sexta-feira, 3 de novembro de 2017

Bahia consome meio milhão de rosquinhas por dia, aponta levantamento

Bahia consome meio milhão de rosquinhas por dia, aponta levantamentoA Bahia é um dos cinco estados que mais consomem biscoitos, apontou levantamento recente da Pepsico. De acordo com a empresa, são cerca de 1 bilhão de embalagens vendidas no estado por mês. Somente em relação a rosquinhas, o consumo do mercado baiano chega a 500 mil por dia. O levantamento é fruto de um trabalho que visa reposicionar a Pepsico em mercados estratégicos.  O diretor de marketing de biscoitos Brasil, Tarik Mohallem, explica que o mercado aponta um crescimento, mesmo com a crise e com uma maior tendência em buscar produtos naturais. Na América Latina, são aproximadamente 200 mil biscoitos consumidos por minuto. Tarik acredita que o crescimento no mercado é fruto de um investimento em produtos que permitam ao consumidor chegar a um equilíbrio na alimentação. “Nós temos linhas com produtos mais naturais, nutritivos, que são mais ricos em proteínas. Você precisa buscar soluções pro consumidor que quer cada vez mais ingredientes nutritivos. Então temos redução de até 46% do nível de sódio, cracker com chia, uma linha de tapioca, para falar com esse consumidor que quer algo mais saudável, que busca o equilíbrio na vida”, avalia o diretor. Mohallem acredita que nem mesmo o preconceito que ainda existe em relação aos biscoitos faz com que os brasileiros tirem o produto da lista de compras. “Por mais que exista essa preocupação [em se ter uma alimentação mais saudável], a categoria biscoito continua em 99,7% de todos os lares brasileiros. Por isso procuramos uma solução que permita ao consumidor ter opções: tem um momento de dieta, outro de diversão, ou se quer algo mais nutritivo... São diferentes momentos de consumo”, apontou. “Nós temos a única marca 0% açúcar no mercado, mas que traz sabores como chocolate ou morango, que tendem a ser vistos como mais gostosos. Precisamos dar opções para o consumidor”, completa. Tarik garante que nem mesmo a crise econômica tem atrapalhado o setor: “Até agora nós temos passado por um problema bom, de final do mês estar correndo o risco de ficar sem o produto, com as metas superadas”.