- É claro que minha expectativa por este trio cresce. Tenho três jogadores de potencial na frente, vai dar mais força ao time. No futebol, você precisa de estratégia para não tomar os gols e de qualidade para fazer os gols. Com eles três, temos uma frente de qualidade.
A linha de defesa também não tem mistério e será a mesma dos últimos jogos. Joel até brincou, nesta sexta-feira, que a torcida já decora parte da escalação. As dúvidas do treinador, como ele mesmo afirmou, estão no meio-campo. Contra o Resende, ele não terá Renato. Aírton, Maldonado, Willians, Luiz Antônio e Bottinelli disputam as três vagas no setor.
- Diz a escalação aí, por favor. (Um repórter começa a responder com "Felipe, Léo Moura, Welinton, David Braz, Júnior César...). Está vendo? Já virou música, ó... Time bom é o que o torcedor sabe, é o que o Babão (roupeiro do Flamengo) já entrega a camisa no vestiário sem me perguntar. Ainda estou achando a camisa ideal. A defesa eu já tenho, o meio precisa de um detalhezinho, e o ataque tenho os três já. Quando encontrar o time, fico mais tranquilo.
Joel também explicou o motivo por ter atuado contra o Lanús, na última quarta-feira, com um meio-campo com quatro volantes (Aírton, Maldonado, Willians e Renato). Ele disse que buscou inspiração no time campeão brasileiro em 2009.
- Não faço as coisas por acaso. Faço com coerência. Qual foi o meio-campo campeão brasileiro? Aírton, Maldonado e Willians. Era o mesmo meio-campo, foi por isso minha opção. Quando tirei o Aírton, tomei o gol, não deu tempo de arrumar.
Ao ressaltar mais um ponto positivo, na sua avaliação, da atuação na Argentina, ele lembrou uma crítica comum ao trabalho de Vanderlei Luxemburgo, seu antecessor:
- Um dos pontos fortes do Lanús era a bola alta. Sabe quantas cabeçadas eles deram contra nós? Lembra quantas? Nenhuma. Nenhuma. E era um fundamento que, antes de eu estar aqui, o Flamengo chorava, sofria muito. Posso tomar um gol de cabeça no próximo jogo, futebol não é ciência exata, mas estamos treinando isso.