quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

PT diz ter assinaturas para CPI da Petrobrás investigar governo FHC

 
 

Pênis' gigante chama atenção para uso de camisinha e atrai atenção

 

A camisinha traz o alerta: "Eu me previno. Eu me testo"
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'Pênis' gigante chama atenção para uso de camisinha e atrai atenção
Foto: Almiro Lopes/Correio


Uma camisinha gigante foi colocada na caixa d´água do Aeroporto Internacional de Salvador como parte de uma campanha do Ministério da Saúde de prevenção à Aids, segundo informações do Correio.
A camisinha traz o alerta: "Eu me previno. Eu me testo. Eu vou tranquilo para o carnaval". A estrutura, que pode ser vista de longe, tem chamado atenção de quem vai até o aeroporto.

 

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Camarote Salvador terá cápsula suspensa para 'rapidinhas'


 

 

Foto Divulgação
Camarote fica no final do Circuito Barra/Ondina
 O Camarote Salvador fornecerá uma atração inusitada aos foliões que escolherem o espaço para passar o Carnaval soteropolitano. A marca de camisinhas Durex montará uma cápsula suspensa a 15 metros do chão onde um casal poderá ficar por 10 minutos. Os fãs que quiserem desfrutar do espaço não terão restrições durante o tempo previsto. A ação já começa nesta quinta (12) e dura até o fim da folia.

Prefeito matou mulher por ciúmes enquanto ela dormia no PI, diz polícia


 

 

Para delegado, prefeito de Lagoa do Sítio desconfiava de que era traído.
Empregada tinha caso com prefeito e tem participação, segundo a polícia.

Maria Romero Do G1 PI
Prefeito nega ter assassiando a mulher (Foto: Gustavo Almeida/G1)Prefeito mentiu em depoimento sobre a morte da mulher, segundo a polícia (Foto: Gustavo Almeida/G1)
A Polícia Civil do estado do Piauí disse nesta quarta-feira (11) que José de Arimatéia, conhecido como Zé Simão (PT), prefeito de Lagoa do Sítio, a 240 km de Teresina, é o autor do tiro que matou a primeira-dama Gercineide Monteiro, de 34 anos, crime ocorrido na madrugada da terça-feira (10). Segundo a polícia, a empregada do casal, Noêmia Maria da Silva, de 46 anos, tinha um caso com o gestor e também tem participação no assassinato. Os dois serão investigados por homicídio duplamente qualificado pelos seguintes agravantes: vítima indefesa e motivo fútil.
Os suspeitos estão presos: José de Arimatéa na Delegacia de Polícia Interestadual (Polinter) e Noêmia na Penitenciária Feminina, ambos em Teresina. Os dois negam a autoria do crime e não foram indiciados pela Polícia Civil, que tem 30 dias para finalizar o inquérito. Caso sejam condenados pelo o homicídio, podem pegar até 30 anos de prisão. O advogado do prefeito, Lucas Villa, disse que está trabalhando na defesa de seu cliente e que não vai se pronunciar sobre o caso por enquanto. Noêmia Maria ainda não constituiu advogado para sua defesa.
Segundo a polícia, o prefeito matou a mulher por ciúmes, ao suspeitar que era traído. As investigações mostram também que a empregada doméstica do casal Noêmia Maria participou do homicídio ao esconder a arma do crime.
O delegado Willame Moraes, gerente de polícia do interior, foi um dos primeiros a chegar ao local do crime quando o corpo foi encontrado, às 8h da terça-feira. Vizinhos acionaram a polícia depois que o prefeito anunciou que sua mulher havia sido assassinada.
Para a polícia, José de Arimatéia tinha muito ciúme da mulher e a matou com um tiro no ouvido quando ela estava dormindo. "É curioso porque ele não disse que ela estava morta, mas que havia sido assassinada. Ele gritava que haviam matado Gercineide, mas o corpo não apresentava sinais de violência porque ela foi morta com um tiro no ouvido enquanto dormia. Quando chegamos, estranhamos também porque ele não acionou atendimento médico quando encontrou a mulher morta", disse o delegado.
Contradições
Ainda segundo Willame Moraes, as mentiras que o prefeito contou em depoimento foram fundamentais para comprovar a autoria do crime. Segundo o delegado, José de Arimatéia mentiu sobre o último momento em que falou com a mulher e sobre ter mantido relações sexuais com Gercineide no dia anterior
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Primeira-dama foi encontrada morta na cama do casal (Foto: Sérgio Alves/Arquivo Pessoal)Primeira-dama foi encontrada morta na cama
do casal (Foto: Sérgio Alves/Arquivo Pessoal)
Na tentativa de convencer a polícia de que o casamento dos dois não tinha problemas, o prefeito disse que fez sexo com ela no dia anterior ao da morte. Mas a perícia confirmou que não havia qualquer sinal de relações sexuais recentes no corpo da primeira-dama”, declarou o delegado.
Willame Moraes informou ainda que o prefeito declarou em depoimento ter acordado Gercineide às 5h da manhã da terça-feira (10) para perguntar onde estava a chave do seu carro.
Segundo o delegado, o prefeito disse que em seguida saiu para o sítio do casal, localizado a 20 minutos da residência onde moravam, deixando Gercineide em casa.
“Isso é impossível de ter acontecido porque os exames da perícia comprovam que ela já estava morta no início da madrugada, por volta de 1h. Às 5h da manhã ela já estava morta, ele não poderia ter falado com ela a essa hora”, disse.
Arma do crime foi encontrada escondida entre o telhado e o forro da casa (Foto: Catarina Costa/G1)Arma do crime foi encontrada escondida entre o
telhado e o forro da casa (Foto: Catarina Costa/G1)
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Cúmplice


O delegado Willame Moraes também afirmou que a empregada do casal mantinha um caso com o prefeito e o ajudou no crime escondendo a arma usada no assassinato – um revólver calibre 38 com apenas um disparo deflagrado.
Segundo a polícia, a relação entre Noêmia Maria e José de Arimatéia já durava dois anos e o prefeito teria dito a empregada que queria se separar de Gercineide para ficar com ela.
Noêmia Maria disse em depoimento que chegou à residência do prefeito às 5h30 da manhã de terça e que José de Arimatéia a entregou a arma do crime, contando que havia matado Gercineide e que a empregada deveria esconder o revólver.
Noêmia enrolou o revólver em uma toalha e escondeu entre o forro e o teto de um dos cômodos da casa. Ela revelou à polícia onde estava a arma quando o prefeito tentou acusá-la de ser a autora do crime.
Polícia diz que empregada escondeu a arma usada no crime (Foto: Gustavo Almeida/G1)Polícia diz que empregada escondeu a arma
usada no crime (Foto: Gustavo Almeida/G1)
“Quando constatamos que a mulher havia sido morta, percebemos também que havia sido alguém de dentro da casa. O prefeito foi levado para ser interrogado e negou desde o primeiro momento, mas não temos mais dúvidas de que ele é o autor", disse o delegado.
Segundo ele, o prefeito revelou ter um caso com a empregada da casa para poder incriminá-la. Assim que a polícia chegou à casa e a interrogou, Noêmia entregou a arma e contou o que havia acontecido. De acordo com delegado, com o depoimento de testemunhas a polícia confirmou também que a empregada chegou à casa somente às 5h30, quando a vítima já estava morta.
Gercineide e o marido eram casados há 14 anos e tinham dois filhos, um de 12 e um de 6 anos de idade. As crianças estão com a família da vítima, que está completamente transtornada com a morte da  mulher. Gercineide era a caçula de cinco irmãos e a família nunca suspeitou que o marido e ela tinham desentendimentos que pudessem levar a um desfecho tão trágico. Seu corpo foi velado e será enterrado ainda nesta quarta-feira (11), em Lagoa do Sítio

Depois de levar dois gols "relâmpago", Bahia arranca empate do CRB em Maceió


 

 

Tricolor esteve atrás do placar boa parte do jogo. Kieza marcou duas vezes e Rômulo uma pelo Bahia
Da Redação (redacao@correio24horas.com.br)
Atualizado em 11/02/2015 23:28:06
O Bahia empatou com o CRB na noite desta quinta-feira (11) pelo Nordestãoem uma partida emocionante marcada por erros das duas defesas. Kieza marcou duas vezes e garantiu o ponto fora de casa para o tricolor baiano. Como venceu na estreia, o tricolor tem quatro pontos. O próximo desafio é na quarta (18) contra o Globo no Barretão.
Kieza marcou duas vezes e garantiu empate para o Bahia
(Foto: Itawi Albuquerque/Estadão Conteúdo)
Num dos primeiros lances da partida de hoje, o juiz marcou pênalti de Chicão. Fernando cobrou, deslocou Omar e garantiu o primeiro gol da partida. Aos 7 minutos, Dudu ampliou o placar após lambança da zaga. Depois de lançamento, o zagueiro Chicão tentou cortar, tirou de Omar e a bola sobrou para Dudu, oportunista, mandar para as redes meio de cabeça e meio de ombro.
Com dois gols "relâmpagos", o Bahia tinha que correr atrás do prejuízo em Maceió. Aos 20 minutos, o tricolor conseguiu diminuir com Rômulo. Depois que Julio Cesar saiu jogando mal, o joia da base aproveitou a falha, ficou com com a bola e mandou chute forte com a canhota, fazendo o primeiro do tricolor. Aos 31, o time teve chance de empatar primeiro com Chicão, que chutou rasteiro depois de cobrança escanteio. Julio Cesar defendeu. Depois, Carlos roubou a bola de Morain e chutou cruzado, de fora da área, vendo a bola beliscar a trave.
O empate só veio aos 9 minutos do segundo tempo. Depois de boa jogada de Railan pela esquerda, Kieza recebeu e deu um toquinho que tirou o goleiro Julio Cesar da jogada. A alegria durou pouco. Ex-tricolor, coube ao baixinho Morais subir mais alto em cruzamento de Paulo Sergio e marcar de cabeça o terceiro do time de Maceió.
O Bahia continuou pressionando em busca de um novo empate, que só saiu no último minuto da partida, já nos acréscimos. Aos 48, Carlos fez boa jogada pela esquerda, levantou a bola na área e Kieza desviou de cabeça. Depois de ficar atrás no placar boa parte da partida, o time comemorou bastante o empat

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Carnaval e drogas

09/02/2015 11h36
A vida nos ensina que somos livres para escolher a semente que vamos semear, mas é obrigatória a colheita daquilo que semeamos.
A maioria dos usuários de drogas afirmam terem iniciado o uso em momentos de festas, principalmente no período de férias e carnaval. O fenômeno do uso de drogas é complexo e exige uma visão do ser humano em todas as suas dimensões. A vida nos ensina que somos livres para escolher a semente que vamos semear, mas é obrigatória a colheita daquilo que semeamos.
QUAIS são causas que levam uma pessoa a ingressar no mundo sombrio das drogas? Curiosidade, desemprego, desejo de novas sensações, falta de diálogo na família e as famosas más companhias. A culpa também cabe a uma sociedade consumista que diviniza riqueza, fama e beleza. Essa sociedade permite incentivar o uso das chamadas drogas lícitas – cigarro e álcool - mas que também causam imensos males.
AS DROGAS são devastadoras, afetando o cérebro, os pulmões, causando ataques cardíacos e derrame cerebral. Isso no campo físico. São também impressionantes as mudanças comportamentais dos viciados em drogas afetando a família e agredindo com requintes de violência.
O TRABALHO educativo junto às famílias e nas escolas é urgente. É necessário incentivar a conscientização sobre o perigo das drogas. Igualmente, é importante uma ação disciplinadora e punitiva das instâncias competentes. Não adianta só ensinar sobre o mal causado pelas drogas. É necessário punir severamente os plantadores e traficantes.
NADA do que fazemos começa e acaba apenas em nós mesmos. Atinge, ao contrário, toda a coletividade. Hoje, dizendo não às drogas estamos não só beneficiando a própria saúde e a vida mas, contribuindo para construir um mundo com menos violência. Sejamos senhores de nossa vida. Não deixemos que a droga mande em nós. A primeira vítima seremos nós mesmos e a nossa família.
O CARNAVAL, pode ser aproveitado como um tempo de festa e de alegria, sem exageros, sem abusos e sem uso de drogas de qualquer droga e sem dor de cabeça no dia seguinte. Saúde jogada fora é vida a menos. Pior ainda, quando ela não volta mais. Que será de muitas pessoas após o Carnaval, quando as fantasias forem jogadas fora? São Paulo recomenda: “O Senhor espera de cada um, uma conduta digna de quem é Templo do Espírito Santo” (I Cor. 6,19).
+Itamar Vian
Arcebispo Metropolitano
di.vianfs@ig.com.br

Comissão da Verdade critica apoio do governo da BA à PM após 12 mortes

 

 

 


Após as 12 mortes em Salvador, a Comissão Estadual da Verdade é mais um órgão a cobrar apuração da chacina, ocorrida na Estrada das Barreiras, no bairro do Cabula, durante uma troca de tiros entre policiais da Rondesp e pessoas suspeitas de envolvimento em crimes. O grupo, que originalmente apura torturas que ocorreram na Bahia no período no regime militar, enviou um ofício ao governador Rui Costa manifestando "preocupação". O confronto ocorreu na sexta-feira (12) e é apurado pelo Ministério Público da Bahia (MP). A Anistia Internacional apontou indícios de "execuções sumárias". No ofício enviado, a comissão estadual faz críticas às declarações de membros do governo sobre a abordagem policial. Segundo o grupo, os representantes fizeram declarações em " defesa prévia e perigosa de fatos possivelmente violadores dos direitos humanos, sobretudo do direito à vida, ainda que apoiados por parte da
população”, afirma. A Comissão comenta que há "contraditórias versões" entre representantes de órgãos de segurança e moradores dos bairros que presenciaram os fatos. Além disso, os membros cobram imparcialidade na apuração dos fatos. "Sugerimos que ampla campanha educacional seja deflagrada pelo Poder Publico, difundindo valores éticos e respeito à vida e ao cidadão, como forma de prevenção ao atual estado de desrespeito aos direitos humanos”. A Comissão Estadual da Verdade é formada por Carlos Navarro e Walter Pinheiro, advogados Vera Leonelli e Jackson Azevedo e pelos professores Amabília Almeida, Dulce Aquino e Joviniano Neto. Ministério Público - O procurador-geral de Justiça Márcio Fahel designou quatro promotores para atuar em conjunto no inquérito que apura as circunstâncias da ação policial. A decisão foi publicada no Diário da Justiça Eletrônico desta segunda-feira (9). São eles Davi Gallo, José Emmanuel Araújo Lemos, Ramires Tyrone Carvalho e Raimundo Nonato Moinhos. Na segunda-feira (9), os promotores ouviram cinco testemunhas, dentre quatro policiais e um sobrevivente da ação. Na terça, novos depoimentos estão sendo colhidos. A previsão é de que o inquérito seja concluído em 30 dias. "Vamos aguardar os laudos necroscópicos e as balísticas. Estamos tomando providências para adiantar as investigações. Só dá para ter alguma conclusão após esses laudos e provas", disse Gallo, em entrevista ao G1, na segunda-feira. No último sábado (7), três suspeitos que ficaram feridos após o confronto com a PM tiveram a prisão preventiva decretada pela Justiça, com o aval do MP-BA.
Posição do governo - O governador Rui Costa disse que não há indícios para o afastamento dos policiais militares que participaram da ação. Um sargento da PM foi atingido de raspão na cabeça, mas foi socorrido e teve alta médica. O governador relatou na ocasião que "a Polícia Civil vai detalhar a apuração e, se algum fato justificar o afastamento de alguém, isso será feito. Mas nesse momento não há nenhum indicativo de afastamento dos policiais". Parentes de vítimas - "Eles estavam no ponto [de tráfico], [os policiais] renderam e mataram". A versão é do irmão de uma das 12 pessoas mortas durante ação de policiais militares na Vila Moisés, Estrada das Barreiras. De acordo com jovem de 24 anos, que não será identificado por questão de segurança, o irmão tinha 18 anos e tinha envolvimento com tráfico. "Essa história de assalto a banco é mentira. Eles, realmente, estavam no ponto [de venda drogas] e se renderam com a chegada da polícia", contestou o posicionamento da PM, que disse ter recebido denúncia de que o grupo planejava assaltar um banco da região. O irmão do jovem relata, ainda, que três dos suspeitos conseguiram fugir e se esconderam num matagal, sendo encontrados pela polícia por volta das 8h e também mortos. "Ele morava com a avó. Não vou dizer que meu filho era santo, mas o que a polícia fez foi covardia", disse o pai do jovem sobre o caçula de 10 filhos. Ele disse que os crimes podem ter sido cometidas em vingança pela morte de um coronel na região, há cerca de um mês.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Após bate-boca com carcereiros, presos da Lava Jato vão ficar sem tomar banho na prisão

Após bate-boca com carcereiros, presos da Lava Jato vão ficar sem tomar banho na prisão
Fotos: Reprodução
Executivos que foram presos na Operação Lava Jato ficarão sem poder tomar banho nos fins de semana. Essa foi uma das punições aplicadas a eles após brigarem com os carcereiros da Polícia Federal (PF) na semana passada, segundo a coluna do jornalista Lauro Jardim, no site da revista Veja. Ricardo Pessoa, da UTC Engenharia, descumpriu a regra de não usar papel e caneta em conversas com quem o visitava. Advogados de defesa acreditam que esse instrumento da PF facilitaria o grampo das mensagens passadas. Já Gerson Almada, da Engevix, teria discutido com um agente que não lhe entregou uma carta escrita por sua mulher. Os executivos também tiveram cortada a circulação de revistas e jornais nas celas.   

 

Populares agridem suspeito de estuprar bebê de 1 ano


 

 

Divulgação
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A marcha pelo impeachment: entre a fórmula mágica e a preguiça

 

 

Foto: Reuterse supostamente fora de nossa ação e alcance. É a cultura do atavismo a serviço da desinformação.
Nos debates acalorados sobre o impeachment de Dilma Rousseff, fica patente a nossa disposição cívicFoto: ReutersPerdi as contas, nas últimas semanas, de quantos suspiros deixei escapar ao abrir a caixa de e-mail, os grupos de WhatsApp e as timelines do Twitter ou do Facebook. Reconheço estes suspiros: são a canalização dos mesmos cansaços, preguiças e desgostos de quando recebo correntes com fórmulas mágicas para problemas complexos. Contra estupradores, tome castração química. Contra a criminalidade, pena de morte. Contra a gravidez precoce, o fim do baile funk. Contra a corrupção, o impeachment, palavra da moda em dias recentes.
De uns meses pra cá, todos parecem preocupados, não sem certa razão, com o estado das coisas. Todos parecem dispostos a mudar o mundo. E todos parecem ter as soluções definitivas e infalíveis na ponta da língua. Nesses momentos, os riscos de se debater a revolução com quem até ontem não media palavras para dizer que não gosta, não se interessa, não tolera o noticiário político é assistir, num camarote literal (às vezes regado a espumante e corte nobre), a um festival de bobagens que na melhor das hipóteses se encerram na urgência de outras demandas (o desfecho da novela, por exemplo) e, na pior, ao velho preconceito de classes. 
O tema, oficialmente, é a inabilidade, a imprudência e a inoperância do governo (federal, pois neste mundo paralelo o poder é absoluto e a federação, um corpo estranho), mas as cotoveladas e espetadas no olho são direcionadas aos beneficiários das esmolas, aos sobreviventes de currais eleitorais, às cabra cegas de tapa-olhos afirmativos.

Dá preguiça, como dá preguiça ouvir soluções mágicas contra a volúpia do estuprador defendidas por quem não se envergonha em reforçar o discurso da culpa da vítima, das vulgaridades contemporâneas, das importâncias de se dar ao respeito para ser respeitada - os pilares que servem de colchão para um crim
a para enxugar gelo. Essa conversa ouvimos desde o Fora FHC, aludido pelas mesmas urgências que agora se rebelam contra o símbolo máximo, talvez único, de todas as nossas misérias: a presidenta da República. Em tempos de comoção, como estes o são, os mais assustados gritam por qualquer coisa. A rua é pública e o choro é livre, mas não deixa de ser curiosa a dificuldade para se encampar medidas efetivas para atacar o desmando agora alardeado. Nessas rodas de conversa, é firme a convicção de que estão acabando com nosso país – sobretudo por quem acaba de chegar de vigem aos exterior. Mas experiente perguntar os porquês. “Vou pra rua para combater a roubalheira”. “Quero mostrar minha indignação com tanto desmando”. “Gritemos contra a destruição da Petrobras”. 
Ok, tudo bem, indignados estamos todos, mas o quanto estamos dispostos a arregaçar as mangas e debater as mudanças a fundo? Quando a corrupção esteve no cerne das nossas prioridades corporativas? Quando decidimos aposentar nossas carteiradas? E nossas carteirinhas falsificadas de estudante? Ou nossas carteiras de motoristas compradas à vista? Quando deixamos de desviar a água da rua para o nosso quintal? 
Não deixa de ser estranho: parte dos manifestantes que agora tira o velho civismo do armário ontem aplaudia as cacetadas da polícia sobre manifestantes que denunciavam os abusos das tarifas de ônibus e metrô. Ou fazia pouco-caso com os professores da rede pública sucateada que trancavam o trânsito na avenida principal. Alguns, que até ontem falavam em Bolsa Esmola, agora juram indignação contra os ajustes em pensões e direitos trabalhistas. 
O que mudou? Nada.
A grita contra a corrupção não é de hoje e está longe de ser imerecida. O mote é tão óbvio quanto ser contra a malária, e não faz arranhão aos que se regozijam, seguros e intocados, do nosso purismo. Na sequência da linha sucessória estão três caciques do PMDB, espécie de arroz-de-festa de todos os escândalos noticiados desde a reabertura democrática, da Castelo de Areia à Operação Lava Jato. Prova disso é que Collor se foi (e voltou) e a Tropa de Choque ficou - juntamente com os destaques sobre tesoureiros e tesourarias, ainda muito bem empregados. 
O baluarte da mudança, que joga gasolina nas manifestações ao não dizer claramente que se opõe ao governo e não aos golpes, até hoje deve explicações sobre o uso de dinheiro público para a construção de aeroportos particulares no quintal de parentes. Deve explicação também sobre o direcionamento do agrado financeiro a publicações amigas. Este mesmo baluarte, que elege sem nomear a irmã como iminência-parda, galgou postos e expressões públicas por uma meritocracia curiosa: o sobrenome. Seu partido, que agora flerta com as soluções fáceis, é protagonista deste e de outros negócios igualmente impudicos, mas não igualmente debatidos nas casas das melhores famílias. Um seu ex-presidente, por exemplo, é suspeito de receber uma boa bolada para ajudar a enterrar uma CPI que agora ressurge como palanque.


A desolação, embora combustível hoje para a velha indignação seletiva, é multipartidária, mas é bom lembrar: trocar o sofá da sala onde se consumou a traição não ameniza nosso impulso à infidelidade. Se alguém deseja de fato mudar o mundo, seus hábitos e vícios impublicáveis, é preciso um esforço mínimo para entender seu subtexto - e apreender a parte que nos cabe nele. Não adianta falar em limpeza ética e mandar o guarda caçar bandidos quando somos flagrados alcoolizados ao volante. Nem adianta falar em radicalismos se não vislumbramos a estrutura dos descalabros, que começa no financiamento de campanha e se encrespa no patrocínio às novas velhas legendas de aluguel.


Apesar da aparente disposição em colocar tudo abaixo, nem sempre as respostas a estas perguntas são satisfatórias. Quanto mais nos afastamos da vida pública, mais nos tornamos a caricatura do cidadão vacilante, que terceiriza a função de eleger o que é bom para ele e vai dormir tranquilo o sono dos justos. Este é o caminho fácil. O outro, mais árduo, é se mobilizar, criar cartas de compromissos e buscar apoio e musculatura para encampar as mudanças consideradas urgentes. Algo parecido aconteceu na Grécia – mas este é o caminho mais difícil. Mudanças de fato exigem caminhos novos, e este é o desafio que o velho Fla x Flu, preso nas próprias sobreposições, parece incapaz de vislumbrar, entender e superar.

Salário mínimo tem no mês de janeiro o maior poder de compra em quase 50 anos

 

 

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As elevações reais dos rendimentos do trabalho foram determinadas, em parte, pela valorização do salário mínimo, diz o Boletim Econômico Regional que o Banco Central (BC) divulgou em Porto Alegre. "A política de valorização do salário mínimo repercute sobre o poder de compra dos trabalhadores em geral e dos beneficiários da previdência social", lê-se em um dos boxes do boletim.
Nesse cenário e com foco regional, esse boxe analisa elasticidades de distintos estratos de salários da economia relativamente a variações do salário mínimo; bem como em que medida os aumentos reais dos rendimentos do trabalho exercem pressões sobre custos de produção e de investimentos.
 
"O poder de compra do salário mínimo em janeiro de 2015 é o maior desde agosto de 1965, superado apenas pelo registrado no período de julho de 1954 a julho de 1965", ressalta o Banco Central. Por isso, de acordo com a autoridade monetária, não surpreende o fato de que o rendimento médio real do trabalho venha crescendo há vários anos, em todas as regiões do País. De 2003 a 2013, por exemplo, os aumentos médios anuais desses rendimentos atingiram 5,1% no Nordeste; 4,3% no Centro-Oeste; 3,7% no Norte; 3,5% no Sul; e 3,1% no Sudeste.
 
Indústria
 
Especificamente na indústria, as elevações reais dos rendimentos do trabalho não têm sido acompanhadas por aumento do pessoal ocupado. "Verifica-se que, de 2012 a 2014, a população ocupada (PO) na indústria diminui em todas as regiões, e o custo unitário do trabalho (CUT) aumenta", diz o BC. "Nesse contexto, vale investigar em que medida os aumentos do CUT são influenciados pelos aumentos reais do salário mínimo", diz o documento.
 
No País, o rendimento da população ocupada com renda de até um salário mínimo cresceu 52% mais do que o salário mínimo (36% no Norte; 48% no Nordeste; 49% no Sul; 56% no Centro-Oeste; e 60%, no Sudeste). De maneira análoga, o aumento dos rendimentos da faixa de um a um e meio salário mínimo superou o do salário mínimo em 1%, no país (6% no Nordeste, Sul e Centro-Oeste).
Leia mais em: http://zip.net/bsqMnk

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Seis novos partidos devem ser formalizados até outubro

 

 

 
 
O Partido Novo e o Partido da Mulher Brasileira, já conseguiram cumprir as exigências do Tribunal Superior Eleitoral.
 
 
Seis novos partidos devem ser formalizados até outubro
Foto: Divulgação
Ao menos seis novos partidos podem ser oficializados até outubro deste ano e estarem habilitados para entrar na disputa das eleições municipais de 2016. Segundo informações do jornal O Estado de S. Paulo, dois deles, o Partido Novo e o Partido da Mulher Brasileira, já conseguiram cumprir as exigências do Tribunal Superior Eleitoral e aguardam apenas o parecer dos ministros. Para a criação de uma nova legenda é necessário reunir 490 mil assinaturas, número equivalente a 0,5% dos votos válidos para a Câmara Federal. Mais quatro siglas estão na etapa final de coleta e validação de assinaturas: Rede Sustentabilidade, da ex-ministra do Meio Ambiente, Marina Silva – que sem estar com o partido oficializado teve que se abrigar no PSB – o Partido Liberal, ligado ao ex-prefeito de São Paulo e ministro das Cidades, Gilberto Kassab (PSD); o Muda Brasil, construído com o apoio do Partido Republicano (PR), e o Partido Militar Brasileiro (PMB). A expectativa é que as quatro agremiações consigam ser formalizadas até abril deste ano.As informações são do Bahia Notícias

domingo, 8 de fevereiro de 2015

Lula vê ação para Dilma 'não concluir mandato'


 
 

 

 

 

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O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva usou sua participação na reunião do diretório nacional do PT, ontem, em Belo Horizonte, para defender o tesoureiro do partido, João Vaccari Neto, e, sem citar nomes, afirmar que há uma intenção de impedir que a presidente Dilma Rousseff conclua seu mandato.

Em discurso no ato de comemoração dos 35 anos do partido, porém, deu uma indireta no PSDB ao declarar que os adversários "não querem mais esperar outra derrota" e, "na falta de votos, buscam atalhos para o poder, manipulando a opinião pública e constrangendo as instituições". A presidente, por sua vez, falou em "golpismo" dos "inconformados com o resultado das urnas".

"Não é fácil um partido de esquerda governar um país importante como o Brasil. Eles não querem nem deixar concluir o mandato da Dilma, tentando criar todo e qualquer processo de desconfiança. Querem que o PT seja desacreditado na sociedade brasileira", afirmou Lula, segundo a Agência PT de Notícias. "A quarta derrota eleitoral consecutiva despertou os mais baixos instintos dos nossos adversários", acrescentou ao discursar para uma plateia de cerca de dois mil militantes.

Dilma, que discursou logo após o antecessor, também apontou para setores que não aceitaram a derrota eleitoral. "Nós temos força para resistir ao oportunismo e ao golpismo inclusive quando ele se manifesta de forma dissimulada. Os que são inconformados com o resultado das urnas só têm medo de uma coisa: da mobilização da sociedade em defesa das instituições e em repúdio a qualquer tentativa de golpe contra a manifesta vontade popular."

Os dois principais expoentes petistas reforçaram a tese de golpe por causa da condução coercitiva de Vaccari, que na quinta-feira foi levado à Polícia Federal para prestar depoimento no âmbito da Lava Jato por ordem da Justiça. Ele também participou do evento ontem.

O tesoureiro é investigado por suspeitas de intermediar a arrecadação de propinas ao PT por meio de um esquema de corrupção e de cartel na Petrobrás. "O que aconteceu ontem (anteontem) é repugnante", afirmou Lula, conclamando o PT a "voltar pra luta". "Não podemos permitir que quem não tem moral venha dar moral na gente."


Mensalão
Lula, segundo relatos colhidos pelo Estado, comparou as denúncias investigadas pela Lava Jato ao mensalão. "Se a ficarmos quietos, a sentença já está dada." Para o ex-presidente, há uma tentativa de "criminalizar" a legenda. De acordo com participantes da reunião, fechada à imprensa, ele disse que o partido precisa reagir, sob o risco de o Judiciário "julgar (os crimes investigados pela Lava Jato) pela pressão que se cria na sociedade e não pela lei".

Na reunião, Lula defendeu o sistema de arrecadação de recursos para o partido e atacou o ex-gerente da Petrobrás Pedro Barusco - delator que citou Vaccari -, a quem se referiu como "bandido". E voltou a reclamar da cobertura feita pela imprensa sobre a Lava Jato. Segundo ele, embora Barusco tenha admitido que o esquema de propinas na estatal começou em 1997, ainda no governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB), apenas os casos envolvendo gestões petistas foram destacados.

Um informe elaborado por Vaccari foi apresentado durante o encontro. No texto, ele falou sobre as finanças do partido e estimou que a legenda vai perder R$ 10 milhões ao ano em receita por causa da diminuição da fatia do Fundo Partidário a que a sigla tem direito. A previsão de queda do recurso, repassado pela União a todas os partidos, é menor em razão da diminuição da bancada na Câmara e do aumento do número de partidos no País.

A economia inclusive começou nos festejos de 35 anos do partido, já que alguns dirigentes viajaram de carro para Belo Horizonte porque a legenda alegou não ter dinheiro para pagar passagens aéreas.

Ajuste
Lula e Dilma aproveitaram seus discursos para dar satisfação à militância a respeito das ações adotadas nos primeiros dias do novo mandato que contrariaram principalmente o setor sindical do partido e movimento sociais. "Não fazemos reequilíbrio fiscal só por fazer. Fazemos reequilíbrio para manter o nível de emprego e renda", afirmou a presidente.

Já Lula fez uma comparação com o tratamento de um câncer pelo qual passou para defender medidas "duras" e "amargas" que, de acordo com ele, são necessárias para "garantir avanços". Ao citar as sessões de quimioterapia e radioterapia a que teve de se submeter, disse que não houve "nada pior" na vida. "Mas eu era disciplinado e precisava para estar aqui bonitão", brincou.

Em meio a boatos de dificuldade de relação, Lula e Dilma conversaram bastante antes do evento. A presidente e o antecessor, no entanto, não tiveram nenhuma reunião privada e estiveram sempre acompanhados pelo ex-presidente do Uruguai José "Pepe" Mujica ou por outros participantes da cerimônia.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Política de Santo Estevão começa ganhar “contornos” para eleições municipais




Orlando Santiago
Faltando dois anos para as eleições municipais, o cenário político santo-estevense começa ganhar novos contornos. Este é um fato que não acontece apenas em uma região específica, mas também em Ipecaetá, Rafael Jambeiro, Antônio Cardoso e vários outros municípios baianos.

Em Santo Estevão, o atual gestor, Orlando Santiago (PSD), afirma que seu desejo é unificar a política local. Questionado sobre a possibilidade de união com o ex-prefeito Rogério Costa (PT), Santiago não esconde o desejo de que todos se unam. “Com isso nós teríamos uma eleição mais justa e mais honesta”, disse.

Boatos sobre os possíveis nomes para candidato a prefeito e vice já começaram a surgir na cidade. “Na cidade existem vários nomes, espero que esses apareçam”, salientou o prefeito.

Embora o cenário político venha ganhando novos contornos, Santiago conta que sua relação com o vice-prefeito Luciano Braga (PMDB), não mudou nada. “Ele sabe qual a sua função no governo. É uma pessoa que, quando convocado me representa  muito bem, Tem o seu  gabinete e continua  me ajudando”, informou.

Informações do radialista Antônio Rocha