sábado, 8 de abril de 2017

Nova base curricular diz que aluno deve ser alfabetizado até o 2º ano



G1



A terceira e última versão da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) para o ensino infantil e fundamental foi apresentada nesta quinta-feira (6) pelo Ministério da Educação (MEC). O texto não aborda o ensino médio. O documento foi finalizado com atraso, já que estava previsto para junho de 2016.

A BNCC é considerada fundamental para reduzir desigualdades na educação no Brasil e países desenvolvidos já organizam o ensino por meio de bases nacionais. O documento define a linhas gerais do que os alunos das 190 mil escolas do país devem aprender a cada ano.

A base ainda precisa ser aprovada pelo Conselho Nacional de Educação (CNE) e depois homologada pelo ministro da Educação. Mesmo após essas etapas, ela só terá efeito na sala de aula quando estados e municípios reelaborarem os seus currículos em um prazo de até dois anos após a homologação pelo MEC. Serão esses currículos que detalharão como será abordado cada uma das metas ou cada um dos eixos da BNCC em sala de aula.


Veja os destaques da BNCC do ensino infantil e fundamental

·        Ensino religioso foi excluído da terceira versão; MEC alega respeitar lei que determina que tema seja optativo e que é competência dos sistemas de ensino estadual e municipal definir regulamentação.

·        Conteúdo de história passa a ser organizado segundo a cronologia dos fatos.

·        Língua inglesa será o idioma a ser ensinado obrigatoriamente; versão anterior da BNCC deixava escolha da língua a cargo das redes de ensino.

·        Conceito de gênero não é trabalhado no conteúdo; MEC diz que texto defende "respeito à pluralidade".

·        Texto aponta 10 competências que os alunos devem desenvolver ao longo desta fase da educação (veja lista abaixo). Uma delas é "utilizar tecnologias digitais de comunicação e informação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética".

·        Toda criança deve estar plenamente alfabetizada até o fim do segundo ano; na versão anterior, o prazo era até a terceira série.

·        Educação infantil ganha parâmetros de quais são os "direitos de aprendizagem e desenvolvimento" para bebês e crianças com menos de seis anos.


O Brasil não tinha uma base comum, mas documentos como as Diretrizes e Parâmetros Curriculares e normas federais já garantiam a padronização na elaboração dos currículos. Agora, a BNCC será a referência nacional obrigatória para que as escolas desenvolvam seus projetos pedagógicos.

A proposta preliminar foi feita por uma comissão de 116 especialistas de 37 universidades de todas as partes do Brasil e gerou polêmica por causa das lacunas deixadas em áreas como história e literatura. O documento inicial tinha pouco mais de 300 páginas. Após contribuições online, a segunda versão foi apresentada com 676 páginas e passou por audiências públicas. Agora concluído e apresentado ao CNE, o documento final da BNCC tem 396 páginas.

A secretária executiva do MEC, Maria Helena Guimarães de Castro, elogiou o trabalho e disse que a forma de implementação dependerá dos currículos adotados pelas escolas.


"Pela primeira vez, o Brasil terá uma base que define o conjunto de aprendizagens essenciais a que todos os estudantes têm direito na educação básica" - Maria Helena Castro


Ensino religioso

A versão final da BNCC do ensino infantil e médio exclui "ensino religioso" da lista de áreas. Antes, ele estava ao lado de linguagens, matemática, ciências humanas e ciências da natureza. Na versão anterior, o texto afirmava que ensino religioso era área cujo conteúdo tinha "oferta obrigatória", porém com "matrícula facultativa".

De acordo com o MEC, a área de ensino foi retirada para atender o que está disposto na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB). De acordo com a pasta, a LDB aponta que o ensino religioso seja oferecido aos alunos do ensino fundamental nas escolas públicas em caráter optativo.

Ainda segundo o MEC, cabe aos sistemas de ensino a sua regulamentação e definição de conteúdos. "Sendo esse tratamento de competência dos Estados e Municípios (...), não cabe à União estabelecer base comum para a área, sob pena de interferir indevidamente em assuntos da alçada de outras esferas de governo da Federação", aponta a versão final da BNCC.

Língua inglesa

O inglês passa a ser o idioma obrigatório para ser ensinado nas salas de aula a partir do 6º ano do ensino fundamental. Na versão anterior da BNCC, os especialistas apontavam que era "importante que cada comunidade escolar (pudesse) escolher as línguas estrangeiras a serem ministradas, levando em conta as realidades locais específicas, a exemplo dos contatos com outras línguas em regiões de fronteira ou migração, em comunidades com história de migração, em comunidades indígenas, entre outras".

A mudança segue a mesma linha defendida pela atual gestão do MEC, que fez a mesma exclusão durante a reforma do ensino médio.


Alfabetização

A segunda versão da BNCC defendia que os alunos deveriam ser alfabetizados até o terceiro ano da educação básica. Na proposta final, o processo de letramento deverá ser concluído no segundo ano. Alguns especialistas chegaram a alertar para o risco de que o capítulo dessa etapa de ensino acabe por favorecer a escolarização precoce.

"A principal mudança para mim é em relação à alfabetização. A versão 2 trabalhou o tempo todo com a garantia plena da alfabetização até o final do terceiro ano. Nós baixamos para até o final do segundo ano. Essa é a principal mudança", disse Maria Helena.

O ministro Mendonça Filho defendeu o novo prazo como garantia de igualdade de direitos.


"A gente está assegurando o mesmo direito para as crianças que estudam nas melhores escolas também para as escolas públicas" - Mendonça Filho


Atualmente, segundo o Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (Pnaic), o governo federal, os estados e os municípios devem garantir que todas as crianças estejam alfabetizadas até os oito anos de idade, ao final do terceiro ano do ensino fundamental. A iniciativa, vigente desde 2012, é uma parceria do MEC com uma rede de universidades públicas federais e estaduais, redes de ensino estaduais e municipais e professores alfabetizadores.


História cronológica

Alvo de polêmicas nas primeiras duas versões, os principais questionamentos nesta disciplina tinham já sido resolvidos com a reorganização feita na segunda versão da base.

Além desses pontos, o MEC anunciou ter feito uma reorganização na forma como o conteúdo será apresentado ao longo dos nove anos do ensino fundamental. "Em história, você tem uma mudança importante. A parte de história obedece a cronologia dos fatos, coisa que não estava presente", afirmou Maria Helena.


Questões de gênero
A secretária executiva do MEC, Maria Helena Castro, afirmou que o conceito de gênero não é trabalhado na versão final da BNCC para o ensino fundamental e infantil.

"Não trabalhamos com ele (conceito de gênero). Nós trabalhamos com o respeito à pluralidade, inclusive do ponto de vista do gênero, de raça, de sexo, tudo. (...) Inclusive fomos até procurados aqui (no MEC) por alguns que defendiam o uso de gênero e outros que eram contra. Nós não queremos nem ser contra nem a favor. Somos a favor da pluralidade, da abertura, da transparência e da lei", disse Maria Helena.

Como eixo, a BNCC defende que o aluno desenvolva a competência de se relacionar "sem preconceitos de origem, etnia, gênero, orientação sexual, idade, habilidade/necessidade, convicção religiosa ou de qualquer outra natureza".


10 competências

A base determina que, ao longo da educação básica, os estudantes devem desenvolver dez competências gerais, tanto cognitivas quanto socioemocionais, que incluem o exercício da curiosidade intelectual, o uso das tecnologias digitais de comunicação e a valorização da diversidade dos indivíduos.

1.     Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social e cultural para entender e explicar a realidade (fatos, informações, fenômenos e processos linguísticos, culturais, sociais, econômicos, científicos, tecnológicos e naturais), colaborando para a construção de uma sociedade solidária.

2.     Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e inventar soluções com base nos conhecimentos das diferentes áreas.

3.     Desenvolver o senso estético para reconhecer, valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e também para participar de práticas diversificadas da produção artístico-cultural.

4.     Utilizar conhecimentos das linguagens verbal (oral e escrita) e/ ou verbo-visual (como Libras), corporal, multimodal, artística, matemática, científica, tecnológica e digital para expressar-se e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e, com eles, produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo.

5.     Utilizar tecnologias digitais de comunicação e informação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas do cotidiano (incluindo as escolares) ao se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos e resolver problemas.

6.     Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de conhecimentos e experiências que lhe possibilitem entender as relações próprias do mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao seu projeto de vida pessoal, profissional e social, com liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade.

7.     Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem e promovam os direitos humanos e a consciência socioambiental em âmbito local, regional e global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta.

8.     Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional, reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas e com a pressão do grupo.

9.     Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro, com acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de origem, etnia, gênero, orientação sexual, idade, habilidade/necessidade, convicção religiosa ou de qualquer outra natureza, reconhecendo-se como parte de uma coletividade com a qual deve se comprometer.

10. Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, tomando decisões, com base nos conhecimentos construídos na escola, segundo princípios éticos democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.

11.  
"A Base tem o objetivo de entender que o país é diverso e que escola deve estar aberta para atender todos, que seja inclusiva e que aceite o diverso", disse a secretária executiva do MEC, Maria Helena Guimarães de Castro.


Bebês e crianças pequenas

A BNCC também passou a adotar objetivos específicos para três categorias da educação infantil: crianças de zero a 1 ano e 6 meses; 1 ano e 7 meses a 3 anos e 11 meses; 4 anos a 5 anos e 11 meses.

A educação infantil, aliás, é a etapa que tem a estrutura defendida como mais inovadora pelos redatores da versão final da BNCC. Ela não obedece a divisões mais tradicionais por áreas de conhecimento e componentes curriculares. Faz o cruzamento das áreas com os chamados "campos de experiência", que incorporam dimensões como o "brincar" e "explorar", consideradas indispensáveis à formação das crianças.

Em reunião técnica para discutir a base com a imprensa, Maria Helena exemplificou competências específicas das áreas de conhecimento e de objetivos de aprendizagem do ensino fundamental. Em matemática, por exemplo, espera-se que o aluno possa estabelecer relações entre conceitos dos diferentes campos da ciência (aritmética, álgebra, geometria, estatística e probabilidade) durante todos os anos do ensino fundamental.

Próximos passos: dois anos de prazo

O documento final da BNCC, agora, será entregue ao Conselho Nacional de Educação (CNE). A comissão vai analisar o texto e preparar um parecer técnico que será submetido à votação do CNE.

De acordo com o ministro Mendonça Filho, o calendário de implementação da base vai dar o prazo de até dois anos após a homologação para que as redes elaborem seus currículos, que serão posteriormente referendados pelo MEC.

Segundo indicou a secretária executiva do MEC, Maria Helena Guimarães de Castro, o CNE deve organizar audiências públicas em cada região do país, para ouvir opiniões de especialistas e de representantes de professores e sociedades científicas.

Para que a proposta se transforme em lei, a base ainda precisa ser homologada pelo ministro da Educação. A implementação da BNCC, no entanto, demandará um ciclo de trabalho, que envolverá formação e capacitação de professores, mudanças dos materiais didáticos e reformulação dos currículos das escolas estaduais, municipais e federais.

Maria Helena avalia que o "ideal seria a execução da BNCC ainda em 2019". A secretária, no entanto, reconheceu que há um longo caminho para percorrer.

O MEC vai acompanhar a revisão dos livros didáticos. Em princípio, o acervo deveria permanecer em uso no triênio de 2018 a 2020, mas o governo quer reduzir esse prazo para dois anos. De acordo com Maria Helena, o ministério vai negociar com as editoras a possibilidade de contar com livros revistos segundo as prescrições da BNCC já a partir de 2019.

A BNCC vai exigir também a revisão do que é cobrado nas avaliações federais, estaduais e municipais. A matriz da Prova Brasil, que não passou por mudanças desde 2001, será modificada conforme garantiu Maria Helena. "Esse ano, com certeza, praticamente, provavelmente, teremos a Base nacional curricular aprovada pelo Conselho Nacional de Educação, uma vez aprovada ano que vem o Inep desenvolve uma nova matriz e aplica no ano de 2019", disse.


Ensino médio

A Base Nacional Comum Curricular apresentada pelo MEC nesta quinta (6) trata apenas dos ensinos infantil e fundamental. A base do ensino médio será revisada por causa da aprovação do projeto de reforma dessa etapa da educação básica sancionada pelo Congresso em fevereiro deste ano. A previsão é de que ela seja encaminhada ao Conselho Nacional de Educação no segundo semestre.

Enquanto não houver mudanças na base do ensino médio, o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) terá os mesmos conteúdos.

"O Enem vai mudar na medida em que a base do ensino médio for aprovada. O Enem deve seguir a nova base no futuro, não sei se é 2019 ou se é 2020. Vai depender da nova base", disse Maria Helena.

A secretaria executiva do MEC lembrou que as mudança de conteúdo do Enem, conforme aprovado na lei da reforma, só devem ocorrer dois anos após a aprovação da BNCC do ensino médio.


Assessoria de Alagoinhas nega “promessa” de ajuda do prefeito à idosa com tumor


Por Redação Bocão News
 
 
Em nota enviada ao Bocão News, a assessoria do prefeito de Alagoinhas, Joaquim Neto (DEM), tentou minimizar a promessa – ainda não cumprida – do gestor em ajudar a dona de casa Jaciara Brito, portadora de um tumor no cérebro, com o transporte para Salvador e com o pagamento de um exame de ressonância magnética.  
Segundo o texto, o prefeito, que é médico, não “promete exames", mas auxilia na resolução dos problemas de saúde, o que ainda não aconteceu. A assessoria alega ainda que a situação não foi resolvida porque a paciente em questão não presentou todos os documentos necessários para a marcação de exames em Salvador, que é o município de referência para Alagoinhas no caso de procedimentos de alta complexidade, como no caso de exames de ressonância magnética.
“A Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) solicitou por telefone ao rapaz que se apresenta como seu representante - por diversas vezes, vale ressaltar - que trouxesse a documentação necessária (RG, Cartão do SUS (CNS) e comprovante de residência) para a prestação do devido auxílio e orientação, mas até o momento, apenas parte da documentação da idosa foi apresentada”.
Segundo a nota, a secretaria de Saúde de Alagoinhas “continua à disposição da idosa e no aguardo da sua documentação para ajudá-la no que for possível dentro dos trâmites legais”.
Veja o vídeo:
 


  • Matéria relacionada:

Prefeitura de Salvador é terceiro Executivo que mais deve à Previdência



 
Enviado por Jair Onofre - 07.04.2017 12:15h
 
 

A Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) fez um levantamento que aponta os devedores da Previdência Social com uma dívida acumulada de R$ 426,07 bilhões. A Prefeitura de Salvador aparece como o terceiro integrante Poder Executivo que soma o maior débito com o sistema: R$ 316,2 milhões. (foto ilustração)
A lista relaciona mais de 500 instituições – empresas privadas e públicas, fundações, governos estaduais e prefeituras. No ranking, a administração soteropolitana aparece em 44° no geral.
As ações na Justiça são o principal meio que a Procuradoria tem usado para recuperar o déficit. Entre as instituições baianas no top 500 estão ainda a Universidade Católica de Salvador (débito de R$ 308.110.190,36), a Prefeitura de Itabuna (R$ 161.027.439,59), Prefeitura de Barreiras (R$ 115.477.315,65), Serviços Médicos Cirúrgicos da Bahia (R$ 83.405.567,79) e a Fundação Visconde de Cairu (R$ 76.956.203,72). (Bahia.ba)

as notícias Concursos Polícia Civil ganha mais 15 delegados e 14 escrivães



07/04/2017 16h40
Esta é a última nomeação para este concurso da Polícia Civil, uma vez que o prazo de validade expira em dia 14 de abril. No espaço de um ano, foram nomeados 138 delegados, 78 escrivães e 436 investigadores.
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Polícia Civil ganha mais 15 delegados e 14 escrivães
Foto: SSP/BA
Acorda Cidade
A edição desta sexta-feira (7) do Diário Oficial do Estado publica a nomeação de 15 delegados e 14 escrivães de Polícia. Esta é a quarta nomeação para o concurso da Polícia Civil, relativo ao primeiro certame efetivado no governo Rui Costa, somando 652 novos servidores – 52 a mais em relação às 600 vagas previstas para o concurso – distribuídos entre os cargos de delegado, escrivão e investigador. No total, foram convocados 742 candidatos habilitados nos meses de maio e novembro de 2016 e fevereiro e março de 2017.
Lançado em 2013, o concurso enfrentou dificuldades em convocar os aprovados, em função de o Estado ter atingido o limite prudencial de gastos com pessoal e ficar impedido de chamar novos servidores. A solução foi proceder consultas junto ao Tribunal de Contas do Estado (TCE), observando as vagas decorrentes de aposentadorias, mortes, exonerações e demissões, uma vez que a própria Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) não fixa prazo para levantamento das vacâncias.
As nomeações desta sexta-feira foram feitas após parecer favorável do Tribunal de Contas do Estado (TCE) e da Procuradoria Geral do Estado (PGE). As vagas são resultado de levantamento de quadros da Polícia Civil, feito pela Diretoria de Recursos Humanos da Secretaria da Administração.
Esta é a última nomeação para este concurso da Polícia Civil, uma vez que o prazo de validade expira em dia 14 de abril. No espaço de um ano, foram nomeados 138 delegados, 78 escrivães e 436 investigadores.

sexta-feira, 7 de abril de 2017

Via SacrA Dramatizada

Será nesta tarde de sexta feira, a apresentação da via sacra por parte dos jovens do TLC e outros jovens da paróquia,
A apresentação ocorrerá entre a  praça  sete de setembro e  a praça da lua.
um grande público é esperado, uma vez que se trata de jovens de  SANTO   ESTEVÃO
vai ser um grande evento e você não pode perder.
Toda a apresentação será com nossos jovens, que recebe total apoio do  Pároco Padre Paulo e do vigário padre Marcio

Ação do Flu de Feira ao colocar preços em camisa é destaque fora do país

 

 

06/04/2017 18h22
Jornal espanhol Marca deu destaque ao patrocínio do Fluminense de Feira, que disputa a Série D do Campeonato Brasileiro
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Ação do Flu de Feira ao colocar preços em camisa é destaque fora do país
Acorda Cidade
O patrocínio inusitado do Fluminense de Feira, que disputa a Série D do Campeonato Brasileiro, fez sucesso até na Espanha. O clube anunciou ofertas de supermercado com preço equivalente ao número da camisa dos atletas – o 10, por exemplo, estampava o preço de uma pizza (R$ 10,98). O jornal espanhol Marca destacou a ação da equipe baiana, conforme informações da FoxSports. Outros sites da Espanha também repercutuiram.

Luciano diz que oficial da PM de Santo Estevão 'destratou' vereadores na 57ª CIPM

  

 
 


Na sessão ordinária desta quinta-feira, 06, o vereador Luciano Braga falava em seu pronunciamento sobre o projeto de municipalização do trânsito, quando começou a criticar o que, segundo o edil, o mal atendimento que os vereadores receberam na 57ª CIPM no último sábado, 01, quando a PM realizou uma operação de trânsito, recolhendo dezenas de motocicletas para o pátio da Ciretran em Feira de Santana.

Segundo o vereador, um oficial da PM destratou os vereadores, quando os edis tentavam intermediar com os oficiais o recolhimento de motocicletas por emplacamento atrasado.

O vereador disse que "não tem medo de policial" defendendo que estava ele, o vereador, cumprindo o seu papel de legislador.

quinta-feira, 6 de abril de 2017

Temer nega recuo do governo na reforma da Previdência








Brasília - Presidente Michel Temer e a primeira-dama Marcela Temer durante almoço em homenagem aos reis da Suécia, Carlos Gustavo e Sílvia, no Palácio Itamaraty (José Cruz/Agência Brasil)
O presidente falou à imprensa apóss almoço com os reis da Suécia, Carlos Gustavo e SílviaJosé Cruz/Agência Brasil
O presidente Michel Temer negou que o governo tenha recuado ao aceitar negociar pontos da reforma da Previdência com o Congresso Nacional. Ele falou brevemente com a imprensa hoje (6) após almoço com os reis da Suécia, Carlos Gustavo e Sílvia, nPalácio do Itamaraty
“Eu autorizei o nosso relator, deputado Arthur Maia [PPS-BA], a fazer as negociações que fossem necessárias e depois, ao final, nós anunciaríamos o que tivesse sido ajustado. Vai levar uns dias aí, mas já está autorizado. Prestar obediência ao que o Congresso Nacional sugere, não pode ser considerado recuo. Nós estamos trabalhando conjugadamente”, disse Temer.

Como já vinha sendo exposto pelo governo e pelo próprio Maia, a idade mínima de 65 anos para ter direito à aposentadoria não é negociável. Segundo Temer, é certo que “o problema central é o problema da idade”. Ainda na saída do Itamaraty, o presidente disse que os pontos que o governo se propõe a negociar não devem, a princípio, impactar o Orçamento. “Vamos analisar as mudanças para saber se têm alguma repercussão de natureza fiscal. Aparentemente, não [têm]”.
A previsão é que o relatório de Maia seja apresentado até a próxima quarta-feira (12) à  Comissão Especial de Reforma da Previdência, presidida pelo deputado Carlos Marun (PMDB-MS).
Edição: Augusto Queiroz

Menino de 11 anos é baleado por colega de 12 em Irará

  
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Criança foi levada para hospital em Feira de Santana - Foto: Reprodução
Criança foi levada para hospital em Feira de Santana
Reprodução
Um menino de 11 anos foi baleado durante uma brincadeira com outro garoto de 12 anos em Irará, na Região Metropolitana de Feira de Santana. De acordo o tenente Diego da 97ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM), os dois meninos estavam manuseando a arma, nesta quarta, 5, quando o menino mais velho atirou acidentalmente no colega.
A criança foi atingida no ombro e levada para o Hospital Estadual da Criança (HEC), em Feira de Santana (a 109 km de Salvador), mas não há informações sobre o seu estado de saúde.
Já o garoto de 12 anos fugiu após a ocorrência e ainda não foi localizado, segundo o tenente Diego.

Agricultores familiares do semiárido baiano recebem investimento de R$ 5,2 milhões


Valor foi destinado à compra de máquinas e insumos agrícolas que beneficiarão cerca de 2 mil pessoas
por Portal BrasilPublicado12/01/2017 16h52Última modificação12/01/2017 16h56
Marina Torres/EmbrapaOs agricultores plantam em 14 municípios do norte da Bahia, que convivem com os efeitos da estiagem
Os agricultores plantam em 14 municípios do norte da Bahia, que convivem com os efeitos da estiagem
Cerca de 2 mil agricultores familiares da região norte da Bahia, semiárido do estado, serão beneficiados por investimento de R$ 5,2 milhões em máquinas e implementos agrícolas da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf).
Os equipamentos vão otimizar e dar mais eficiência aos produtores rurais de 45 associações, o que vai contribuir para o desenvolvimento regional e melhorar a qualidade de vida de famílias que convivem com a estiagem prolongada.
Serão colocados à disposição dos agricultores 45 tratores agrícolas, 16 carretas-tanque, 39 carretas agrícolas, 44 grades aradoras, 35 grades niveladoras, 43 sulcadores leves e 41 roçadeiras hidráulicas.
Os recursos que viabilizaram a ação são oriundos do Orçamento Geral da União, destinados à Codevasf por meio de emendas parlamentares.
“Vai ajudar demais no arado da terra e no dia a dia da nossa comunidade”, comemora Reginaldo da Silva, presidente da Associação Comunitária de Piabas e Adjacências, na área rural de Campo Formoso, que reúne 62 famílias cujos principais cultivos são feijão, maracujá, abacaxi e tomate.
O superintendente regional da Codevasf em Juazeiro, no Submédio São Francisco baiano, Misael Aguilar, destaca que o fortalecimento da produção agrícola familiar em comunidades rurais do semiárido é uma linha de ação da Codevasf que promove a inclusão produtiva e garante a subsistência das famílias num cenário de seca prolongada.
Os produtores rurais que vão ser beneficiados com a ação vivem e produzem nos municípios baianos de Abaré, Campo Alegre de Lourdes, Campo Formoso, Casa Nova, Curaçá, Jacobina, Juazeiro, Miguel Calmon, Morro do Chapéu, Paulo Afonso, Remanso, Santa Brígida, Uauá e Várzea Nova.

Parabéns JR Leal



Parabéns ao grande comunicador

Apagando as velinhas Jeane Marley


Resistência à abordagem da polícia mata 1 a cada 19 horas em São Paulo

Do R7*
Maioria dos mortos após confrontos com polícia é jovem, negra e vive na periferia de São Paulo Renato S. Cerqueira/19.02.2017/Futura Press/Estadão Conteúdo
As vítimas fatais que resultaram de supostos conflitos com polícia — chamadas de "morte decorrente de oposição à intervenção policial" — chegaram a 76 nos primeiros dois meses deste ano na cidade de São Paulo. Esse número representa uma morte a cada 19 horas na capital paulista.
O total de vítimas engloba tanto suspeitos como agentes públicos mortos em casos do tipo.
O número representa um aumento de 38% em relação aos primeiros dois meses de 2016, quando 55 pessoas morreram pelo mesmo motivo (veja quadro abaixo).
Os dados fazem parte de um levantamento da reportagem do R7, com base nas informações dos boletins de ocorrência fornecidas pelo Portal da Transparência da Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo.



quarta-feira, 5 de abril de 2017

Chega ao Brasil primeira chimpanzé libertada de zoológico por habeas corpus

 

 

Cecília é a única sobrevivente de um grupo de chimpanzés que morava no zoológico argentino. Após a morte de dois companheiros, ela ficou depressiva

GAP Brasil/Divulgação


Chega hoje (5/4) ao Brasil a primeira chimpanzé do mundo a ser transferida de um zoológico para um santuário de animais por meio de decisão judicial. Cecília, a primata de 19 anos, vivia no Zoológico de Mendonza, na Argentina, e será levada para o Santuário de Grandes Primatas de Sorocaba, no interior de São Paulo.

A organização não governamental (ONG) argentina Associação de Funcionários e Advogados pelos Direitos dos Animais (Afada) conseguiu o habeas corpus, alegando que as condições em cativeiro eram inadequadas. De acordo com a entidade, esse é um instrumento jurídico, até então exclusivamente humano
     
     
Cecília é a única sobrevivente de um grupo de chimpanzés que morava no zoológico argentino. Após a morte de dois companheiros, ela ficou depressiva, informou a associação. No santuário de Sorocaba, ela passará por um período de quarentena e depois será introduzida em um dos grupos de mais de 50 chimpanzés que vivem no local.


enado proíbe cobrança de ISS sobre total do pacote turístico


O Plenário do Senado aprovou, nesta quarta-feira (5), a proibição de cobrança do Imposto Sobre Serviços (ISS) incidindo sobre o valor total do pacote turístico contratado em agências de viagens. O PLS 388/2011 - Complementar estabelece que hospedagem e passagens aéreas, por exemplo, não poderão entrar na base de cálculo do ISS. O senador Romero Jucá (PMDB-RR) disse que o projeto busca apenas padronizar a cobrança feita em alguns municípios. A reportagem é de Marcella Cunha, da Rádio Senado.


o café da tarde

Um dos costumes  que achei interessante de algumas famílias em São Paulo, foi o café da tarde que não é um simples café.
É um café servido com bolo,quando tem, bolacha  e quase sempre pão. As vezes uma carnezinha que não faz mal a ninguém,
Trata-se de  um costume bom, que se coloca em prática quando de uma visita ou até mesmo em uma simples reunião de família.
Que venha o café da tarde

STF proíbe greve de servidores de todas as carreiras policiais no país

  • 7.fev.2017 - Familiares de policiais militares do Espírito Santo em manifestação em frente ao Quartel do Comando Geral da PM
    7.fev.2017 - Familiares de policiais militares do Espírito Santo em manifestação em frente ao Quartel do Comando Geral da PM
Em sessão na manhã desta quarta-feira (5), o plenário do STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu que é inconstitucional o direito de greve para policiais e servidores públicos que atuem diretamente na área de segurança pública.
Com isso, fica vetado o direito de greve de policiais civis, federais, rodoviários federais e integrantes do Corpo de Bombeiros, entre outras carreiras ligadas diretamente à segurança pública. Essas carreiras, no entanto, mantêm o direito de se associar a sindicatos.
A decisão, que teve repercussão geral reconhecida e serve para balizar julgamentos em todas as instâncias, foi tomada no julgamento de um recurso extraordinário do estado de Goiás, que questionou a legalidade de uma greve de policiais civis.
Gustavo Maia/UOL
Cartazes afixados na entrada da 14ª DP, no Leblon, zona sul do Rio, informam sobre a greve da Polícia Civil
Sete ministros mostraram-se favoráveis e três, contrários. Foram vencidos os ministros Edson Fachin, Rosa Weber e Marco Aurélio, que votaram pelo direito de greve dos policiais, com a condição de que eles avisassem previamente o Judiciário e respeitassem limitações antes impostas pelo Supremo, como não portar armas e distintivos em manifestações. Os outros ministros votaram pela inconstitucionalidade da greve.
No julgamento, prevaleceu o entendimento do ministro Alexandre de Moraes, para quem o interesse público na manutenção da segurança e da paz social deve estar acima do interesse de determinadas categorias de servidores públicos. Para ele, os policiais civis integram o braço armado do Estado, o que impede que façam greve.
"O Estado não faz greve. O Estado em greve é um estado anárquico, e a Constituição não permite isso", afirmou Moraes

AGU se posicionou contra greve

O Supremo julgou um recurso apresentado pelo Estado de Goiás contra decisão favorável ao Sindicato dos Policiais Civis de Goiás. Em manifestação encaminhada ao STF (Supremo Tribunal Federal), a AGU (Advocacia-Geral da União) se posicionou contrária ao direito de greve para policiais civis, em virtude da manutenção da ordem e da segurança pública.
"A atividade policial, inerente ao dever do Estado de garantir a segurança pública, é um serviço indispensável para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e dos bens, não podendo ser sobreposto o interesse individual de uma determinada categoria de servidores públicos ao bem comum", alegou a AGU, em memorial assinado pela ministra Grace Mendonça.
Para a AGU, os servidores policiais desempenham um "papel importantíssimo na manutenção da segurança e da ordem pública, e o não exercício de suas atividades implica especial dano à coletividade". "Assim, percebe-se necessário firmar a tese no sentido da inviabilidade da realização de greve pela carreira policial, haja vista a indispensável proteção a um valor maior, qual seja, a preservação da ordem pública, da incolumidade das pessoas e do patrimônio", ressalta a AGU.
(Com informações do Estadão Conteúdo e da Agência Brasil)

Odebrecht reclama de construção da Fonte Nova e diz que era pedinte no governo

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Por Alexandre Galvão | Fotos: Reprodução / Twitter
O presidente afastado da Odebrecht, Marcelo Odebrecht, queixou-se ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre a construção da Arena Fonte Nova, em Salvador. O estádio foi demolido e reconstruído para a Copa do Mundo 2014. 
 
Segundo Odebrecht, que é baiano, durante a construção do novo estádio, Dilma Rousseff mandou "suspender o financiamento do governo à obra". " era aí, pera aí, pera aí... como é que manda tirar o financiamento para a Fonte Nova". Aí, eu vou lá discutir com ela, porque que ela tirou o financiamento da Fonte Nova!? E aí vai... é só pegar a minha agenda com a Presidente... é impressionante! Então, eu não era o dono do governo, eu era o bobo da corte do governo”, constatou. 
 
Marcelo, durante o depoimento a Herman Benjamin, na ação que pede a cassação da chapa Dilma-Temer reclamou de diversos episódios em que, supostamente, a empreiteira teria entrado com o aval do governo e depois deixada à própria sorte. 
 
“Eu mostrei todas as minhas agendas que eu tenho com Guido e a Presidente Dilma, não uma agenda de dono, uma agenda de pedinte. Eu ia lá porque eles prometiam uma coisa, depois ... a gente investiu 1 O bilhões de reais no setor de etanol. Uma coisa que eu não queria, foi o Presidente Lula lá convencer o meu pai, tá? A gente investiu. Aí o governo vai e tira a CIDE!? Destruiu a gente! Aí vai, faz, faz, faz, muda a política energética. Aí, eu passo horas e horas de reunião com Guido e falo: "Pô, Guido, vocês têm que voltar com a CIDE". Aí, ele vai e diz o seguinte: "Ah, mas se voltar tem inflação. Aí, eu contrato estudos da FGV, junto com a Unica". Quer dizer, na verdade, é só pegar minha agenda, minha agenda é de pedinte! Eu, no fundo, não era o dono do governo, eu era o otário do governo”, bradou.
 
Publicada originalmente dia 4

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Senado aprova criação de linha de crédito para reforma de imóveis de famílias de baixa renda

 

 

Da Redação | 04/04/2017, 19h05 - ATUALIZADO EM 04/04/2017, 19h10
O Senado aprovou nesta terça-feira (4) a medida provisória que criou o Cartão Reforma, uma linha de crédito para que famílias de baixa renda comprem materiais de construção destinados para reforma, ampliação, promoção da acessibilidade ou à conclusão de imóveis. O valor do benefício pode chegar a R$ 5 mil por família. A MPV 751/2016 foi aprovada na forma do Projeto de Lei de Conversão (PLV) 2/2017, com modificações do Congresso, segue para a sanção presidencial.
Segundo o texto, têm direito ao Cartão Reforma as famílias com renda mensal de até R$ 2,8 mil. Nesse valor devem ser incluídos benefícios de programas de transferência de renda, como o Bolsa-Família, mas excluídos os créditos de outros programas habitacionais.
O valor destinado a cada família pode variar entre R$ 2 mil e R$ 5 mil, a depender de critérios que serão elaborados em regulamentação posterior do Ministério das Cidades. A distribuição será operacionalizada pela Caixa Econômica Federal. Os beneficiários receberão o valor na forma de crédito para usar na compra dos produtos.
Serão atendidas com prioridade as famílias com menor renda, com idosos, com portadores de necessidade especiais ou aquelas onde a responsável pela subsistência for uma mulher.
As famílias contempladas poderão usufruir do benefício mais de uma vez, contanto que não ultrapassem o teto estipulado para a sua categoria. Os recursos terão validade de 12 meses. Para receber o Cartão, o beneficiário titular deverá ter mais de 18 anos e ser proprietário de imóvel residencial em área regularizada ou passível de regularização. O benefício não será valido para imóveis cedidos, alugados ou comerciais.
O Cartão Reforma terá R$ 1 bilhão para disponibilizar em 2017. Desse montante, 20% serão destinados a famílias moradoras de zonas rurais. Outros 15% dos recursos custearão a assistência técnica para as obras, através da contratação, pelas prefeituras, de profissionais que darão apoio e consultoria aos projetos dos moradores.

Qualidade da habitação

A MP 751 teve como relatora a senadora Ana Amélia (PP-RS). Ela afirmou que o programa beneficiará, de saída, cerca de 100 mil pessoas. A senadora disse que o Cartão Reforma não soluciona o problema habitacional do Brasil, mas promove uma ação complementar com vários efeitos positivos.
— A meu juízo, ele resolve dois problemas: um problema social, que é a melhoria da qualidade da habitação, e outro problema de ordem econômica, porque, aumentando a compra de materiais de construção, vai ativar a economia em um setor muito dinâmico, que é a construção civil.
O presidente do Senado, Eunício Oliveira, celebrou a aprovação da MP, que ele considera uma das mais importantes decisões da Casa neste ano. Eunício afirmou que esse benefício é uma questão de “fazer justiça” com as famílias de baixa renda.
Líder do PSDB, o senador Paulo Bauer (PSDB-SC) manifestou satisfação pela aprovação da matéria também em nome do ministro das Cidades, Bruno Araújo, que é do seu partido e será o responsável pelas diretrizes de execução do Cartão Reforma. Bauer disse, ainda, que espera que o programa se consolide como uma política de Estado nos próximos anos.
Os senadores José Pimentel (PT-CE) e Fátima Bezerra (PT-RN) observaram que o Brasil ainda tem um déficit habitacional muito grande e que o governo federal precisará abordar esse problema. Com essa ressalva, eles votaram a favor. Pimentel aproveitou para lembrar que o Cartão Reforma é “coerente” com o programa Minha Casa, Minha Vida, criado pelo governo Lula em 2009.
Os senadores Omar Aziz (PSD-AM) e Lúcia Vânia (PSB-GO), também favoráveis à medida provisória, manifestaram preocupação quanto à fiscalização sobre o uso e a distribuição dos recursos. Omar sugeriu a criação de um órgão para lidar com esse aspecto do programa. A relatora, Ana Amélia assegurou que seu relatório preocupa-se em evitar as fraudes, e que as prefeituras e conselhos municipais terão responsabilidades nesse aspecto.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)