Ex-ministro da Defesa, Wagner afirma que intervenção federal é temerária

 

17 de Fevereiro de 2018 às 12:58 Por: BNews Por: Rafael Albuquerque e Tamirys Machado05comentários

Ex-governador da Bahia e ex-ministro da Defesa no governo Dilma Rousseff, Jaques Wagner falou ao BNews, na manhã deste sábado (17) durante inauguração da Via Barradão, sobre a intervenção federal que acontece para tentar solucionar o problema da segurança pública no Rio de Janeiro.

Wagner classificou a medida como "temerária" e apontou: "eu já fui ministro da Defesa e todos nós sabemos que era muito mais nobre o Exército, a Marinha e a Aeronáutica tratarem daquilo que é próprio das Forças Armadas, que é a seguranca nacional, das fronteiras, porque o tráfico de drogas e armas acontece pela fonteira".

Para o petista, a segurança pública no sentido tradicional é competência da Política Militar. "Evidentemente que temos a garantia da lei e da ordem, que ja foi acionada várias vezes. É claro que a população, no primeiro momento, vai bater palmas, mas os próprios militares nao estão confortáveis nessa missão. Eu, sinceramente, acho que foi muito mais a necessidade do Governo Federal de dar uma resposta. Tem uma conotação política", avaliou.

O ex-governador também disse que uma medida de garantia da lei e da ordem resolveria o caso no Rio de Janeiro. "Confesso que não consigo entender. Uma garantia da lei e da ordem resolveria esse problema, porque ela é prevista para isso. Nós aqui (na Bahia) pedimos quando houve greve da PM por 11 dias", rememorou. 

segurançs

17 de Fevereiro de 2018 às 13:21 Por: Reprodução Por: Folhapress02comentários

O presidente Michel Temer anunciou em reunião no Rio de Janeiro a criação do Ministério da Segurança Pública.
A formação da pasta foi decidida nos últimos dias, e o presidente aproveitou para confirmar a informação em encontro no Rio, neste sábado (17), para tratar da intervenção federal no Estado.

O assunto já vinha sendo discutido pelo governo, mas ganhou força com a onda de violência vivida pelo Rio durante o Carnaval.
Pelo esboço feito pelo Palácio do Planalto, a Polícia Federal, a Polícia Rodoviária Federal e a Força Nacional iriam para o controle da nova pasta, o que esvaziaria o Ministério da Justiça.

O nome do novo ministro ainda não foi anunciado. Um dos mais cotados é o ex-secretário estadual do Rio de Janeiro José Beltrame.

A criação da nova pasta, que tem caráter extraordinário, faz parte de estratégia do presidente de criar uma marca para seu governo na área de segurança pública. Segundo pesquisa interna do MDB, o tema é um dos que mais preocupam os brasileiro

Polícia Familiares e amigos se despendem de Caíque Abreu no Bosque da Paz

16 de Fevereiro de 2018 às 17:38 Por: Gilberto Junior Por: Yasmim Barreto05comentários

O velório do jovem de 22 anos, Caíque Abreu, na tarde desta sexta-feira (16),  comoveu uma multidão de pessoas que estiveram presentes para se despedir do rapaz, no cemitério Bosque da Paz, em Salvador. 

Os familiares e amigos, que estavam a todo momento muito emocionados, foram vestidos com uma camisa que tinha o rosto de Caíque e uma citação da música da banda O Rappa "Pra quem tem fé a vida nunca tem fim".  

Segundo um amigo do jovem, o sentimento, além da Saudade, é revolta. Além disso, família esperou dois dias após a morte de Caíque, porque decidiram doar todos os órgãos. 

O rapaz estava no 7º semestre de Engenharia Mecânica e tinha um irmão de 27 anos.

Homem morre em acidente na BA-120 em Ipecaetá

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Foto enviada pelo internauta Jonas Meed

Um homem morreu na tarde de ontem (15), após sofrer um acidente de carro na BA-120, em Ipecaetá.

Segundo a polícia, o pernambucano Sonivaldo de Souza, 39 anos, conduzia um veículo Renault de placa KJF-0294, quando perdeu o controle da direção e o carro capotou.

Até o momento as circunstâncias do acidente são desconhecidas. A vítima residia em Petrolina (PE) e o corpo foi encaminhado para o Departamento de Polícia Técnica (DPT) de Feira de Santana para ser necropsiado.

Foto enviada pelo internauta Jonas Meed

Informações do repórter Aldo Matos do Acorda Cidade
 

Dívida de R$ 40 faz vendedor agredir idosa com soco no rosto

 

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O fato aconteceu na porta da casa da vítima

Reprodução | Sigi Vilares

Uma idosa de 66 anos foi agredida com um soco no rosto por um vendedor na cidade de Luís Eduardo Magalhães (a 940 quilômetros de Salvador). O fato aconteceu na porta da casa da vítima, por conta de uma dívida de R$ 40.

A nora informou ao blog Sigi Vilares que idosa, que não teve identidade revelada, comprou um jogo de cadeiras de um ambulante e parcelou em oito vezes. De acordo com a nora, o vendedor não foi pegar o dinheiro nos meses de dezembro e janeiro, cobrando a dívida nesta quinta-feira, 15, quando a agressão aconteceu.

De acordo com a mulher, a idosa deveria pagar R$ 240, mas só tinha R$ 200, o que desagradou o vendedor.

A família registrou um boletim de ocorrência sobre a agressão. Ainda segundo a nora, o suspeito é um homem gordo, alto, moreno claro e anda em uma moto azul antiga. A identidade dele não foi revelada.

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  16/02/2018
  Transpetro abre processo seletivo com salários de até R$ 9 mil

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  16/02/2018

Jovem é internada com forte sangramento e polícia investiga se houve estupro

A mãe da garota afirmou que ela tem deficiência mental e que Antônio teria usado vinagre nas partes íntimas da filha com o objetivo de conter o sangramento.

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Foto: Aldo Matos/Acorda Cidade

A Polícia Civil do município de Serra Preta está à procura de um homem de prenome Antônio, conhecido como “Engata-Cachorra”, acusado de ter estuprado uma jovem de 22 anos, com quem tinha um relacionamento sem a aprovação da família. Ele é morador da cidade e motorista de ambulância do distrito de Ponto de Serra Preta.

A polícia investiga o caso, que aconteceu no último dia 12. Após a relação sexual, a mulher teve um forte sangramento e foi deixada pelo homem no hospital municipal. A mãe da garota afirmou que ela tem deficiência mental e que Antônio teria usado vinagre nas partes íntimas da filha com o objetivo de conter o sangramento.

O delegado titular de Serra Preta, que também responde pela delegacia de Anguera, Alisson de Carvalho, afirmou que a polícia está investigando o caso e buscando localizar o suspeito. De acordo com ele, houve a confirmação do ato sexual e sobre o retardo mental da vítima, mas serão necessários laudos médicos. Além disso, quanto ao fato da relação sexual ter sido forçada ou não, será preciso fazer uma oitiva formal para a confirmação da situação. Na investigação preliminar a vítima relatou que o ato sexual não teria sido forçado.

Delegado Alisson de Carvalho (Foto: Aldo Matos/Acorda Cidade)

“Ela disse que estava namorando com ele há cerca de um mês. Já estava sendo convidada por ele a ir a sua residência, mas diante das negativas da mãe, na segunda-feira (12), resolveu sair escondido. Foi para onde aconteceu o ato sexual. Ela começou a sangrar muito e contou que o homem tentou colocar vinagre pela cultura de que vinagre estanca o sangue. Como não obteve êxito a levou para o hospital do Bravo em Serra Preta onde a deixou e fugiu com destino ignorado”, declarou.

O delegado relatou que a polícia também está analisando se a jovem tem ou não discernimento de falar sobre o que aconteceu. “Temos que observar se ela tem o discernimento para entender o ato sexual. Se ela não tiver esse discernimento a gente sai do artigo 213 e vai para o 217, que é o estupro de vulnerável. Mas, isso depende de laudos”, acrescentou.

O delegado Alisson salientou que aguarda que Antônio se apresente à polícia, até mesmo para esclarecer o fato e evitar sua eventual prisão. Caso ele não se apresente, será feito o pedido de prisão preventiva.

Na situação não se configura o fato de omissão de socorro, porque a jovem foi deixada no hospital. Porém, para o delegado, Antônio agiu com muita frieza. Ele pediu ainda que a população não tome nenhuma atitude com as próprias mãos e aguarde o trabalho da polícia.

MP pede prisão preventiva do vice-presidente da Câmara de Camaçari e denuncia mais 3 vereadores

 

15 de Fevereiro de 2018 às 17:42 Por: Reprodução Por: Redação BNews00comentários

O Ministério Público da Bahia pedia a prisão do vice-presidente da Câmara de Camaçari, vereador João Paulo Bezerra, Zé do Pão (PTB), na manhã desta quinta-feira (15). Ao BNews, o promotor  Everaldo Yunes afirmou que o vice-presidente estaria ameaçando testemunhas. 

"Como chegaram provas de que o vice-presidente está ameaçando algumas testemunhas , eu também hoje pedi a prisão preventiva do vice-presidente. Chegou uma testemunha hoje dizendo que ele está mandando recado, ameaçando", explicou Yunes.

O promotor afirmou, também, que novos fatos estão surgindo contra Zé pezão: "veio novos fatos de que o vice colocou a secretaria doméstica dele na folha recebendo R$ 8 mil e ela tem que devolver R$ 7 mil para ele".

Além disso, na mesma petição, Yunes denunciou mais três vereadores na ação civil pública por ato de improbidade administrativa por desvio de verbas públicas. Os vereadores são: Flavio Marcus de Azevedo, popular Flávio Matos (DEM) Dilson Magalhaes Jr. (PEN) e Sebastião Figueiredo Abreu, popular Sessé de Abreu (PSDB).

Na semana passada, o MP pediu a prisão preventiva do presidente da Câmara de Camaçari, Oziel Araújo (PSDB), acusado de fraudar, junto com 16 vereadores, recursos públicos no legislativo municipal.

Com essa denúncia, apenas um vereador, dos 21 que compõe a Câmara de Camaçari não foi citado na fraude.

Servidor público é acusado de abusar de jovem com distúrbios mentais

 

POLÍCIA

Foto: Messias Teles

O motorista de uma ambulância do município de Serra Preta, que não teve o nome revelado, está sendo acusado de estuprar uma jovem de 22 anos na última segunda-feira (12). A jovem sofre de transtornos mentais. 

 

A denúncia foi feita pela mãe da vítima. Ela revelou que o crime aconteceu na casa do acusado e, após praticar o estupro, ele levou a vítima até o hospital municipal do Bravo, desaparecendo logo depois.

 

Ainda segundo a mãe da jovem, a garota teve uma hemorragia, o que fez o homem despejar vinagre nas suas partes íntimas para estancar o sangramento. Ela contou ainda que o acusado aumentou o volume de um aparelho de som para que a vizinhança não ouvisse os gritos da vítima. 

 

A Polícia Militar recebeu informação que o acusado foi visto em uma motocicleta Honda, trafegando em um estrada no sentido Riachão do Jacuípe, mas ele ainda não foi localizado. 

 

Os nomes dos envolvidos no caso não foram divulgados por questões de segurança. A vítima foi encaminhada para o Centro de Saúde Especializado Dr. Leone Coelho Leda, em Feira de Santana, para tomar um coquetel de prevenção a doenças sexualmente transmissíveis.

 

A Prefeitura de Serra Preta informou que o acusado presta serviços através de contrato temporário com o município e que foi afastado da função até que o caso seja apurado.

 

As informações são do repórter Messias Teles.

DE SANTANA Secretária de Educação é condenada a pagar indenização por danos morais a sindicalista

15/02/2018 09h50

De acordo com a diretora da APLB Feira, Marlede Oliveira, o processo nada tem a ver com dinheiro e foi motivado pela liberdade de expressão da categoria e o seu direito de se manifestar.

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Foto: Acorda Cidade | Sindicalista Marlede Oliveira (à esquerda) moveu ação por danos morais contra Jayana

^{Laiane Cruz}

A Secretária de Educação de Feira de Santana, Jayana Ribeiro, e o internauta Nivaldo Brito, foram condenados pelo Juizado Especial Civil da comarca do município, a pagar uma indenização no valor de R$ 9 mil à diretora da APLB Feira- sindicato dos professores, Marlede Oliveira.

A decisão, segundo a Justiça, ocorreu devido à publicação e compartilhamento em rede social de ofensas após protestos realizados na Jornada Pedagógica de 2016. Na publicação compartilhada por Jayana, o internauta Nivaldo Brito teria feito um comentário chamando Marlede de ‘psicopata, desequilibrada, alcoólatra e sem postura’. Por conta do compartilhamento, a secretária pagará o valor de R$ 3 mil, e o internauta R$ 6 mil. 

De acordo com a sindicalista, o processo nada tem a ver com dinheiro e foi motivado pela liberdade de expressão da categoria e o seu direito de se manifestar.

“Na Jornada Pedagógica, a única coisa que fizemos foi protestar, desde quando vínhamos solicitando audiência com o governo, para resolver naquela época pendências em relação à nossa categoria. Depois, marcamos uma assembleia e começou a greve. Para nossa surpresa, no dia que começou a greve, vimos no Facebook, ofensas contra nós. Vários professores choraram, durante a assembleia, porque foi a forma que usaram para nos abalar, principalmente a mim. Eu disse à categoria que iriamos fazer a greve e exigir nossos direitos, que depois tomaríamos as providências com relação a essas colocações, que foram feitas de forma pejorativa”, informou Marlede Oliveira.

Ela ressalta que a decisão foi por danos morais. “Tanto a secretária Jayana Ribeiro, como o internauta Nivaldo Brito, que não conheço e nunca fiz nada contra ele pra ele me chamar de psicopata, desequilibrada e outros adjetivos, dizendo que a categoria elegeu uma pessoa que não tinha condições de dirigir a entidade. Eu quero dizer que a democracia nos garante o direito de manifestar. A indenização é de 9 mil reais, mas a questão não é o dinheiro, e sim o reconhecimento da Justiça”.

A secretária Jayana Ribeiro se defendeu das acusações da dirigente sindical informando que, em 2016, após os protestos realizados durante a Jornada Pedagógica, o blog do Velame publicou uma nota, que foi compartilhada por ela nas redes sociais. Segundo a secretária, em nenhum momento ela fez declarações de cunho ofensivo contra Marlede, e já recorreu da decisão judicial.

“Em dezembro, assim que eu fui notificada, recorremos também judicialmente e estamos aguardando o resultado. Mas, eu sempre mantive uma postura cordial com o sindicato. Em nenhum momento, enquanto pessoa e enquanto profissional, eu nunca desacatei ninguém. O blog fez uma matéria e publicou nas redes sociais. Como a Jornada é um evento da Secretaria da Educação e eu sou responsável pela pasta, houve a matéria e eu compartilhei no Facebook”, justificou Jayana.

Ainda de acordo com ela, algumas pessoas fizeram comentários, mas cada um deve ser responsabilizado pelas suas publicações, e reafirmou que apenas compartilhou a nota postada no blog.

“A sindicalista colocou palavras, como se eu tivesse dito. Apenas foi um compartilhamento, que resultou nesse processo judicial, mas nós já recorremos e estamos aguardando a finalização de todo o processo para que sejam dados os devidos encaminhamentos. A sindicalista está no seu direito de buscar a lei e nós temos o nosso também de contestar”, salientou.