segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Solidão e Família é tema de entrevista no Paraguassú Notícias

O psicólogo doutor Ary Nepote participou na última segunda-feira (10) do Programa Paraguassú Notícias onde falou sobre o tema Solidão e Família.
 A entrevista não ficou restrita apenas aos temas propostos pelos apresentadores Nathy Senna e Antonio Rocha, vários ouvintes ligaram e participaram da programação com questões e indagações ao psicólogo.
Os primeiros questionamentos dos apresentadores para o entrevistado foram sobre os vários problemas que tem preocupado a sociedade como um todo.

Ary Nepote falou de vários assuntos durante entrevista na Rádio Paraguassú


Indagado sobre a solidão, o psicólogo de Ary Nepote, explicou sobre a diferença sobre depressão e solidão. “As pessoas confundem muito os conceitos, entre solidão e depressão, seria interessante que as pessoas colocassem na cabeça que a solidão é experiência que em muitos casos pode se transformar em depressão”, explicou.
Para fugir da proposta da entrevista, a maioria dos ouvintes participaram do programa fazendo questionamentos sobre drogas e os malefícios que ela provoca. Durante a entrevista, Nepote responsabilizou a falta de estrutura das famílias como o principal fator que tem sido responsável em levar muitos jovens a usar drogas.
“Percebemos hoje uma grande quantidade de jovens usando drogas, isso se dá pela falta de estrutura e embasamento nas famílias”, afirmou o psicólogo, enfatizando que, “isso também acontece porque a maioria das famílias não moram mais juntas, elas morrem juntas, convivem no mesmo espaço, mas se isolam”, salientou.
Além de drogas, família e solidão, outra abordagem dos apresentadores para o entrevistado foi sobre o bwllyng, problema que tem encontrado espaço na maioria das escolas atualmente. Finalizando a entrevista, Nepote reafirma mais uma vez para a equipe do Paraguassú Notícias que também no caso do bwllyng, o papel da família mais uma vez é fundamental. “Se a criança chega em casa chateada e magoada, a família tem que saber como tratá-lo pois esse é o tratamento que irá colaborar para não criar frustrações no adolescente”, orientou.

Clécia Rocha