No começo da noite desta quinta-feira (10), o jornal baiano A Tarde perdeu seu editor-chefe. Florisvaldo Matos pediu demissão no ápice da crise gerada pela dispensa compulsória do jornalista Aguirre Peixoto, supostamente penalizado por pressão de empresários do ramo imobiliário da Bahia.
Em entrevista ao Portal IMPRENSA, Matos disse que sua saída foi uma "decisão de quem tem 52 anos de jornalismo" e que não houve desentendimentos com a direção do jornal. Segundo ele, a negociação foi "cordial".
Matos afirmou que o caso Aguirre Peixoto se tornou "a gota d´agua" e que decidiu se desligar do A Tarde "por respeito à tradição do jornal".
Na tarde desta quinta, Florisvaldo enviou um comunicado à redação informando sobre sua demissão. No texto, agradeceu a todos os integrantes da redação por "todas as atenções e gestos de bondade, afeto, carinho e respeito". "Levo grandes lições de amizade e brio", finalizou Matos.
Estado de greve
Após reunião com os sócios do jornal A Tarde, a redação decidiu entrar em "estado de greve" até que a publicação divulgue oficialmente sua linha editorial.
Em assembleia com Sylvio e Renato Simões, dois dos três sócios do jornal, que contou com a representação sindical do jornal e de integrantes da redação, os jornalistas decidiram criar uma comissão para determinar atos em represália à demissão de Peixoto.
Na reunião, os sócios explicaram que um "erro gravíssimo" motivou a demissão de Peixoto. No entanto, não especificaram sobre qual erro se referiam. Ressaltaram, no entanto, que Peixoto era um "excelente" jornalista.
Sobre seu eventual retorno à redação do A Tarde, a dupla declarou que a hipótese é considerada apenas após a publicação da linha editorial do jornal, cujo prazo ainda não foi determinado. Por esta condicionante, os jornalistas optaram pelo estado de greve, que concede respaldo legal aos funcionários para manifestações, piquetes e protestos contra a empresa.
Em entrevista ao Portal IMPRENSA, Marjorie Moura, presidente do Sindicato dos Jornalistas do Estado da Bahia (Sinjorba), afirmou que as paralisações "devem continuar".
Em entrevista ao Portal IMPRENSA, Matos disse que sua saída foi uma "decisão de quem tem 52 anos de jornalismo" e que não houve desentendimentos com a direção do jornal. Segundo ele, a negociação foi "cordial".
Matos afirmou que o caso Aguirre Peixoto se tornou "a gota d´agua" e que decidiu se desligar do A Tarde "por respeito à tradição do jornal".
Na tarde desta quinta, Florisvaldo enviou um comunicado à redação informando sobre sua demissão. No texto, agradeceu a todos os integrantes da redação por "todas as atenções e gestos de bondade, afeto, carinho e respeito". "Levo grandes lições de amizade e brio", finalizou Matos.
Estado de greve
Após reunião com os sócios do jornal A Tarde, a redação decidiu entrar em "estado de greve" até que a publicação divulgue oficialmente sua linha editorial.
Em assembleia com Sylvio e Renato Simões, dois dos três sócios do jornal, que contou com a representação sindical do jornal e de integrantes da redação, os jornalistas decidiram criar uma comissão para determinar atos em represália à demissão de Peixoto.
Na reunião, os sócios explicaram que um "erro gravíssimo" motivou a demissão de Peixoto. No entanto, não especificaram sobre qual erro se referiam. Ressaltaram, no entanto, que Peixoto era um "excelente" jornalista.
Sobre seu eventual retorno à redação do A Tarde, a dupla declarou que a hipótese é considerada apenas após a publicação da linha editorial do jornal, cujo prazo ainda não foi determinado. Por esta condicionante, os jornalistas optaram pelo estado de greve, que concede respaldo legal aos funcionários para manifestações, piquetes e protestos contra a empresa.
Em entrevista ao Portal IMPRENSA, Marjorie Moura, presidente do Sindicato dos Jornalistas do Estado da Bahia (Sinjorba), afirmou que as paralisações "devem continuar".
Segundo ela, Peixoto foi demitido pois representava "o elo mais fraco". "Como ele assinou a matéria...", observou Marjorie. Em represália à dispensa do jornalista, o estado de greve programa uma manifestação simbólica para os próximos dias, quando nenhum repórter assinará suas matérias.