quarta-feira, 13 de abril de 2011

Falta de segurança nas Escolas

O massacre na escola de Realengo, no Rio de Janeiro, reabriu o debate sobre o controle no acesso às escolas. O que fazer para garantir mais segurança? Detectores de metais, câmeras, seguranças armados, revista – será que isso tudo funciona?
Mas e agora? Depois desse trauma tão grande, como ficam os portões da rede de ensino? O assunto preocupa pais de alunos em todo Brasil.
A violência dentro de um estabelecimento de ensino e a ausência de mecanismos que visem coibir-la eficientemente transporta o ônus deste desajuste social para pais e alunos que tem o ensino público sua única forma de integrar-se a sociedade, ou seja, toda a responsabilidade da violência tenha ela qual for sua origem acaba sendo daqueles que não a produzem, não a admitem e não compactuam com ela.

Dentro da filosofia de educar o homem para a sociedade a educação pública esbarra no desfacelamento da família, no descrédito das instituições, na falência da segurança pública, e principalmente na impunidade que parece estabelecer as relações jurídicas como um todo, e se não bastante, as constantes omissões do poder público onde quer que se faça necessário.
 
O ambiente violento nas escolas é na verdade, consequência desta negligência familiar. É um reflexo ou manifestação de revolta, por se ver ele (o jovem) como um ser largado dentro da própria casa, sem o menor sentimento de estabilidade emocional, deixando-o totalmente vulnerável aos tsunamis da globalização, que o envolverão com suas tecnologias visuais, auditivas, coloridas e barulhentas.
 
Depoimento de um aluno da Escola Major Guapindaia
Eu como aluno de uma escola pública, devo informar que não existe segurança nenhuma para os alunos na entrada e saída da escola pois não existe reforços necessários para nos deixar mais seguro.

Hoje em dia qualquer um está podendo entrar na escola ou até mesmo ficar ''Humilhando'' alunos na entrada da escola. e com isso ocorre o bullyng.