sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Após morte de bebê, família acusa hospital de erro médico em Itabuna

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Segundo os parentes, Patrícia Rosa de Oliveira, 23 anos, estava grávida de um menino



Foto: Reprodução
Patrícia perdeu bebê
Da Redação
Uma família de Itabuna acusa o hospital Manoel Novaes de erro médico que resultou na morte de um bebê. O caso aconteceu na última quarta-feira (8). A informação é da TV Santa Cruz.
Segundo os parentes, Patrícia Rosa de Oliveira, 23 anos, estava grávida de um menino. Ela se sentiu mal na quarta e procurou o hospital Manoel Novaes, onde foi medicada e liberada para voltar para casa. Depois, se sentindo mal novamente, voltou a procurar a unidade médica, onde soube que o bebê já estava morto.
A família diz que Patrícia notou que o bebê estava agitado e procurou uma clínica particular. No local, um médico recomendou que ela fosse para o hospital porque já estaria prestes a dar à luz. "O médico fez a ultrasonografia e constatou que o menino já era para ter nascido. Mandou que trouxesse para o Manoel Novaes, urgente, já para ela fazer o parto cesário", explica o pai do bebê, Ivo Santos Lima.
No hospital, o médico de plantão, Benício Andrade, disse a Patrícia que estava tudo bem com a gravidez e marcou o parto para o dia 22 de agosto, quando ela completaria as 40 semanas normais para gestantes.
Liberada, Patrícia voltou a sentir dores e voltou ao hospital, onde foi atendida por outro médico, que a informou que o bebê já estava morto - há mais de 24 horas. "Como 24 horas se ontem essa criança estava viva?", questiona o pai.
Ouvido, Benício de Andrade disse que não fez o parto porque o bebê não estava pronto - segundo ele, a mãe estava com 35 semanas de gravidez. O bebê tinha uma deformação que demandaria uma cirurgia assim que nascesse, mas como não havia no momento nenhum cirurgião pediátrico, ele preferiu marcar o parto para dali a duas semanas.
O hospital informou que prestou toda assistência à paciente. Patrícia passou por uma cirurgia para a retirada do bebê, que foi internada.