O discurso dos grevistas é que vão resistir, mas caso sejam forçados, terão que deixar o local ocupado desde o mês de abril, quando o movimento começou.
A categoria também decidiu manter a greve. Antes de iniciar a votação pela continuidade da paralisação, a vice-coordenadora da APLB, Marilene Betros, sugeriu que os professores começassem a discutir o término da greve. Nesse momento, ela foi vaiada e o assunto foi encerrado.
"A categoria já é vitoriosa e continua de cabeça erguida. Independente do resultado da greve, os docentes já reuniram muitas vitórias", disse, após ser vaiada. O presidente da APLB, Rui Oliveira, não se pronunciou sobre uma possível discussão do fim da greve.
Outro momento tenso da assembleia foi quando um grupo de cerca de 40 alunos protestaram. Eles não se declararam nem contra, nem a favor do movimento dos docentes, mas defenderam o retorno às aulas.
Após a assembleia, os professores voltaram para o interior da AL-BA. Apenas os policiais militares que mantêm rotineiramente a segurança na Casa Legislativa são vistos no local.