A presidenciável Marina Silva (Rede) criticou a decisão do magistrado Rogério Favreto de soltar o ex-presidente Lula (PT), que foi contestada ao longo do dia e depois reafirmada, em despacho, pelo juiz.
"A atuação excepcional de magistrado, durante um plantão judicial de fim de semana, não sendo o juiz natural da causa, não deveria provocar turbulências políticas que coloquem em dúvida a própria autoridade das decisões judiciais colegiadas, em especial a do STF", afirmou a ex-senadora, em nota.
Marina, que tem como bandeiras a defesa da Operação Lava Jato e a prisão após condenação em segunda instância, disse acompanhar "com atenção e preocupação o desenrolar" dos acontecimentos.
"O Estado de Direito é pilar da democracia, e a observância às normas e regras processuais é o caminho pelo qual é possível legitimar a proteção jurídica a quem quer que seja", afirmou a pré-candidata.