10/09/2012 19h13
- Atualizado em
10/09/2012 19h13
Grupo teria roubado mais de 100 veículos na Bahia, Sergipe e Pernambuco.
Junto com eles mais 10 pessoas foram presas entre quinta e domingo.
Um grupo de 13 pessoas foi preso, entre quinta-feira (6) e domingo
(9), sob a suspeita de ter negociado mais de 100 carros roubados na orla
de Salvador
e região metropolitana. Segundo informações, a Polícia Civil cumpriu
oito mandados de prisão preventiva, um mandado de prisão temporária e
quatro prisões em flagrante.
De acordo com informações da polícia, o grupo roubava principalmente na
orla de Salvador, depois adulteravam e revendiamos veículos no interior
da Bahia e em estados vizinhos. A prisão dos participantes foi
deflagrada após investigação coordenada pelo Departamento de Crimes
Contra o Patrimônio (DCCP), a partir da “Operação Leoa”.
Ainda de acordo com a polícia, uma ex-presidiária é apontada como chefe
da quadrilha, que conta com a participação de sua filha, uma estudante
de psicologia, seu ex-marido e seu atual namorado. Mais nove pessoas
foram presas e estão à disposição da Justiça. A mulher foi presa em
Juazeiro, quando tentava repassar um carro e quatro integrantes foram
presos em Salvador. O restante do grupo foi capturado em Sergipe e em
Pernambuco. Uma pessoa trocou tiros com a polícia e morreu durante a
operação.
Ação
De acordo com a polícia, a quadrilha está sendo investigada desde abril de 2012. Após o roubo dos veículos, a numeração do chassi, dos vidros e a placa eram modificadas. Os veículos eram vendidos por cerca de R$ 6,5 mil.
De acordo com a polícia, a quadrilha está sendo investigada desde abril de 2012. Após o roubo dos veículos, a numeração do chassi, dos vidros e a placa eram modificadas. Os veículos eram vendidos por cerca de R$ 6,5 mil.
A chefe da quadrilha tem 39 anos e é ex-proprietária de um parque de
diversões em Minas Gerais. Em Salvador ela residia no bairro do Rio
Vermelho, bairro de classe média da capital baiana. De acordo com o
delegado Cleandro Piment, o grupo movimentou somente este ano R$ 600
mil, roubando uma média de três veículos por dia. A polícia informou
ainda que parte do dinheiro conseguido através da venda dos veículos
eram investidos em outros tipos de negócio, como uma pizzaria que
funcionava no Nordeste de Amaralina e nos estudos da filha mais nova,
onde a chefe da quadrilha teria pago à vista a anuidade da escola onde
ela estuda.