sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Planta provoca pânico em alunos de colégio da rede estadual



A direção do colégio ainda não sabe o que fazer com a planta e pediu orientações a Secretaria Municipal do Meio Ambiente

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Foto: Reprodução

Ney Silva
Um grupo de cinco estudantes do pavilhão 01 do Centro integrado de Educação Assis Chateaubriand  descobriram que os frutos de uma palmeira existente na área verde do colégio provoca coceira e começou a passá-los nos corpos de outros estudantes.
 
Momentos depois, cerca de 20 estudantes da educação fundamental - entre 9 e 14 anos - tiveram irritação na pele. A situação se agravou e a direção da escola mobilizou três equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). No pátio do colégio mais de uma dezena de estudantes foram atendidos e medicados.
 
 
A dona de casa Carla da Silva Oliveira teve a filha dela Silvane Oliveira atingida pelo fruto da palmeira. Ela contou que a filha ficou com o corpo muito irritado e avermelhado.
 
"Muitos alunos tiveram que ser medicados aqui mesmo no colégio", afirmou.Ela disse ainda que os pais estão exigindo da direção uma providencia para que os alunos que provocaram essa situação possam ser punidos. "Esse foi um ato de violência dentro da escola", disse Carla.
 
 
O servidor público José Carlos Costa, que tem dois filhos que estudam no Assis Chateaubriand, confirmou que o fruto da palmeira é urticante (que provoca coceira) e ao atingir a pele causou mal estar aos estudantes."Chamei a equipe do Samu junto com a direção e todos foram atendidos", informou. Ele disse ainda que dos cerca de 20 alunos, aproximadamente oito esboçaram uma reação alérgica mais forte.
 
A fruta da palmeira tem o tamanho de uma acerola e José Carlos Costa ao passar em um dos braços comprovou o poder urticante da planta.
 
A diretora do Assis Chateaubriand, professora Sandra Kely informou que a direção do colégio identificou alguns estudantes que passaram os frutos da palmeira nos corpos dos outros alunos causandonico dentro da instituição de ensino.
 
Ela informou que os meninos que provocaram a coceira têm faixa etária entre 9 a 11 anos. "Temos que ter todo cuidado de como vamos agir ao avaliar essa situação", afirmou. Quanto á planta, ela não sabe ainda se vai poder podá-la e está buscando orientação junto á Secretaria Municipal do Meio Ambiente.
 
Fotos: Ney Silva/Acorda Cidade