quarta-feira, 31 de outubro de 2018

AMB defende decisões de juízes eleitorais contra atos antifascismos em universidades

AMB defende decisões de juízes eleitorais contra atos antifascismos em universidadesA Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) quer participar do julgamento da possibilidade de intervenção da polícia em universidades federais por atos contra o fascismo. A instituição pediu ingresso no julgamento na condição de amicus curiae. A ação contra a intervenção da polícia foi proposta pela procuradora-geral da República, Raquel Dodge. A ministra Cármen Lúcia, em uma liminar, suspendeu as intervenções nas universidades. O caso será julgado no plenário do STF ainda nesta quarta-feira (31).

A AMB afirma que os juízes eleitorais agiram de forma correta, “aplicando a interpretação prevalecente na jurisprudência das Cortes eleitorais, sem que se pudesse cogitar da violação aos preceitos constitucionais tidos por ofendidos”. A entidade ainda diz que o tema não poderia ser discutido em uma Ação de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF), por se tratar de decisões que podem ser impugnadas através de recursos próprios. De acordo com a lei que regulamenta o uso do instituto, “não é admitida a arguição de descumprimento de preceito fundamental quando houver qualquer outro meio eficaz de sanar a lesividade”.