quinta-feira, 1 de setembro de 2016

Orçamento prevê salário mínimo de R$ 945,80 no próximo ano

O valor consta do Orçamento União de 2017, enviado pelo governo ao Congresso Nacional - Foto: Joá Souza | Ag. A TARDEO salário mínimo para o ano que vem ficará em R$ 945,80, anunciou no início da noite desta quarta-feira, 31, o ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira. O valor consta do projeto do Orçamento Geral da União de 2017, enviado, nesta quarta-feira, 31, pelo governo ao Congresso Nacional.
A proposta foi entregue por Oliveira e o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, ao presidente do Senado Federal, Renan Calheiros (PMDB-AL). O texto foi enviado ao Congresso logo após a cerimônia de posse do presidente Michel Temer, no Senado.
Os demais parâmetros para a economia no próximo ano, que haviam sido divulgados pela equipe econômica no último dia 17, foram mantidos. A estimativa de inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ficou em 4,8% para 2017.

PT garante que lutará por novas eleições diretas no país

Retirado do poder após 13 anos no comando do país, o Partido dos Trabalhadores tem diante de si um futuro amargo e incerto. Segundo o deputado federal e líder do PT na Câmara, Afonso Florence, a concretização do impeachment de Dilma Rousseff foi a largada para um intenso período de luta. “Vamos lutar para retomar a democracia por meio de eleições diretas.
Ficou claro que não teve crime de responsabilidade. A democracia foi seriamente golpeada, Temer já entrou tentando retirar direitos sociais”, declarou à Tribuna. “Vamos organizar a resistência a Temer, que está acabando com a saúde, a educação, está enviando para o Congresso tentativas de privatizar o petróleo, de reformar a previdência… Antes mesmo de tomar posse já atacava os direitos sociais”.
De acordo com o petista, os parlamentares da legenda também darão início a uma forte oposição dentro do Congresso, ao mesmo tempo em que lutarão para desmascarar os políticos corruptos que conspiraram contra a ex-presidente. “Vamos organizar uma oposição social, política e parlamentar dura e forte. E vamos continuar lutando contra a corrupção e a favor das investigações. Romero Jucá conspirou para tirar Dilma e assim salvar a si e salvar Eduardo Cunha.

Joaquim Barbosa critica nas redes o "impeachment tabajara"

Se alguém for contar o Dia D do impeachment da agora presidente cassada Dilma Rousseff tendo o embate nas redes sociais como ponto de partida de certo que irá se valer dos bombásticos e internacionais tuítes do ex-ministro do Supremo Tribunal Federal Joaquim Barbosa. “Eu não acompanhei nada desse patético espetáculo que foi o ‘impeachment tabajara’ de Dilma Rousseff. Não quis perder tempo.”
Barbosa, algoz de petistas no julgamento do mensalão, chamou o primeiro pronunciamento de Temer como presidente de patético: “Mais patética ainda foi a primeira entrevista do novo presidente do Brasil, Michel Temer. Explico. O homem parece acreditar piamente que terá o respeito e a estima dos brasileiros pelo fato de agora ser presidente. Engana-se”.
Barbosa ainda tuitou em inglês e francês. Apoiadores mais exaltados de Temer e favoráveis ao processo de impeachment chegaram a chamar Barbosa de traidor. Nas piores versões do embate virtual, alguns partiram para agressões pessoais e até racistas. O ex-presidente do STF também foi chamado, ironicamente, de “o mais novo petralha”.


Com 58% das inscrições, mulheres são maioria no Enem

Quando foi criado, há 18 anos, o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) tinha o objetivo de avaliar os concluintes do ensino médio no país. Este ano, o Enem chega à maioridade e o perfil do candidato é bem diferente. Na Bahia, as mulheres são maioria. Elas têm entre 21 e 30 anos, se declaram pardas, se consideram de baixa renda e já concluíram o ensino médio. A assistente administrativa Nathalie Xavier, 23 anos, concluiu o ensino médio em 2010 e desde então faz as provas do Enem. Ganhou uma bolsa do Programa Universidade para Todos (ProUni) em Administração, mas acabou abandonando. Hoje, paga um curso de Técnico em Enfermagem e quer ser enfermeira.

Bancários podem entrar em greve na próxima semana

Os bancos, em todo o Brasil, podem ter suas atividades de atendimento ao público suspensas a partir da próxima. De acordo com a orientação do Comando Nacional dos Bancários, sindicatos e federações devem entrar em greve a partir do dia 6 de setembro. O motivo para a greve foi a proposta de reajuste apresentada pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), nessa terça-feira (30). A Fenaban ofereceu um reajuste de 6,5%, mas, segundo o Comando Nacional, esta oferta não cobre nem a inflação e o abono de R$ 3 mil. Os representantes dos trabalhadores aprovaram um calendário de ações e orientaram as Federações e Sindicatos a convocar assembleias de avaliação da proposta nos dias 1 e 2 de setembro e, caso seja rejeitada, indicativo de greve a partir do dia 6 de setembro, com assembleia organizativa no dia 5.

Itapebi: Prefeito é cassado por Câmara de Vereadores

A Câmara de Vereadores de Itapebi, na Costa do Descobrimento, cassou o mandato do prefeito Francisco Antônio de Brito Filho (PSC). O ato ocorreu nesta terça-feira (30), durante sessão de julgamento. Brito, como é conhecido, era investigado por improbidade administrativa e estava afastado do cargo público desde abril deste ano, por decisão da Justiça (ver aqui). Conforme assessoria da prefeitura de Itapebi, dos nove vereadores da cidade, sete compareceram à sessão e votaram a favor da cassação. O ex-vice-prefeito, Adelgunes Ferreira, que já estava à frente da cidade como interino, assume de vez a gestão do município. De acordo com o Ministério Público do Estado (MP-BA), o gestor "tentou atrapalhar" a investigação de uma ação civil pública, que aponta atos de improbidade administrativa cometidos por ele. 

ACM Neto lidera nova pesquisa e Célia Sacramento pontua

O instituto Paraná Pesquisas divulgou novo levantamento sobre a intenção de votos na eleição para prefeito em Salvador. O prefeito ACM Neto (DEM) lidera o estudo no cenário estimulado com 68,8%, seguido por Alice Portugal (PCdoB) 7,9%. Em terceiro lugar está o deputado Sargento Isidório (PDT), com 6,4%. Quem pontua em quarto lugar é atual vice-prefeita Célia Sacramento (PPL) com 1,3%. 
Em quinto, vem o candidato do Psol, Fábio Nogueira, com 0,7%. Em sexto, Da Luz (PRTB) pontuou 0,5%, acompanhado de Cláudio Silva (PP), com 0,1%. Não souberam responder representaram 6,7% e 1,5% não votariam em nenhum dos candidatos listados.
Na pesquisa espontânea, ACM Neto lidera com 43,3% e Alice Portugal aparece com 2,1%. Isidório tem 1,8% e outros candidatos representam 1,1%. 45,7% não souberam responder em quem votaria. 6,1% não votariam em ninguém.
O estudo encomendado pela Record Bahia ouviu 760 eleitores entre os dias 26 e 30 de agosto e a margem de erro é de 3,5% para mais ou para menos. O levantamento foi registrado no Tribunal Superior Eleitoral sob o número BA-07272/2016.

Dilma é cassada pelo Senado: Da infância de classe média à rebeldia; de 'gerentona' ao impeachment

Dilma Rousseff ainda respondia pela Casa Civil e usava óculos e cabelos mais compridos em maio de 2008, quando foi ao Senado se defender e defender o governo Lula.
Dilma Rousseff no Senado em 29 de agosto de 2016Estava diante dos senadores para negar acusações de que um dossiê contra o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso havia sido ilicitamente preparado dentro do Palácio do Planalto. Na ocasião, arrancou aplausos até mesmo de quem hoje está contra ela ao falar, em tom de desabafo, das mentiras que contou sob tortura para proteger companheiros durante a ditadura.
"Qualquer comparação entre ditadura e democracia só pode partir de quem não dá valor à democracia brasileira. Eu tinha 19 anos e fiquei três anos na cadeia. Fui barbaramente torturada. Qualquer pessoa que ousa dizer a verdade para seus interrogadores compromete a vida de seus iguais, entrega pessoas para serem mortas. Eu tenho orgulho de ter mentido. Mentir na tortura não é fácil. (...) E isso faz parte da minha biografia", disse, em resposta ao senador oposicionista José Agripino Maia (DEM-RN), que quis saber se ela falaria a verdade naquele maio de 2008.
Oito anos depois, Dilma voltou ao Senado novamente para se defender, ainda que numa situação diferente. Durante cerca de 13 horas, a ex-presidente respondeu perguntas dos senadores sobre as acusações de ter manobrado as contas públicas para cobrir um déficit orçamentário - as tais pedaladas que pesam contra ela e fundamentaram o processo de impeachment.
Nesta quarta-feira, dois dias após enfrentar seus julgadores, a primeira mulher eleita e reeleita presidente do Brasil foi afastada definitivamente do cargo. Votaram pelo impeachment de Dilma 61 senadores, enquanto outros 20 se posicionaram contra a cassação. Agora, o presidente interino Michel Temer irá ocupar definitivamente o cargo.

Flamengo vence Figueirense com três golaços e garante vaga na Sul-Americana

  • Almeida/AFP
    Jorge (costas) comemora com Diego o segundo gol do Flamengo contra o Figueirense
    Jorge (costas) comemora com Diego o segundo gol do Flamengo contra o Figueirense
O Flamengo colocou força máxima em campo nesta quarta-feira (31) e conseguiu o resultado que precisava para avançar na Copa Sul-Americana através de três golaços marcados por Everton, Jorge e Fernandinho - Rafael Silva abriu o placar. O Rubro-negro bateu o Figueirense de virada por 3 a 1, no estádio Kleber Andrade, em Cariacica (ES), e se classificou pelo critério dos gols fora de casa, já que a primeira partida terminou com triunfo catarinense por 4 a 2.
Agora, o Flamengo aguarda o adversário das oitavas de final. Real Garcilaso, do Peru, e Palestino, do Chile, decidem a classificação no dia 15 de setembro. O próximo compromisso do Rubro-negro será em 7 de setembro, quando volta a campo pelo Campeonato Brasileiro para enfrentar a Ponte Preta, às 21h45, novamente em Cariacica. O Figueirense encara o Fluminense, sábado (3), às 16h, em Édson Passos.
Jogo de golaços
Vanderlei Almeida/AFP
O Flamengo esteve em uma noite inspirada. Além de dominar o Figueirense, o Rubro-negro construiu o placar para avançar na Copa Sul-Americana com três golaços. Everton, Jorge e Fernandinho fizeram a alegria da torcida em mais um capítulo da boa fase dos cariocas.
Quem vacilou - Rafael Silva
O atacante do Figueirense abriu o placar aos 5min do primeiro tempo e provocou os rubro-negros ao fazer o gesto do facão no pescoço, algo que já havia realizado quando jogava pelo Vasco e ajudou a eliminar o Flamengo da Copa do Brasil. Ele foi punido pela arbitragem e nada mais fez até acertar Jorge com violência e ser expulso. Uma noite para esquecer.

Flamengo domina jogo e supera desatenção inicial para se classifica

quarta-feira, 31 de agosto de 2016

Após ter mandato cassado, Dilma Rousseff mantém os direitos políticos

  • Ueslei Marcelino/Reuters
    Dilma prestou depoimento no Senado no julgamento do seu impeachment na segunda-feira
    Dilma prestou depoimento no Senado no julgamento do seu impeachment na segunda-feira
Apesar de decidir pelo impeachment da agora ex-presidente da República Dilma Rousseff (PT), o Senado manteve os direitos políticos da petista, em votação realizada na tarde desta quarta-feira (31). A manutenção dos direitos políticos de Dilma foi aprovada por 42 votos a favor da cassação e 36 contra. Houve três abstenções. Para que Dilma ficasse inelegível por oito anos, seria necessário que dois terços (54) dos senadores votassem pela inabilitação.
No início da tarde, o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Ricardo Lewandowski, determinou que a votação final do processo de impeachment no Senado da presidente afastada seria dividida em duas etapas, uma sobre a perda do mandato e a outra sobre a inabilitação dos seus direitos políticos.
O requerimento pela divisão foi feito pelo PT, representado pelo senador Humberto Costa (PT-PE), no início dos trabalhos desta quarta. A iniciativa tinha como objetivo preservar o direito da petista de disputar eleições ou ocupar postos na administração pública mesmo se o Senado decidisse por sua cassação.
Na primeira votação, os senadores decidiram, por 61 votos a favor e 20 contra, que Dilma cometeu crimes de responsabilidade, afastando-a definitivamente da Presidência. No seu lugar, assume em definitivo o vice, Michel Temer (PMDB), que já ocupava o cargo interinamente desde o último 12 de maio, quando o Senado decidiu pelo afastamento da petista.
Em sua defesa no Senado, Dilma afirmou que não praticou irregularidades e que o impeachment é na verdade um "golpe de Estado" por ser motivado por razões políticas e por não ter existido crimes de responsabilidade em seu governo. Esses argumentos foram repetidos na segunda-feira (29) quando a petista passou 13 horas no plenário do Senado fazendo sua defesa, com um discurso pela manhã e respondendo questões dos senadores até o fim da noite.
Do outro lado, senadores que votaram pela condenação afirmam que Dilma foi responsável por graves irregularidades financeiras que contribuíram para aprofundar a crise econômica no país.
Dida Sampaio/Estadão Conteúdo
O desmembramento da votação foi decidido na manhã desta quarta

Qual foi o crime de Dilma?

Dilma foi condenada pelas "pedaladas fiscais" do Plano Safra e por ter publicado três decretos que ampliaram a previsão de gastos do Orçamento sem autorização do Congresso Nacional.
Para que a punição seja a cassação do mandato, como no caso de Dilma, as condutas precisam estar descritas como crime de responsabilidade na Lei do Impeachment. Esse não é um tipo comum de crime, mas o único tipo de infração política que autoriza o impedimento.

DILMA SE DEFENDE DE ACUSAÇÃO DE PEDALADA

"Pedalada" é como ficou conhecida a prática de atrasar o repasse de dinheiro a bancos públicos responsáveis por programas federais. O TCU (Tribunal de Contas da União) entendeu que os atrasos, na prática, são um tipo de empréstimo dos bancos ao governo, o que é proibido por lei.
No Plano Safra, o governo atrasou pagamentos ao Banco do Brasil em valores que chegaram a R$ 13,5 bilhões em junho de 2015 e caíram a R$ 3,4 bilhões em dezembro do mesmo ano, segundo dados do Banco Central.
A defesa da presidente afirma que os atrasos não podem ser entendidos como um tipo proibido de empréstimo porque acontecem desde governos anteriores, apesar de terem usado isso em menor volume.
O Ministério Público Federal também entendeu que não houve empréstimos ilegais no Plano Safra e arquivou uma investigação criminal sobre o caso, mas ainda apura se houve improbidade administrativa por supostamente ser uma prática com o objetivo de "mascarar" a falta de dinheiro em caixa do governo.
 
No caso dos decretos, a decisão do Senado diz que a irregularidade foi ter publicado autorizações para mais gastos públicos sem autorização do Congresso, o que seria conseguido se os créditos ao orçamento fossem aprovados por projeto de lei.
A exigência de aval do Congresso seria obrigatória porque, quando os decretos foram editados, em julho e agosto de 2015, o governo sofria dificuldades para cumprir a meta fiscal, que é a economia nos gastos prevista em lei para pagar juros da dívida pública.
A defesa da presidente afirma que a própria lei do Orçamento dava autorização para a publicação dos decretos, pois naquele momento o governo promovia um corte de despesas para cumprir a meta fiscal de cerca de R$ 70 bilhões. Os três decretos ampliaram a previsão de gastos em R$ 1,75 bilhão, segundo perícia técnica do Senado. O valor corresponde a 0,15% de todos os gastos federais em 2015 (sem incluir o pagamento dos juros da dívida).
Dilma nega ter cometido um crime. A agora ex-presidente afirma que o entendimento de que a prática seria um tipo ilegal de operação de crédito só foi fixado pelo TCU (Tribunal de Contas da União) no final de 2015 e que os atrasos aos bancos já ocorriam em governos anteriores. A petista também afirma que o Plano Safra do Banco do Brasil não era administrado diretamente por ela, o que excluiria a possibilidade de ela ser condenada pelas pedaladas fiscais.

Imprensa internacional prevê que senadores vão decidir pela saída de Dilma

A imprensa internacional está acompanhando a votação final do impeachment da presidenta afastada Dilma Rousseff, marcada para hoje (31), e já antecipa que ela será removida do cargo. O jornal britânico The Guardian, em sua edição americana, publicou artigo com perguntas e respostas para que o leitor entenda o que está acontecendo no Brasil.
O jornal explica que o Senado brasileiro está votando hoje a saída definitiva de Dilma Rousseff da presidência da República, dando sequência a um processo de impeachment que a afastou do cargo desde maio. De acordo com o artigo, a previsão é de que mais de dois terços dos 81 senadores vão apoiar a remoção de Dilma e confirmar o presidente interino Michel Temer como chefe de governo do país.
The Guardian observa que a acusação contra Dilma é que ela teria tomado empréstimos de bancos estaduais, sem a aprovação do Congresso, para compensar a falta de recursos orçamentários para executar projetos.
O jornal informa que os que se opõem a Dilma chamam de “pedaladas” a utilização de dinheiro não previsto no Orçamento, sem autorização do Congresso, para financiar a agricultura familiar, o que dá uma “impressão enganosa” sobre a real situação das finanças do Estado.

Colega de trabalho foi o pivô da separação de Bonner e Fátima, diz colunista

William Bonner e Fátima Bernardes surpreenderam ao Brasil ao anunciar a separação na noite de segunda-feira (29). Porém, de acordo com a colunista Fabíola Reipert, do site 'R7', uma colega de trabalho de Bonner seria o pivô da separação do casal. A proximidade entre os dois teria despertado a desconfiança de Fátima. Segundo o colunista Léo Dias, do jornal 'O Dia', Bonner saiu de casa uma semana antes do anúncio da separação. O colunista afirma também que esta não foi a primeira vez que o jornalista saiu de casa.  A colunista Fabíola Reipert também já havia divulgado que o casamento de Fátima e Bonner andava em crise. Segundo ela, o casal já enfrentava sinais de desgaste no casamento desde 2012. Esse teria sido o motivo dela pedir para sair da bancada do Jornal Nacional. Na época, o casado negou o boato.  Ainda de acordo com Reipert, a crise teria se agravado com a ida de Fátima para o 'Encontro'. Como apresentadora, ela teria passado a ganhar mais do que o marido e ainda tinha uma renda a mais com publicidade. Segundo a colunista, ela chega a ganhar mais do que o triplo que o marido recebe no Jornal Nacional.  Os dois emitiram um comunicado na noite de ontem em que revelam o divórcio e afirmam que não vou se pronunciar mais sobre o caso. Em respeito aos amigos e fãs que conquistamos nos últimos 26 anos, decidimos comunicar que estamos nos separando. Continuamos amigos, admiradores do trabalho um do outro e pais orgulhosos de três jovens incríveis. É tudo o que temos a declarar sobre o assunto. Agradecemos a compreensão, o carinho e o respeito de sempre. 

Cardozo chora após encerrar defesa: 'Condenação de Dilma seria 'uma pena de morte política'

Advogado de Dilma Rousseff, o ex-ministro José Eduardo Cardozo afirmou que a condenação da presidente afastada no julgamento do processo de impeachment seria "uma pena de morte política" e "uma execração". Nesta terça-feira (30), ele fez no Senado a defesa da presidente afastada e disse que a acusação recorre a "pretextos" para condenar Dilma, cometendo um "assassinato de reputação". Cardozo chorou ao deixar o plenário. Antes dele, haviam discursado a advogada de acusação, Janaína Paschoal, que também chorou (assista). A acusação teve ainda pronuncioamento do advogado Miguel Reale Júnior. Afirmou ainda daqui a um tempo ninguém se lembrará "do que Dilma é acusada".

Cai a mortalidade por câncer de pulmão entre os homens, diz estudo

Depois de décadas de crescimento da mortalidade masculina por câncer de pulmão, levantamento do Instituto Nacional de Câncer (Inca) mostra que houve redução dessa taxa - o número de homens mortos em decorrência da doença passou de 18,5 por 100 mil habitantes para 16,3 por 100 mil, comparando-se os anos de 2005 e 2014. É a primeira vez que essa queda aparece nas pesquisas. Mas o mesmo fenômeno não se repete entre as mulheres. Nesse período, a taxa de mortalidade feminina passou de 7,7 para 8,8 em 100 mil habitantes. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (29), em cerimônia de comemoração dos 30 anos do Dia Nacional de Combate ao Fumo, na Casa Brasil, na zona portuária. A redução da mortalidade masculina por câncer de pulmão está ligada a diminuição no número de fumantes no Brasil. 

Após 63 discursos, 43 senadores declaram voto pró-impeachment




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  • Marcos Oliveira/Agência Senado
    Senador Cristovam Buarque (PPS-DF) foi um dos que declararam voto pró-impeachment
    Senador Cristovam Buarque (PPS-DF) foi um dos que declararam voto pró-impeachment
Após mais de 16 horas de sessão no penúltimo dia do julgamento do impeachment, no Senado, da presidente afastada, Dilma Rousseff, 43 senadores anunciaram que vão votar a favor da saída dela do cargo. Outros 18 afirmaram que devem votar pela permanência da presidente - outros dois senadores não anunciaram seus votos, em um total de 63 discursos, que começaram às 14h32 de terça-feira (30) - a sessão começou às 10h26.
Quinze dos 18 senadores que não discursaram no plenário antes da votação do impeachment já se posicionaram, em algum momento, pelo afastamento da presidente. Entre eles, estão ex-ministros do governo Dilma, a exemplo de Eduardo Braga (PMDB-AM) e Edison Lobão, que votaram para transformá-la em ré no processo, no dia 10 de agosto.
Outros três senadores não inscritos são defensores da permanência de Dilma: Kátia Abreu (PMDB-TO), ex-ministra da Agricultura, Telmário Mota (PDT-RR) e Paulo Rocha (PT-PA). O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), ainda não manifestou seu voto.
A sessão desta quarta-feira (31) será destinada à votação final do processo do impeachment. É nessa etapa que os senadores de fato julgam a presidente. Se o impeachment tiver o apoio de pelo menos dois terços (54) dos 81 senadores, Dilma será condenada por ter cometido crime de responsabilidade, perde definitivamente o cargo e fica proibida por oito anos de ocupar cargos públicos.
A sessão está prevista para começar às 11h, mas eventuais recursos da defesa ou questionamentos dos senadores podem alongar o debate sobre o trâmite do processo e atrasar o início dos trabalhos.
Antes da votação, o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Ricardo Lewandowski, apresentará um relatório com o resumo dos argumentos da acusação e da defesa, com as respectivas provas apresentadas.
Em seguida, até dois senadores favoráveis ao impeachment e também dois contrários poderão falar por cinco minutos.
Encerrado o debate, o presidente do STF enuncia a pergunta que será respondida pelos senadores na votação: