quarta-feira, 2 de maio de 2018

Lei de Coronel ajuda a proteger as árvores



  
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Elas só fazem o bem: trocam gás carbònico por oxigênio, dão perfume, beleza e sombra. E se pudessem falar, diriam que estão felizes com aprovação de um projeto de lei do deputado Angelo Coronel (PSD) para obrigar a Coelba a fazer a fiação elétrica passar por baixo da terra. Podas absurdas e até crueis ocorrem com frequência, por causa dos riscos da expansão das copas e galhos para a fiação elétrica. Se as árvores, que resistem às motoserras, forem mais bem cuidadas, quem ganhará serão as pessoas que delas se beneficiam, muitas vezes sem mover uma folha para usufruir de seus bons efeitos.  A lei de Coronel tem muito mais impacto que a simples questão do visual horrível dos fios emaranhados, embora este aspecto seja também relevante. Mas apesar dos evidentes ganhos para a cidadania, a luta contra o capital estrangeiro não é fácil. A concessionária ameaça aumentar a tarifa. São cinco anos para concluir o serviço em Salvador.  
Energia - A Coelba foi vendida para o capital espanhol em 1997 na gestão do então  governador Paulo Souto (PFL). Empresa rentável, que empregava mais de 6 mil baianos e tinha muita dificuldade em identificar queixas dos clientes tal a qualidade do serviço prestado. Como de vez em quando ocorre, na história do Brasil, o discurso liberal se impôs, com a proposta absolutamente segura  de que o Estado iria livrar-se de encargos e poderia, assim, investir mais em saúde, educação e segurança. Poucos negócios do mundo podem ser comparados a um monopólio de mercado cujo produto é essencial para a vida das pessoas. É possível até viver sem energia, mas não é nada fácil. Basta verificar como transtorna a vida de uma família enfrentar um destes cortes no fornecimento por atrasos de pagamento de 10 dias por dívidas de R$ 10 ou R$ 15. 
Táxi e Uber: dia de conversa
Em tempos sombrios de ascensão de ideologias contrárias à democracia, nada como um bom encontro para debater livre e abertamente uma questão que interessa a todos. A Comissão de Transportes, Trânsito e Serviços da Câmara Municipal de Salvador realiza amanhã, dia 3, uma audiência pública para discutir a regulamentação dos serviços de táxi e do Uber, transporte solicitado por aplicativo via celular. A atividade acontece no plenário do Edifício Bahia Center, às 14h30. O encontro de táxi e Uber  é iniciativa do vereador Hélio Ferreira (PCdoB):
- Foi pedido da Associação dos Motoristas de Táxi e dos trabalhadores de Uber. 
A lei municipal que proibia o uso do aplicativo foi considerada inconstitucional pelo Tribunal de Justiça da Bahia.
Nas trilhas da agricultura
Lençóis não é só trilha e cachoeira. A cidade mais conhecida da Chapada Diamantina está ampliando  suas energias para atender ao homem do campo. Em vez de burocraticamente aguardar a visita dos agricultores, a prefeitura toma a iniciativa de ir à zona rural para orientar na emissão de Declaração de Aptidão ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar. Com o documento, o agricultor pode vender sua produção para o Programa de Aquisição de Alimentos e Programa Nacional de Alimentos Escolares. Um engenheiro agrônomo foi contratado para ajudar os agricultores, como ocorre nas localidades de Padre Cícero e Riachãozinho. O trabalho exemplar favorece obtenção de crédito junto ao Banco do Brasil e ao Banco do Nordeste.
POUCAS & BOAS
* Trabalhadores da cadeia agropecuária do oeste baiano realizaram ontem  uma manifestação na região central de Barreiras, em defesa dos seus empregos e por maior apoio do Estado e da sociedade civil. Com apitaço, palavras de ordem e faixas, eles defenderam a atividade que gera cerca de 40 mil vagas de empregos diretos e indiretos na região. 
* Em Luís Eduardo Magalhães, o Dia do Trabalhador foi comemorado com a Ação do Bem, no pátio da Escola Onero Costa, e na praça Aldo de Grande, no bairro Santa Cruz.  Durante todo o dia, aconteceram atendimentos e prestação de serviços. Palhaços, aulas de dança, capoeira,  apresentações teatrais e contação de histórias foram algumas das atividades cultura