domingo, 27 de fevereiro de 2011

Espíritas de Santo Estevão celebram 41 anos de Luz e Fraternidade


Momento de prece
 Realizada na noite do último sábado (26), a palestra “Educar para a morte” teve como uma de suas finalidades celebrar os 41 anos do Centro Espírita Luz e Fraternidade.
  De acordo com Marcus Machado, coordenador de orientação e qualificação doutrinária na região de Feira de Santana, o tema palestrado auxilia ao indivíduo trabalhar com as emoções quando vive a perda de um ente querido. “A morte é vista como um grande problema em nossas vidas, com isso se faz necessário que o tema abordado seja mais trabalhado e debatido, pois quando vivenciamos a experiência da morte de alguém bem próximo, nos chegamos até indagar á Deus”, comentou Marcus, acrescentando que, “na maioria das vezes, o desespero e a não aceitação da morte acontece pela falta de conhecimento que as pessoas têm a respeito da lei natural da vida”, explicou.
Ainda de acordo com o palestrante Marcus, um dos objetivos da palestra é iniciar uma nova caminhada de progresso, onde a condição de vida terrena seja melhorada.
Durante o momento de discussão sobre o tema “Educar para a morte”, outra proposta apresentada pelo palestrante é que a oportunidade de celebração dos 41 anos do Centro Espírita é também para que as pessoas desmistifiquem mais a morte. “Muitos enxergam a morte como sendo um processo natural da doença e do espírito, isso tem que ser modificado”, salientou Marcus Machado.

Coordenação
De acordo com informações de Celidalva Freitas, doutrinadora e coordenadora do Centro Espírita do Luz e Fraternidade, os freqüentadores das reuniões semanais atualmente no centro são de aproximadamente vinte pessoas. “A casa não é lotada, mas é uma doutrina que nos traz muitos ensinamentos, uma vez que a nossa orientação maior é direcionada pelo ensinamento de Jesus Cristo”, comentou Celidalva.

Celidalva Freitas
Ainda de acordo com a coordenadora do Centro, ressaltando a sua vida particular, a vivência no espiritismo já lhe ofereceu vários benefícios. “Durante a minha vida na terra, os meus momentos de felicidades foram quando me sentei em um Centro Espírita para ajudar á alguém encarnado ou desencarnado, este é um pensamento do espírito Ivone de Amaral Peixoto, o qual eu me enxergo muito nele”, declarou.
Com a experiência de aproximadamente 30 anos no Luz e Fraternidade, a doutrinadora Celidalva Freitas, afirmou para esta reportagem que o Centro Espírita em Santo Estevão já passou por diversas experiências. “A minha experiência no espiritismo já tem muitos anos, comecei na doutrina como freqüentadora, quando eu percebi que as pessoas estavam se afastando e que o Centro poderia fechar as portas, eu passei a me dedicar mais ainda e hoje não saio mais”, disse.

Clécia Rocha
Jornalista em formação pela Faculdade Anísio Teixeira