Segundo os parentes, Patrícia Rosa de Oliveira, 23 anos, estava grávida de um menino
Foto: Reprodução
Patrícia perdeu bebê
Da Redação
Uma família de Itabuna acusa o hospital Manoel
Novaes de erro médico que resultou na morte de um bebê. O caso aconteceu
na última quarta-feira (8). A informação é da TV Santa Cruz.
Segundo os parentes, Patrícia Rosa de Oliveira, 23
anos, estava grávida de um menino. Ela se sentiu mal na quarta e
procurou o hospital Manoel Novaes, onde foi medicada e liberada para
voltar para casa. Depois, se sentindo mal novamente, voltou a procurar a
unidade médica, onde soube que o bebê já estava morto.
A família diz que Patrícia notou que o bebê estava
agitado e procurou uma clínica particular. No local, um médico
recomendou que ela fosse para o hospital porque já estaria prestes a dar
à luz. "O médico fez a ultrasonografia e constatou que o menino já era
para ter nascido. Mandou que trouxesse para o Manoel Novaes, urgente, já
para ela fazer o parto cesário", explica o pai do bebê, Ivo Santos
Lima.
No hospital, o médico de plantão, Benício Andrade,
disse a Patrícia que estava tudo bem com a gravidez e marcou o parto
para o dia 22 de agosto, quando ela completaria as 40 semanas normais
para gestantes.
Liberada, Patrícia voltou a sentir dores e voltou ao
hospital, onde foi atendida por outro médico, que a informou que o bebê
já estava morto - há mais de 24 horas. "Como 24 horas se ontem essa
criança estava viva?", questiona o pai.
Ouvido, Benício de Andrade disse que não fez o parto
porque o bebê não estava pronto - segundo ele, a mãe estava com 35
semanas de gravidez. O bebê tinha uma deformação que demandaria uma
cirurgia assim que nascesse, mas como não havia no momento nenhum
cirurgião pediátrico, ele preferiu marcar o parto para dali a duas
semanas.
O hospital informou que prestou toda assistência à
paciente. Patrícia passou por uma cirurgia para a retirada do bebê, que
foi internada.