quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Professor justifica o encaminhamento de ofício para Câmara de Vereadores

Acompanho a vida política de Santo Estevão há aproximadamente 12 anos. Desde o início destes 12 anos acreditei que a função de um vereador seria a defesa intransigente dos interesses da população, expondo os principais problemas que atingem os santo-estevenses, e, também, fiscalizar o trabalho do executivo, propondo projetos que melhorassem a vida de todos. Sem dúvida que com o passar do tempo percebi que muitos dos ditos “edis” não se preocupam nem um pouco com o bem estar da população. É só freqüentar as sessões na Câmara toda quinta-feira para percebe o quase que completo descaso com os problemas mais graves do nosso município (Saúde, educação, saneamento, meio ambiente etc.). Muitos dos “nobres vereadores” acabam falando coisas que não tem, em meu ponto de vista, nenhuma importância prática; outros até chegam à casa da cidadania com sinais de embriaguez.
            Além de não se interessarem por tais problemas, muitos vereadores não freqüentam as sessões. Porém o que é mais grave, do ponto de vista ético e moral, é que alguns vereadores assinam o “ponto” e simplesmente não ficam para a sessão; eles acabam recebendo (aproximadamente 4 mil reais) por um trabalho que efetivamente não realizaram; isso é fraude, é crime (que observem que eles são obrigados apenas a estar na Câmara apenas um vez por semana, durante 2 horas). O que esperar de um representante (eleito pelo povo) que pratica tal fraude. Qualquer cidadão comum pode e deve se revoltar quanto a isso. Qualquer cidadão que trabalha o mês inteiro para receber R$ 550 de salário deve ficar indignado pois é dinheiro publico, dinheiro proveniente do pagamento de impostos.
Por Ildo Rodrigues