Em discurso na tribuna do Senado, o senador Reditario Cassol (PP-RO)  defendeu, nesta quinta-feira (6), a volta do "chicote" para presidiários  ao criticar a concessão pelo governo federal do auxílio-reclusão para  famílias dos presos, de acordo com informações da Folha de São Paulo.  "Senadores, precisamos modificar um pouco a lei aqui no nosso Brasil,  que venha favorecer sim as famílias honestas, que pagam imposto para  manter o Brasil de pé e não criar facilidade para pilantra, vagabundo,  sem vergonha, que devia estar atrás da grade de noite e de dia  trabalhar, e quando não trabalhasse de acordo, o chicote, que nem  antigamente, voltar", declarou.  Segundo Cassol, o pagamento do  benefício de R$ 863,60 custará aos cofres públicos R$ 200 milhões para  dependentes de presos que cometera crime hediondo. Ele disse que o  auxílio é um desrespeito ao trabalhador que luta para receber um salário  mínimo. "Não faz sentido o governo federal premiar a família de um  criminoso e deixar familiares das vítimas sem nenhuma proteção social ou  financeira. É um absurdo que a família de um pai morto pelo bandido,  por exemplo, fique desamparada, enquanto a família do preso que cometeu o  crime receba o auxílio previdenciário de R$ 863,60”, defend