em que ela estuda.
Os dois estariam a bordo de um carro de propriedade do professor.
No sábado, o pai da menina, Martin Stammers, afirmou: 'Queremos apenas
que Megan entre em contato conosco. Estamos preocupados e sentimos sua
falta. Por favor, entre em contato, Megan'.
Segundo o inspetor de polícia Jason Tingley, a família está
'incrivelmente perturbada' com seu sumiço e quer que ela volte para casa
o mais rápido possível.
'Dilema moral'
Segundo a mídia britânica, o professor, que se casou no ano passado, havia postado um comentário em um blog em maio afirmando enfrentar um 'dilema moral'.
Segundo a mídia britânica, o professor, que se casou no ano passado, havia postado um comentário em um blog em maio afirmando enfrentar um 'dilema moral'.
'Há uma semana, tive de lidar com um certo dilema moral, tanto internamente quanto externamente', afirmou.
'E a questão predominante que isso me deixou foi: Como nós deveríamos
definir o que é certo ou errado, aceitável ou inaceitável?', questionou.
'Eu cheguei a algumas conclusões diferentes, principalmente, que nós
realmente fazemos muitas coisas erradas, mas, no fim das contas, eu
fiquei satisfeito com o fato de poder me olhar no espelho e saber que,
por trás de tudo, você é uma pessoa boa e deveria confiar em seu próprio
julgamento', concluiu.
Esta é a segunda vez em menos de um ano em que a escola, na cidade de Eastbourne, enfrenta um escândalo.
No início do ano, a instituição foi acusada de manter em seu conselho
um sacerdote aposentado acusado, no ano passado, por 38 casos de
crianças e adolescentes molestados sexualmente nos anos 1960 e 1970.